Ousel estreia fase em português com a nova música ‘Eu Nem Vi’

Eu nem vi traz um sentimento de ser engolido pelo outro dentro de um relacionamento que se iniciou como uma história de amor

A banda goiana de indie rock Ousel faz seu primeiro lançamento pelo selo Before Sunrise Records, “Eu Nem Vi“, que marca a transição de letras em inglês para letras em português. O single fala do sentimento de ser engolido pelo outro e de um lugar que se torna um ponto de partida.

Composta e estruturada por Renato Fernandes com melodia e letra de Thaís Michelone, ela conta com arranjos de guitarra e violão criados por Túlio Queiroz e Pedro Tavares que mostram um momento mais indie rock da Ousel.

Aqui, a banda decidiu abrir mão de ambiências e distorções bastante presentes em sua trajetória. A bateria, criada por Raphael Almeida, e o baixo, por Renato Fernandes, trazem referências em bandas como Violins e Smashing Pumpkins, mostrando que o rock alternativo também tem influências nesse novo momento.

A produção, feita totalmente à distância, fica por conta de Luís Calil, que trabalhou com a banda em seu EP “Yellow Wallpaper“. Alguns synths gravados por Calil mostram que a banda também ainda flerta com o dream pop.

Na letra, Eu nem vi traz um sentimento de ser engolido pelo outro dentro de um relacionamento que se iniciou como uma história de amor. Perder-se nas demandas nunca satisfatórias dessa parceria em que uma pessoa parece ser uma e revela ser outra. Perceber-se em cerco fechado de um lugar diferente de quando chegou e que agora se tornou insuportável de ficar, porque um lugar onde você já não se reconhece, nunca será seguro para estar. Por fim, enxergar o outro sem os véus de Maya para ter combustível para partir.

Túlio Queiroz (guitarra/baixo) comenta sobre o lançamento. “Eu Nem Vi marca não só nosso primeiro trabalho em língua portuguesa, mas, também, é onde a gente queria mostrar nossas possibilidades de abordagem de som. É uma música com muito menos efeitos entre as que já lançamos. Ela prioriza os arranjos de guitarras, com timbres mais limpos e uma dinâmica com mais movimento“.



Biografia
A Ousel, fundada na cidade de Goiânia, em 2017, é composta por Thaís Michelone (voz), Renato Fernandes (guitarra/baixo), Túlio Queiroz (guitarra/baixo), Pedro Felipe (guitarra) e Raphael de Almeida (bateria).

O disco de estreia foi lançado em 2020 e obteve espaço em diversas listas de “Melhores Álbuns Nacionais do Ano”, em sites como Tenho Mais Discos que Amigos e Hits Perdidos. No Japão, a revista Vesica Piscis Magazine, especializada nos gêneros dream pop e shoegaze, mencionou a banda como a “Estreante do Ano”. Destaques importantes deste trabalho são as faixas “Silent Mess” e “Maya“.

Seu último trabalho lançado é o EP “Yellow Wallpaper”, que conta com a produção de Luis Calil (Cambriana). Aqui, a banda segue aperfeiçoando o indie rock etéreo presente no primeiro disco, porém, com um trabalho mais detalhado em seus arranjos e melodias, como nas faixas “Whispers” e “Coffee Break“. Vale destacar que o EP foi lançado em toda Ásia pelo selo Terno Recordings.

Atualmente, a banda segue trabalhando para seu segundo disco, dedicando-se a compor exclusivamente em português. O single “Eu nem vi“, também produzido por Luís Calil, é a estreia dessa nova fase, que mostra uma banda cada vez mais madura e preparada para grandes oportunidades.

Ousel nas redes:
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Assessoria de Imprensa:
Erick – Tedesco Comunicação & Mídia

Créditos da Foto:
Túlio Queiroz

Arte da capa:
Pedro Amaral

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.