Dois espetáculos no dia 02 de dezembro marcam o início de a CURA – 1ª Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre

A peça “A Mulher Arrastada” e o show com Glau Barros e Pâmela Amaro, no dia 02 de dezembro, colocam em evidência a produção negra na Capital

‘A Mulher Arrastada’, com Celina Alcântara, é uma das atrações. Foto Regina Peduzzi Protskof

De 02 a 07 de dezembro, Porto Alegre será palco para a CURA – 1ª Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre. Espetáculos de teatro, dança, música e performances interativas em plataformas de videoconferência irão apresentar um panorama diverso e plural de artistas que produzem sob as mais variadas linguagens e estéticas.

A realização é da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura, com curadoria dos artistas Silvia Duarte e Thiago Pirajira.

Marcando a abertura da CURA, no dia 02 de dezembro, destacam-se a peça teatral A Mulher Arrastada, na Sala Álvaro Moreyra, às 19h, e o show musical com Pâmela Amaro, alusivo ao Dia Nacional do Samba, no Teatro Renascença, às 21h. Estes dois espetáculos da abertura serão transmitidos pelo YouTube e pelo site da mostra. 

Um dos grandes sucessos do teatro brasileiro, o espetáculo “A Mulher Arrastada“, protagonizada pela premiada atriz Celina Alcântara, é uma montagem independente idealizada pelo seu autor, o dramaturgo Diones Camargo, em parceria com a encenadora Adriane Mottola, fundadora da Cia. Stravaganza, e a atriz Celina Alcântara (cofundadora do UTA – Usina do Trabalho do Ator), e que conta com renomados artistas de diversas áreas. Vencedora dos Prêmios Braskem Em Cena 2018 de Melhor Espetáculo e Melhor Atriz, esta elogiada peça-manifesto vem percorrendo importantes mostras das artes cênicas no Brasil e no Exterior. 

Cláudia Silva Ferreira – mulher negra, pobre, 38 anos, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos – é brutalmente alvejada pela Polícia Militar ao sair de casa no Morro da Congonha (RJ) para comprar pão para sua família. Após, seu corpo é atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida em meio ao tráfego da capital fluminense sob o olhar horrorizado de motoristas e pedestres. Entrelaçando fato verídico e ficcional, esta peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que durante a cobertura jornalística do caso foi aos poucos apagados: o seu nome, elemento este que foi substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “Mulher Arrastada”.

O segundo espetáculo da noite é alusivo ao Dia Nacional do Samba e destaca a cantora e compositora Pâmela Amaro e a cantora Glau Barros. A apresentação será transmitida ao vivo, em formato de live, a partir das 21h pelo canal do YouTube, direto do Teatro Renascença.

Pâmela Amaro tem se destacado pelas criações autorais que abordam o feminino, o amor, as lutas insurgentes e a ancestralidade africana. Artivista e múltipla nos talentos, ela tem trilhado sua trajetória com dedicação ao teatro, à música e à afirmação das negritudes.

Glau Barros é cantora, atriz e desenvolve uma intensa e permanente carreira profissional desde 1990 na música, no teatro e no audiovisual. Em junho de 2019 lançou, no Theatro São Pedro, o CD Brasil Quilombo, no qual interpreta sambas de compositoras e compositores gaúchos, além de releituras de consagradas canções do gênero. O álbum, que recebeu quatro indicações para o Prêmio Açorianos 2020, foi considerado pelo jornalista e crítico musical Juarez Fonseca o melhor CD de samba lançado no RS nos últimos tempos.

Neste encontro inédito entre as duas cantoras no primeiro dia da CURA, em formato de roda de samba, elas irão celebrar sambistas, compositores e compositoras, amantes desta manifestação cultural afro-brasileira tão importante no País. Glau apresentará algumas canções do álbum Brasil Quilombo e Pâmela antecipa canções do seu primeiro EP, em fase de finalização, como a canção “Veneno do Café“, entre outras.

Ambas artistas transitam entre as artes cênicas e os musicais presenteando o público com a festividade do samba por meio de suas vozes e estilos marcantes. Estarão acompanhadas dos músicos Silfarney, Alexsandra Amaral e Wagner Barcelos.

Sobre a Mostra

A cura que pensamos tem a ver com os movimentos necessários para a evolução. Para a cura de uma ferida é necessário estancar o que consome a carne, cessar a dor e sua causa. Após, é necessário limpar, lavar e tratar com os unguentos, ervas, magias, feitiçarias: tecnologias ancestrais de cuidado e continuidade. Diante da cura o corpo fraturado se levanta e reconstitui sua dignidade no presente para a criação do futuro“, afirma o Manifesto da Mostra.

A Mostra CURA apresenta em sua primeira edição as produções de artistas da cidade e de outros territórios do Brasil, marcando a presença e a potência nas Artes Cênicas da atualidade. Produções de artistas que discutem temas ligados às questões e desejos individuais ao mesmo tempo em que tocam e aprofundam debates de ordem coletiva, como a luta antirracista, o racismo, a fabulação de futuros positivos e a celebração da vida.

Teatro, dança, performance, processos híbridos, conversas, axé, ebós, dengos, organização, festa: tudo está posto ao mesmo tempo. As produções da Mostra CURA propõem pensar as contra colonizações cênicas e apontam modos futuros para os processos de criação. Um tempo pautado pelas experiências negras.

FICHA TÉCNICA DA MOSTRA CURA:

Direção geral e curadoria: Silvia Duarte e Thiago Pirajira
Produção: Ju Barros e Túlio Quevedo
Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu Consultoria Integrada de Marketing
Mídias e redes sociais: Daniele Rodrigues
Design gráfico: Aline Gonçalves
Audiovisual: Macumba Lab.
Registro Fotográfico: Josemar Afrovulto

Realização: Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura de Porto Alegre

SERVIÇO:

Data: 02 de dezembro, quarta-feira
Hora: 19h – “A Mulher Arrastada”, com Celina Alcântara.
Duração: 50 minutos. Classificação: 12 anos

Hora: 21h – Samba com Glau Barros e Pâmela Amaro, em comemoração ao Dia Nacional do Samba.
Duração: 45 minutos. Classificação: Livre

Transmissão pelo YouTube e pelo Site:
https://mostracura.com.br/

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Facebook: https://www.facebook.com/mostracura
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A Mostra Cura é uma realização da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura de Porto Alegre.

Quatro noites com Monique Brito, em dezembro, no Teatro do Centro Cultural Santa Casa

Em fevereiro deste ano, a cantora e compositora Monique Brito lançou seu single com duas faixas autorais, “Preto Amor” e “Filha do Sol“, e disponibilizou-os no formato videoclipe, com direção de Luis Ferreirah, em todas as plataformas digitais

Monique Brito: uma das novas revelações da música no RS. Foto: Luis Ferreirah

Em novembro último, “Filha do Sol” foi selecionado para participar do 1° Festival Cinema Negro em Ação, da Secretaria de Estado da Cultura, e foi exibido pela TVE e Netflix (também disponíveis no canal do YouTube da artista). A pandemia a fez adiar o projeto de lançamento do primeiro álbum, mas não o desejo de estar junto ao seu público. Esse aguardado encontro ocorre de 4 a 6 de dezembro, no show virtual Filha do Sol – Ardente, gravado no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa.

Os ingressos estão disponíveis na plataforma do Sympla (confira preços no “Serviço”).

No show, ela estará acompanhada de Calil Souza (teclado/piano), Fausto Martins (violão/guitarra), Fabio Klein (baixo), Daniel Schumann (bateria) e Anderson Moreira (percussão).

Monique Brito vem se apresentando em importantes palcos do Rio Grande do Sul, deixando sua marca de inegável originalidade. Demonstrando domínio de seus recursos vocais, ela concilia tons agudos, médios e graves com profunda desenvoltura, provocando a imediata adesão da plateia. Além de cantar, ela compõe e arranja suas composições e se faz acompanhar ao violão.

Filha do Sol – Ardente busca traduzir a proposta lítero-musical da cantora e compositora, profundamente ligada ao feminino, aos elementos da natureza e à ancestralidade de matriz africana. O show traz em sua sonoridade e estética referências de samba, soul e ritmos de matriz africana, exaltando a afetividade, o feminino e o afeto. O astro-rei, figura central e elemento recorrente em suas letras, tem um papel determinante nos processos internos da artista, conduzindo-a ao entendimento de sua ancestralidade, identidade, pertencimento, negritude. Como fruto de seu tempo e deste ecossistema, Monique Brito condensa um universo de informações e influências em sua poética sonora, marcada por diversos elementos da contemporaneidade.

Sobre Monique Brito

Cantora, compositora, violonista e professora de música, Monique Brito, nasceu na Bahia em 1996, mas reside em Campo Bom-RS, filha de mãe baiana e pai gaúcho. Aos oito anos ganhou o primeiro violão e desde então nunca mais parou. Na adolescência, veio a busca pela sua identidade, que seria algo muito além da estética vocal: o estreitamento da ligação afetiva com suas origens, enquanto mulher negra e nordestina. Na sonoridade de seu trabalho, traz referências de samba, soul, black music e ritmos de matriz africana. Em suas composições, Monique fala sobre identidade, pertencimento, negritude; exalta a afetividade, a ancestralidade e o amor. Enquanto ser em constante mudança, está sempre atenta aos seus processos internos.

Tem feito shows em eventos e casas de prestígio na Região Metropolitana de Porto Alegre. Em março de 2019 participou do Sofar Sounds POA e em outubro se apresentou na 37ª Feira Regional do Livro de Novo Hamburgo. No dia 20 de fevereiro de 2020, no Café Fon Fon, em Porto Alegre, lançou seu single com duas faixas, “Preto Amor” e “Filha do Sol“, com seus dois videoclipes, disponíveis em todas as plataformas. O clipe “Filha do Sol” , dirigido por Luis Ferreirah, foi selecionado para o 1° Festival Cinema Negro em Ação, da Secretaria de Estado da Cultura. Atualmente, finaliza seu primeiro álbum, produzido de forma independente, que terá direção de Calil Souza.

SERVIÇO:

O Quê: Filha do Sol – Ardente. Show com Monique Brito e banda
Quando: De 03 de a 06 de dezembro de 2020, de quinta-feira a domingo, às 20h
Onde: Canal do CHC Santa Casa no YouTube

A exibição ocorre pelo canal do CHC no YouTube, nos dias 03, 4, 5, e 6 de dezembro, a partir das 20h. O link será disponibilizado através da plataforma Sympla.

Quanto: Adquira seu ingresso e contribua com uma causa! Veja como:

Ingresso “básico”: R$ 10,00. Você acessa o link por até 72 horas.

Ingresso “A Arte não pode parar”: R$ 50,00. Esse é o valor sugerido para acessar o link e fazer uma contribuição extra para os grupos que se dispõem a seguir trabalhando, movimentando a cultura e disseminando a arte.

Assessoria de Imprensa:
Silvia Abreu

A Cura – 1ª Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre será lançada quarta-feira (18)

Será lançada na próxima quarta-feira, dia 18 de novembro, A CURA – Iª Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre. Idealizada pelos artistas Silvia Duarte e Thiago Pirajira, a iniciativa oferecerá ao público um panorama das artes cênicas local.

Foto Bruno Gomes

A CURA irá ocorrer de 02 a 07 de dezembro e dará acesso gratuito a toda à programação, composta por espetáculos de teatro, dança, música e performances interativas em plataformas de videoconferência, apresentando um espectro diverso e plural de artistas que produzem sob as mais variadas linguagens e estéticas.

A realização é da Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura. O lançamento é marcado pela apresentação das redes sociais do projeto.

A cura que pensamos tem a ver com os movimentos necessários para a evolução. Para a cura de uma ferida é necessário estancar o que consome a carne, cessar a dor e sua causa. Após, é necessário limpar, lavar e tratar com os unguentos, ervas, magias, feitiçarias: tecnologias ancestrais de cuidado e continuidade. Diante da cura o corpo fraturado se levanta e reconstitui sua dignidade no presente para a criação do futuro“, afirma o Manifesto da Mostra.A CURA – I Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre surge em um contexto pandêmico, no qual as feridas que já existiam se ampliam e dinamizam, afirma a atriz e produtora Silvia Duarte.

Nesse sentido, a iniciativa se insurge como o cuidado necessário para o fortalecimento da dignidade negra nas disputas artísticas cênicas. Um evento proposto por e para artistas negras e negros, com o intuito de celebrar e mapear as produções e os corpos que produzem o antídoto contra a doença colonial, por meio da arte” complementa o ator e diretor Thiago Pirajira. para além de uma visão racista sobre identitarismo, se configura como um espaço de legitimação de novas narrativas no cenário artístico.

A CURA – I Mostra de Artes Cênicas Negras de Porto Alegre surge em um contexto pandêmico, no qual as feridas que já existiam se ampliam e dinamizam” afirma a atriz e produtora Silvia Duarte.

Nesse sentido, a iniciativa se insurge como o cuidado necessário para o fortalecimento da dignidade negra nas disputas artísticas cênicas. Um evento proposto por e para artistas negras e negros, com o intuito de celebrar e mapear as produções e os corpos que produzem o antídoto contra a doença colonial, por meio da arte” complementa o ator e diretor Thiago Pirajira. Para além de uma visão racista sobre identitarismo, se configura como um espaço de legitimação de novas narrativas no cenário artístico.

Como diretor do Porto Alegre em Cena percebo a necessidade e, ao mesmo tempo, a impossibilidade de um único festival abranger com profundidade tantas questões urgentes, tantas vozes brilhantes, tantos pensamentos contemporâneos. Foi daí que surgiu a vontade de criar, em Porto Alegre, pela Secretaria Municipal da Cultura, um festival da cidade que reunisse uma programação que pudesse mostrar melhor a potência e a subjetividade de artistas negra/os brasileira/os” justifica o coordenador de Artes Cênicas da Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Fernando Zugno. “Estou muito feliz de poder, de alguma forma fazer, parte desse movimento e ajudar a realizar a mostra Cura. Que seja a primeiro de uma mostra duradoura e anual” comemora.

Teatro, dança, performance, processos híbridos, conversas, axé, ebós, dengos, organização, festa: tudo está posto ao mesmo tempo. As produções da Mostra A CURA propõem pensar as contra colonizações cênicas e apontam modos futuros para os processos de criação. Um tempo pautado pelas experiências negras.

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FICHA TÉCNICA:

Direção geral e curadoria: Silvia Duarte e Thiago Pirajira
Produção: Ju Barros e Túlio Quevedo
Assessoria de Imprensa: Silvia Abreu Consultoria Integrada de Marketing
Mídias e redes sociais: Daniele Rodrigues
Design gráfico: Aline Gonçalves
Audiovisual: Macumba Lab.

Registro Fotográfico: Josemar Afrovulto

Realização: Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura de Porto Alegre

Apoio: Plataforma Plus | Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas (PPGAC-UFRGS)

Informações para Imprensa:
Silvia Abreu

Orquestra de Flautas Transversas do Ipdae lança seu primeiro CD neste sábado, 14 de novembro

Orquestra de Flautas Transversas do Ipdae comprova a maturidade do método de ensino da instituição. O repertório apresentado em seu primeiro álbum, que será lançado neste sábado (14) deve surpreender pela diversidade e riqueza de timbres.

Foto: Juliano Blotta

Desde 2014, a Orquestra de Flautas Transversas do Instituto Porto-Alegrense de Arte- Educação (OFT-IPDAE) vem conquistando espaço no cenário musical, apresentando-se em importantes palcos de Porto Alegre e diversas cidades do Rio Grande do Sul. Regida pelo professor e flautista Ademir Schmidt, a OFT-IPDAE vem se consolidando, a cada nova apresentação, como conjunto de excelência em sua especialidade.

Neste próximo sábado, dia 14 de novembro, às 20h, a OFT dá um passo decisivo em direção à sua maturidade musical, quando realiza o concerto de lançamento de seu primeiro álbum fonográfico. O concerto gravado no Teatro do Centro Histórico-Cultural Santa Casa terá transmissão pelo canal do youtube e pelo instagram do Ipdae e também pelo canal do youtube da Fundação Ecarta, que apoia o projeto. O CD obteve financiamento do Fundo Municipal de Apoio à Produção Artística e Cultura (Fumproarte).

O repertório que OFT-IPDAE apresenta em seu primeiro registro fonográfico deve surpreender pela diversidade e riqueza de timbres, antecipa Ademir Schmidt, que assina a regência e a coordenação artística da orquestra. A seleção é diversificada e inclui compositores eruditos, como Beethoven, Bach, Albinone, Liszt, Pachelbel, Bizet, e populares como Pixinguinha, Ary Barroso e Zequinha de Abreu, entre outros.

Segundo Ademir Schmidt, “as composições deverão agradar em cheio pela brasilidade feérica, mas, também, pela universalidade“. Obras de grande apelo popular como Tico- tico no Fubá (Zequinha de Abreu), Aquarela do Brasil (Ary Barroso) e Carinhoso (Pixinguinha) brilham ao lado de clássicos como Serenade for Strings (Anton Dvorak), Farândole (Georges Bizet), Cânon em D (Johann Pachelbel), Marcha Turca (Beethoven) e Revê D’Amour (Franz Liszt).

A OFT foi criada, inicialmente, com um cunho essencialmente pedagógico, com o objetivo de possibilitar aos alunos da classe de Flauta Transversal do IPDAE fazer e executar música em grupo e terem acesso ao funcionamento de uma orquestra” explica Ademir Schmidt, que assina a coordenação artística da orquestra. A intenção do maestro, à época, era possibilitar aos alunos um aprendizado que passasse pelo conhecimento da importância do maestro, da execução uniforme e do respeito à distintas vozes, permitindo, deste modo, que o participante assimilasse questões hierárquicas pertinentes ao funcionamento de uma orquestra.

Ao longo destes seis anos, Ademir Schmidt pode ensejar e acompanhar a evolução da orquestra e de seus integrantes. “Estes jovens mostraram grande potencial e cresceram junto com o trabalho da OFT e, hoje, já temos flautistas formados como bacharéis, mestres, enfim, mostrando toda sua sensibilidade e amor pela flauta, instrumento que passou a fazer parte das suas vidas a ponto de terem se tornado profissionais da música” celebra.

A OFT tem participado de eventos importantes no Estado. Entre as diversas apresentações, ressalta-se a sexta e a sétima edição do Encontro Estadual de Flautistas do Rio Grande do Sul, em 2015 e 2016; a Bienal de Arte-Cidadania, realizada pela Universidade Federal de Pelotas, em 2015, bem como da Noite dos Museus e do 45° Festival Internacional de Folclore de Nova Petrópolis, ambas em 2017, entre outros eventos.

Escola de Música IPDAE educa incluindo

Ancorando a realização do primeiro registro fonográfico da Orquestra de Flautas (OFT) IPDAE está a Escola de Música IPDAE. Fundada em 2006, a Escola de Música IPDAE tem como objetivo promover a educação musical de crianças, adolescentes e jovens e contribuir no processo de inclusão sociocultural da comunidade. Atende 250 alunos oferecendo os cursos de flauta doce, flauta transversa, violino, viola, violoncelo, piano, contrabaixo, canto coral e teoria musical, além de contar com diferentes grupos musicais. Os cursos são ministrados por profissionais com formação específica ao instrumento que lecionam e com um programa de educação continuada com oito anos de duração.

Sobre o IPDAE

Localizado na cidade de Porto Alegre, no Bairro Lomba do Pinheiro, o Instituto Porto- Alegrense de Arte-Educação (IPDAE) foi fundado em 1998. É uma associação sem fins lucrativos e reúne a Biblioteca Leverdógil de Freitas, a Escola de Música com diferentes grupos artísticos (Orquestra Jovem, Orquestra de Flautas Transversas, o Coro Infantil e o “Vox Habilis” Coro Jovem), o Museu Comunitário da Lomba do Pinheiro e o Memorial da Família Remião. As ações desenvolvidas pelo IPDAE propõem o acesso à leitura, à musica, à arte e à cultura, como instrumentos mediadores na formação do indivíduo. O IPDAE tem na direção executiva a administradora Fátima Flores, além de um quadro de colaboradores e apoiadores.

Sobre Ademir Schmidt

Ademir Schmidt, iniciou seus estudos com o saudoso músico e professor Davi Rosa. É Bacharel em Flauta Transversal pelo Instituto de Artes da UFRGS. Estudou e se formou na Escola de Música da OSPA. Participou de diversos seminários, nos quais teve aulas com flautistas renomados como: Alain Marrion, Michael Faust, Michael Titt, Angelita Floyd, Felix Renggli, Sato Moughalian, Toninho Carrasqueira, Celso Woltzenlogel, entre outros. Como flautista atuou ao lado de grandes artistas e instrumentistas como: Fred Mills, Brett Shuster, André Henry, Masanobulkeiya, Olinda Allesandrini, Laura de Souza, Hique Gomes, Renato Borguetti, Carlitos Magallanes, Doly Costa, César Passarinho, Daniel Torres. Tocou nas Orquestras Sinfônica do SESC, na Orquestra de Sopros de Novo Hamburgo e Orquestra de Sopros Eintracht, além de algumas participações com a Orquestra da OSPA, Sinfônica da UCS e diversas outras participações em grupos populares. Atualmente, atua como professor de Flauta no Instituto de Educação Ivoti (Ascarte), Casa da Música Sinodal, Instituto Porto Alegrense de Arte Educação (IPDAE) e como maestro da Orquestra de Sopros Eintracht, Orquestra Sinfônica Jovem Ivoti, Orquestra Jovem IPDAE e Orquestra de Flautas Transversas IPDAE.

Orquestra

Rafael Marques (flauta em Dó e piccolo)
João Pedro Germano Pagliosa (flauta em Dó)
Sthevan dos Santos (flauta em Dó)
Bruno dos Santos (flauta em Dó)
José Vitor Rodrigues Bulso (flauta em Dó)
Luciano Gularte Corrêa (flauta em Dó e flauta em Sol)

Músico convidado:
André Luis Franco (Percussão)

Ficha Técnica

Direção e Coordenação Artística: Ademir Schmidt
Produção Executiva: Elenice Zaltron
Assessoria de Comunicação: Silvia Abreu
Fotografia: Juliano Blotta
Projeto Gráfico: Clemente
Design Gravado no Estúdio Dreher Ltda.
Técnico de Som/Mixagem/Masterização: Thomas Dreher
Financiamento: Fumproarte

Vendas:
O CD poderá encontrado na lojinha da Fundação Ecarta (Av. João Pessoa, 943, bairro Farroupilha), em Porto Alegre-RS, ao preço de R$ 25,00.

Luana Fernandes lança videoclipe nesta sexta-feira (06) nas plataformas digitais

Cantora e compositora gaúcha escolheu a paisagem marítima de Floripa como locação para o clipe ‘Nau‘, nona faixa do CD ‘Lua de Outubro‘, recém-lançado.

Foto: Irê

Luana Fernandes lança, nesta sexta-feira, dia 06 de novembro, no seu canal do youtube, seu mais novo videoclipe, Nau, nona faixa do CD “Lua De Outubro“, álbum de estreia da cantora e compositora gaúcha, recentemente lançado.

A música composta por Ricardo Cordeiro inspira o clipe produzido por Luana Fernandes e Júlia Bittencourt, com direção de Irê e edição de Luis Ferreirah.

Por motivos de trabalho, Luana esta dividindo seu tempo entre Porto Alegre e Florianópolis. Por isso, a ideia de gravar Nau aproveitando esta estadia perto do mar.

Quem assina o clipe é Irê, diretor e documentarista baiano, com trabalhos nos últimos anos para o Grupo FOX e Disney. Recém-chegado na ilha, ele gostou do trabalho de Luana e cedeu sua participação no projeto. O projeto tem financiamento do edital da Secretaria da Cultura através do FAC Digital + Feevale.

Ricardo Cordeiro, produtor musical do álbum de Luana Fernandes, explica as motivações para a criação da música: “Nau foi uma música composta por mim especialmente para o primeiro espetáculo autoral de Luana. Surge de uma reflexão com dois amigos em Camaquã sobre a origem das palavras: do saber, sapiência, sobre pessoas sem sabor (sem sal). Diante disso fiz esta música pra ela, pensando nela, sobre a vinda ao mundo, o que trazemos de saber, sabor, e o que adquirimos ao longo da vida e que escolhas tomamos.

Tenho muito carinho por esta composição do Ricardo, geralmente me emociona interpretá-la, pois são muitos sentimentos que vêm à tona” comenta Luana. “Também se refere aos processos, as escolhas, as entregas que fazemos ao longo da vida. E, no fim, as decisões mais acertadas são aquelas que fazemos com o coração” conclui.

SERVIÇO:
Música “Nau”, de Ricardo Cordeiro
Álbum Lua De Outubro

Producão: Luana Fernandes e Júlia Bittencourt
Direcão: Irê
Montagem: Luis Ferreirah
Figurino: Afora
Beleza: Leandro Dos Reis
Fotos: Irê

Informações para Imprensa:
Silvia Abreu

Estratégias de Comunicação e Marketing para projetos Culturais

Silvia Abreu lança o projeto “Estratégias de Comunicação e Marketing para Projetos Culturais”.

São 6 video-aulas disponibilizadas em seu Canal no YouTube, o projeto foi contemplado no edital FAC Digital RS, com apoio da Secretaria da Cultura do RS, Universidade Feevale e Feevale Techpark.

01 – Fundamentos de Comunicação e do Marketing – https://youtu.be/vav7dlCCqFo
02 – Estratégia de Comunicação e Marketing para Projetos – https://youtu.be/pfaxpDnbfPA
03 – Diferentes Mídias de Comunicação – https://youtu.be/U7NYXRsoW7M
04 – O Release – https://youtu.be/wTajKcpOhzY
05 – O que é Rede Social ? – https://youtu.be/4a3ZeBni2Bk
06 – As Redes Sociais Mais Engajadas – https://youtu.be/h03GKdjwKas

Sobre a autora do projeto:
Silvia Abreu possui graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Pós-graduada em Administração e Organização de Eventos pelo Centro Universitário Senac São Paulo. Especialista em Produção e Gestão Cultural. É docente no Curso de Produção Cênica nas Faculdades Monteiro Lobato em Porto Alegre. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Relações Públicas, Propaganda e Marketing, atuando principalmente nas seguintes sub-áreas: divulgação e produção de espetáculos musicais, teatrais, de dança, circo e artes visuais. Realiza Assessoria de Imprensa para grupos de teatro, música, dança e galerias de arte. Atua em rádio, realizando produção de programas musicais.

Luana Fernandes lança seu primeiro álbum no dia 16 de outubro

Luana Fernandes define “Lua de Outubro” como a síntese de uma trajetória artística iniciada ainda criança em Camaquã, sua terra natal, sob o olhar carinhoso dos pais, parentes e amigos.

Ao longo da adolescência, foi afirmando esta vocação, marcada por uma constante presença em festivais pelo Interior do Rio Grande do Sul e na vida cultural de sua cidade. Aos 28 anos, dona de uma voz e estilo marcantes, Luana vem ganhando destaque na cena musical de Porto Alegre, onde atualmente reside, e busca afirma-se artisticamente. Em outubro de 2019, participou do Festival de Música de Porto Alegre, classificando uma canção autoral, e em dezembro foi escolhida a Cantora 2019 – Prêmio Vitor Mateus Teixeira – concedido pela Assembleia Legislativa do RS aos destaques da cultura gaúcha, consolidando uma trajetória cultural que teve início em 2009. No próximo dia 16, sexta-feira, Luana lança seu primeiro álbum em live que será transmitida pelas suas redes sociais (confira no “Serviço”).

“Lua de Outubro é o meu primeiro álbum e o resultado de todo um percurso reunido” sintetiza Luana Fernandes. Apresenta 14 canções de diversos períodos de sua trajetória e mais uma faixa bônus, uma música/poema que ela declama. “Têm músicas do começo de minha carreira, de um tempo em que eu não era compositora, e da minha fase recente, autoral. Tem músicas de Catulo Fernandes, meu pai; de Ricardo Cordeiro, produtor e diretor musical do disco, e de minha autoria. A canção-título, composta por meu pai, é uma das mais antigas do repertório e é um pouco de mim, pois fala do meu signo (sou libriana), de astrologia, das fases lunares, temas que me interessam e tem influência real em minha vida”, comenta.

Musicalmente, Luana Fernandes transita pela MPB, pop e soul, entre outros gêneros que mergulham nestas vertentes, evidenciando um vínculo com a poesia modernista nos versos que compõe. As letras refletem seus vários momentos e toda a sua subjetividade, em que o cotidiano, as questões do feminino, a fragmentação, a busca por uma identidade própria e por uma linguagem brasileira se fazem presentes. “Quando me perguntam sobre o meu estilo de música, eu costumo defini-lo como MPB, mas numa visão mais contemporânea”, resume.

Em “Lua de Outubro”, Luana Fernandes deixa isso explícito, fincando raízes na MPB, mas sem deixar de absorver elementos de outros gêneros, tomando para si diversas características, como guitarras com multi-efeitos, baterias eletrônicas, pitadas de flamenco, percussões afro e temas que nos levam ora para o acústico dos violões, ora para o soul. Esse emaranhado de sons associado à voz límpida e à interpretação vibrante de Luana se transforma numa sonoridade contemporânea e poética, não datada, que é, também, a pura música popular brasileira.

Ciclos

Ao lançar seu álbum de estreia, Luana faz uma imersão em sua trajetória artístico-musical e recria canções que a acompanham desde o princípio, transformando e amadurecendo antigas melodias. A artista ainda apresenta músicas inéditas e sua identidade como compositora transparece em letras que retratam a sua verdade, o seu modo de enxergar o mundo, “ora leve e cotidiano, ora profundo e incerto”, como ela mesma o define. Este trabalho é nascimento, percepção feminina revelada na gravação do primeiro trabalho de estúdio da cantora. Canções que delimitam, assim feito a lua, a conclusão de uma fase e o (re)começo de um novo momento, em que letra e melodia conjugam o mesmo tempo… tempo de cantar.

“Assim como as fases da lua, este álbum também reflete os vários ciclos da minha vida e representa um amadurecimento dos meus vários processos, enquanto artista e compositora. Nesse percurso autoral, pude contar com a forte presença do músico e compositor Ricardo Cordeiro, que assina a produção e a direção musical do meu trabalho. Ele participa de quase todas as faixas do disco, como violonista, arranjador, além de dividir algumas parcerias musicais comigo”, afirma Luana.

Luana explica que quis incluir uma pegada mais eletrônica em algumas canções e, por isso, a presença da bateria do Fernando Sefrin se fez vital. “Eu também queria algumas experimentações e por isso convidei o Lorenzo Flach. Com sua guitarra, ele conseguiu dar esta contemporaneidade que eu tanto desejava para o meu trabalho. Mas também quero ressaltar algumas canções. Tem uma faixa que é muito importante e pela qual eu tenho muito carinho. Chama-se “Mulher África”. É uma canção que veio no instinto e no fluxo de minha fase de descobrimento como mulher negra. É uma homenagem à minha mãe, às minhas tias e primas”. Nesta canção, ela destaca a participação do Bruno Coelho, na percussão, e do Gabriel Romano, na gaita, que imprimiram uma pegada mais afro. “E a bateria do Sefrin entrando junto criou uma atmosfera muito bacana”, acrescenta.

“Lua de Outubro” foi mixado e masterizado por Amaro Neto e gravado no Estúdio Gerald Flach, ao longo de 2019. O álbum foi viabilizado com financiamento da Secretaria Municipal da Cultura e Prefeitura de Porto Alegre, por meio do edital Geraldo Flach. A produção visual é fruto de duas mulheres artistas, com direção de arte de Edinara Patzlaff e fotografia de Beta Iribarrem. Apresenta 15 faixas, com letras assinadas por Luana Fernandes em parceria com Ricardo Cordeiro e o poeta e escritor Catullo Fernandes. Além de um poema musicado de Fernando Pessoa e uma canção de Barbosa Lessa. Na banda, o auxílio luxuoso dos músicos Douglas Vallejos (sax/harmônicas), Fernando Sefrin (bateria), Gabriel Romano (acordeon), Ricardo Cordeiro (violão/baixo), Lorenzo Flach (guitarra), Gisa Haas (teclado), Roberta Campos (castanholas), Risomá Cordeiro (contrabaixo), Bruno Coelho e Lu Mello (percussão) e Amaro Neto (programação eletrônica, sons incidentais e guitarra).

Parte da renda arrecadada com a comercialização dos CDs irá reverter para a Rede de Atenção à Mulher (RAM), organização ligada a Secretaria Especial da Mulher, Trabalho e Desenvolvimento Social de Camaquã, que luta pela igualdade de direitos, pelo respeito e pela valorização do trabalho das mulheres (http://www.facebook.com/ramcamaqua1)

Trajetória

Ao longo destes 10 anos em constante movimento, Luana Fernandes ganhou experiência e maturidade. Seu canto já foi ouvido em feiras de livro, teatros do Sesc, pubs e casas culturais de diversas cidades do Estado. Produziu o DVD autoral “FéMenina” gravado na Casa de Cultura Mario Quintana em Porto Alegre. Participou de festivais gaúchos, entre eles o premiado Festival Mar em Canto e o nacional FUNMUSIC, onde representou o Estado na semifinal, em São Paulo. Além do projeto autoral Lua de Outubro, a cantora integra o espetáculo “A poesia jogada num Canto” (poemas musicados de Fernando Pessoa e Mario Quintana).

SERVIÇO:


Redes:
https://instagram.com/luanafernandescantora
http://facebook.com/luanafernandescantora

FICHA TÉCNICA DO CD:
Músicos:
Douglas Vallejos (sax/harmônicas)
Fernando Sefrin (bateria)
Gabriel Romano (acordeon)
Ricardo Cordeiro (violão/baixo/vocais)
Lorenzo Flach (guitarra)
Gisa Haas (teclado)
Roberta Campos (castanholas)
Risomá Cordeiro (contrabaixo)
Bruno Coelho (percussão)
Lu Mello (percussão)
Amaro Neto (programação eletrônica, sons incidentais e guitarra).

Produção: Luana Fernandes
Produção e Direção Musical: Ricardo Cordeiro
Mixagem e Masterização: Amaro Neto
Direção de arte: Edinara Patzlaff
Fotografia: Beta Iribarrem
Produção Executiva: Lizandra Moraes

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

AfroEntes faz sua primeira live-show neste sábado

Com repertório autoral, a banda gaúcha mescla a tradição de matriz africana com a sonoridade contemporânea em um resultado empolgante.

A banda AfroEntes realiza a sua primeira live-show neste sábado, dia 10 de outubro, às 20h, dentro do projeto Isolamento Saudável do Sindibancários.

A transmissão será pelo canal do youtube.

No programa, estão canções autorais do coletivo formado por Nina Fola (voz e percussão), Nilson Tòkunbò (baixo, cavaquinho, vocais) e Eduardo Pacheco (percussão). O repertório é composto, basicamente, por canções autorais, mesclando a tradição de matriz africana com a sonoridade contemporânea, em temas dançantes, reflexivos e afirmativos.

Segundo seus integrantes, o que motiva a existência da banda é a possibilidade de contribuir para a visibilidade da representação negra no cenário cultural gaúcho, buscando elementos da presença afro, onde ela se encontra. A afirmação da positividade do legado do povo negro e a sua real importância na construção cultural e artística gaúcha, brasileira e mundial são metas individuais e coletivas do AfroEntes.

Sobre a banda

A banda AfroEntes surgiu em 2015 em Porto Alegre/RS, resgatando um trabalho iniciado no ano de 2000, com a proposta de tocar a música negra em seus variados estilos, com referência na cultura afro-gaúcha. Em sua primeira formação contava com Nina Fola, Nilson Tòkunbò e Vladimir Rodrigues, que saiu do grupo no final de 2018. Atualmente, integra a formação o percussionista Eduardo Pacheco.

O trabalho do grupo tem fundamento nos ritmos populares, urbanos e rurais, profanos e religiosos, como o suingue, samba, samba de roda, reggae, ijexá, congadas, alujás, salsa, entre outros, e em composições próprias ou de autores que estão por aí e também dos que já se foram, para que sejam reverenciados e vivenciados.

O AfroEntes marcou presença em vários espaços culturais de Porto Alegre, como o Ponto de Cultura Africanamente, Sopapo Poético, AfroSul-Odomodê, Fórum Social Temático, Semana da Consciência Negra no Largo Zumbi dos Palmares, e também em bares, feiras, terreiros e escolas.

Em setembro de 2016, a banda apresentou o show “Fortaleça seu axé”, na Sala Álvaro Moreyra, em Porto Alegre, o primeiro em uma sala teatral, com repertório totalmente autoral, que contagiou o público presente. Em novembro de 2016, fez o show de encerramento da Virada Cultural de Pelotas/RS, um dos maiores eventos artísticos do sul do Estado. Em julho de 2017, realizou show no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mario Quintana e em julho do mesmo ano lançou seu primeiro EP no Teatro Renascença, além de ter realizado shows no Sintrajufe e no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo. Em 14 de novembro de 2018, participou do projeto Som do Salão, no Salão de Atos da Reitoria da Ufrgs.

Mais informações sobre o grupo, acesse o Facebook da banda.

SERVIÇO:

O Quê: AfroEntes, atração do projeto Isolamento Saudável do Sindibancários
Quando: Dia 10 de outubro de 2020, sábado, às 20h
Transmissão pelo canal do youtube.

Outras informações:
Duração do show: 60 min
Classificação etária: livre
Foto: Aline Silveira
Realização: AfroEntes

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Duca Leindecker encerra o projeto Mistura Fina – Música para Fugir do Trânsito

Para fechar a série de espetáculos virtuais que caracterizaram a presente edição do projeto Mistura Fina – Música para Fugir do Trânsito, o curador Arthur de Faria convidou o cantor e compositor Duca Leindecker, que se apresenta na próxima quinta-feira, dia 27 de agosto. Ao longo desta segunda edição do projeto apresentaram-se 40 atrações musicais.

A transmissão é feita pelo link: www.facebook.com/misturafinamusica/, a partir das 18h30min. A iniciativa leva a assinatura da Fundação Theatro São Pedro, da Associação dos Amigos do Theatro São Pedro, produção da Primeira Fila Produções, financiamento do Pró-Cultura RS e patrocínio da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul – SULGÁS.

Em versão solo, no melhor estilo voz e violão, Duca Leindecker exibe os seus maiores sucessos. O cantor iniciou a sua carreira aos 13 anos. Aos 15, foi eleito pela crítica especializada o melhor guitarrista do Estado, e com 18, gravou o seu primeiro disco solo e, logo depois, formou a banda Cidadão Quem. Com a banda, o cantor gravou sete CD’s, um DVD, fez mais de mil apresentações pelo País, incluindo um show na terceira edição do Rock in Rio, e quatro Prêmios Açorianos de Música.

Crédito: Ricardo Kaun

Sobre o Mistura Fina

A programação Mistura Fina – Música para Fugir do Trânsito encontrava-se em plena execução da sua segunda edição, desde 2019, cumprindo-se as sessões previstas, com apresentações no Foyer Nobre do Theatro São Pedro, com muito sucesso. O recomeço, em 2020, das sessões foi no dia 05 de março, quando da reabertura do TSP. Neste mesmo mês, entretanto, com o agravamento da situação de controle da proliferação do Covid-19, todas as atividades do TSP foram suspensas. Sendo assim, o Mistura Fina se reinventa e traz os shows de forma virtual, para todos que estão em casa. A programação foi retomada, a fim de garantir a continuidade do projeto e o trabalho dos artistas participantes, bem como minimizar os efeitos do isolamento provocado pela crise sanitária no Brasil.

Mais informações:

http://www.teatrosaopedro.com.br
https://www.facebook.com/misturafinamusica

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Bibiana Petek abre o projeto Mistura Fina, no Theatro São Pedro, no dia 05 de março

Um dos grandes sucessos da temporada musical de 2019 está de volta, com uma programação ainda mais diversificada. É o Mistura Fina – Música para Fugir do Trânsito, que estreia na próxima quinta-feira, dia 05 de março, às 18h30min, no Foyer Nobre do Theatro São Pedro. Quem abre a programação é a cantora Bibiana Petek. A iniciativa leva a assinatura da Associação dos Amigos do Theatro São Pedro e da Fundação Theatro São Pedro, com produção da Primeira Fila Produções, financiamento do Pró-Cultura RS e patrocínio da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul – Sulgás. A entrada é franca.

Bibiana Petek é cantora e compositora. Desde 2013 na cena do Sul do Brasil, teve seu caminho trilhado por meio do álbum de estreia ”Dengo”, com o qual conquistou o Prêmio ABMI / Deezer de novos talentos e o Festival EDP Live Bands – o que a levou a tocar em Portugal no ano passado. Apaixonada pelo som brasil, também faz releituras de músicas de qualquer tempo. Em 2019, lançou o segundo álbum, “Músicas para segunda-feira vol.1”. No dia 05, Bibiana promote misturar tudo isso: autoral com brasilidades acompanhada do seu quarteto.

Ao todo, 40 atrações se apresentarão ao longo deste primeiro semestre de 2020, exibindo a pluralidade da produção musical que se destaca no cenário local, estadual e internacional, com ênfase aos vizinhos latino-americanos. Reunindo diversas linguagens, a proposta é uma agradável parada na hora do rush, para quem trabalha ou está no Centro Histórico, esperando que o trânsito acalme.

Mistura Fina – Música para Fugir do Trânsito apresenta grandes expressões da música e seus convidados para um saboroso happy hour, temperado com arte e alta performance artística. As apresentações ocorrem sempre às quintas feiras, às 18h30min, com entrada franca. A cada ano, o projeto consolida-se, promovendo os artistas gaúchos e seus convidados, unindo gêneros e linguagens, como a dança, o teatro e a música, em suas diversas vertentes. Nestes dois anos, o projeto Mistura Fina reuniu 80 atrações e mais de 200 artistas, com um público total, aproximado, de 6 mil pessoas. Com curadoria de Arthur de Faria, o Mistura Fina leva ao público trabalhos bem elaborados, assegurando a certeza de bons espetáculos.

Além de ser vitrine para a produção artística, o Mistura Fina tem como grande diferencial a oferta de mediação audiodescrita, operada pela Ovni Acessibilidade Universal. A mediação audiodescrita consiste na descrição clara e objetiva de todas as informações compreendidas visualmente e que não são percebidas pelo usuário (pessoas cegas ou com baixa visão), como, por exemplo, expressões faciais e corporais que comuniquem algo, como informações sobre o ambiente do Foyer, a configuração do palco e as características dos instrumentos e equipamentos, a entrada dos artistas, suas características físicas e os figurinos, sua posição e movimentação no palco, gestos e expressões ao longo dos shows, além da iluminação, possibilitando que a pessoa desfrute integralmente da obra. Define-se como mediação porque há características de informalidade e simultaneidade. Há um limite de público por show, já que não se utiliza equipamento. No máximo, são recebidos seis usuários a cada edição

Crédito: Mariana Molinos

Gênero: Livre | Classificação etária: Livre

Ficha técnica: Lukas porto (bateria) | Bibiana Petek (guitarra e voz) | Lauro crivellaro (guitarra) | Bruno vargas (baixo) | Lucas brunnet (teclado) | Thiago marques (técnico de som)

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Geração Griô lança novo vídeoclipe nas plataformas digitais

Segundo clipe do grupo de rap do Sul, dirigido por Luis Ferreirah, teve como cenários os bairros Bom Jesus, em Porto Alegre, e Maria Regina, em Alvorada.

Geração Griô é um grupo de Rap gaúcho, formado na periferia de Porto Alegre em janeiro de 2016. A iniciativa de montar o grupo veio de Lucas Carvalho de Oliveira, vulgo Khalid MC, que convidou três amigos próximos, Felipe Santana “LP”, Luís Felipe Leal da Rosa “Epil” e Bruno Soares Amaral (“Amaral”) para criar o Geração. Tem como objetivo retratar sobre o que é, e como é ser um morador de periferia, as dificuldades e os benefícios do dia-a-dia na comunidade, além de trazer nas letras questões raciais, políticas e sobre relacionamentos amorosos. No próximo dia 05 de março, o grupo lança seu segundo videoclipe, intitulado “A Noite Toda”, dirigido por Luis Ferreirah, que também realizou o primeiro sucesso do grupo (“Malik Chic”). A música-tema poderá ser acessada nas plataformas Deezer, Spotify e Youtube.

“A Noite Toda”, composta pelo Geração Griô, fala sobre a necessidade de se cultivar a alegria e a leveza de espírito, independente de se estar em uma festa, propriamente dita. Segundo o diretor, Luis Ferreirah, a escolha pelos bairros Bom Jesus, em Porto Alegre, e Maria Regina, em Alvorada (Região Metropoltana da Capital gaúcha) como locações para as filmagens tem como objetivo mostrar a rotina destas comunidades periféricas, estigmatizadas pela violência urbana, onde também é possível conviver em harmonia, cultivando amizades, com alegria.

O nome Geração Griô faz referência à figura dos Griots, anciões de uma tribo/aldeia que tinham como missão de vida passar o conhecimento e as tradições da tribo para os mais novos. O grupo compartilha dessa missão, porém como jovens que são, consideram-se a nova “Geração Griô”. No ano de 2018 o grupo foi premiado com o troféu “Arte em Movimento”, idealizado por Roni Moreira, premiando pessoas, grupos e iniciativas sociais que impactam positivamente na sociedade. O grupo tem como lema: “Atitude Energia e Papo Reto”.

Crédito: Luis Ferreirah

Instagran: https://www.instagram.com/geracaogrio/

Facebook: https://www.facebook.com/Geracaogrio/

Geração Griô – Malik Chic (Clipe Oficial)

Making of Malik Chic

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Laysa mostra seu rap feminista no Paraphernália no dia 8 de março

Na pista desde 2015 como um dos nomes mais inovadores do rap brasileiro, Laysa chega a Porto Alegre, pela primeira vez, onde se apresenta no próximo dia 8 de março, no Paraphernália, em Porto Alegre. Com uma carreira prolífica, incluindo 3 EPs (“129129”, de 2016, “Gatilho” e “Bio”, ambos de 2019) e um sem-número de singles e parcerias.

Em sua performance, “Amazona”, a rapper Laysa faz uma ligação entre as lendárias guerreiras registradas pelos gregos e o Amazonas (rio, floresta, bioma, estados, nações) para ressignificar o feminino enquanto resistência no Brasil em colapso – aqui, procura acessar e colocar em perspectiva dialética todo o escopo do “ser mulher” na periferia do mundo no Século XXI. Com músicas trazendo mixagens exclusivas para esta turnê, Laysa exercita seus flows já lapidados desde seu EP de estreia 129129 (2016), exercitando sua verve performática e desafiando novos espaços em busca de concepções renovadas para a experiência feminina – sempre acompanhada do duo de DJs Peppers, da músicas da eletrônica local. A tour já passou pela na Argentina (14/11 Festival GRL POWER) e, mais recentemente, pelo Uruguai.

Sobre Laysa

Laysa é uma artista, rapper e compositora brasileira natural de Osasco, São Paulo. Ganhou destaque no ano de 2016 quando seu EP de estreia “129129” foi lançado, com letras que traduzem a experiência feminina na sociedade brasileira a partir de um ponto de vista original e sem censuras. Com um grito positivo e propositivo, a cantora demarcou um novo momento na música urbana brasileira. Em uma mistura de hip hop, ragga, trap e funk, o disco “129129” amalgamou o mais clássico e mais inovador da sonoridade da ilha caribenha ao mais autêntico e moderno hip-hop, criando uma assinatura musical única e remexendo as pistas com uma carga eletrônica pesada costurada pelo produtor Léo Grijó.

Nascida e criada em Osasco, a cantora que fez sua voz valer na música já vinha com uma caminhada criativa em consolidação – começando no punk e na música jamaicana, transformou seus poemas feministas em munição de alto calibre para acompanhar uma estética retrô-futurista mutante, que havia se apresentado pela primeira vez na sua marca de roupas, a Lay Moretti Clothing. Com a fama nacional, a singjay que se inspirou na carreira de Foxy Brown, Lil Kim e Lady Saw, começou a preparar o terreno para tomar o resto do mundo, em 2016 foi uma das personagens principais da série de vídeos “Beyond Beauty” da revista britânica i-D, apresentada por Grace Neutral, enquanto também participou de campanhas para marcas como #OQueTeDefine na Avon Brasil ao lado de Karol Conka e MC Carol.

A música também não parou: em 2016 lançou o clipe do seu remix de “Panda”, do rapper norte-americano Desiigner, no music vídeo festival, no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo. “Chapei”, parceria com Don L lançada no mesmo ano, ficou no top 10 de melhores músicas de 2016 no portal brasileiro da Red Bull, e Laysa ajudou a inaugurar a plataforma online do festival Music Women Event, e Projeto Melissa Meio Fio com uma apresentação exclusiva no mesmo ano.

Em 2017 Lay fecha o ano performando como female rapper destaque no projeto londrino Boiler Room ao Lado de Rincon Sapiência. A parceria com Don L voltou a render frutos, com “Mexe Pra Cam”, faixa do disco “RPA Vol. 3”, presente na lista de melhores do ano de veículos como Rolling Stone, VICE, Genius e também da Associação Paulista de Críticos de Arte. Em dezembro, ao lado de Renan Samam e do MC Guimê, lançou “Tá Patrão 2.0”, primeiro single do novo disco do DJ do Racionais MC’s KL Jay, “Na Batida Vol. 2”. Além disso, a cantora prestou homenagem a Prodigy, do Mobb Deep, com um remix de “Young Veterans”, do grupo nova-iorquino, e fechou o ano com os primeiros sinais da sua “coletânea de sentimentos” que traz Lay explorando os limites do trap em singles poderosos como “Magia Negra”, “Bitch Star” e “Daraxa Clan”. Atualmente, Laysa é artista do selo KL Música, selo do deejay KL Jay, um dos djs mais importantes do rap nacional. Pelo selo, Lay lançou o single “Solitária”, que é destaque nas principais playlists de Rap do Spotify Brasil.

Crédito: Pedro Pereira

SERVIÇO:

O Quê: Laysa
Quando: Dia 08 de março de 2020, domingo. Pista abre às 20h com DJ Bianka. Show inicia às 22h.
Onde: Paraphernália (Rua João Alfredo, 425, Cidade Baixa), Porto Alegre/RS.
Quanto: R$ 20,00 (antecipados pelo Sympla: https://www.sympla.com.br/laysa–peppers-dj-em-porto-alegre__791042). Na hora: R$ 30,00
Informações: 51993161972 (Pedro Menini) | 51 992992805 (Mariana)

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu