Maurício Pereira faz trabalho de artesão com o guitarrista Tonho Penhasco e revisita seu próprio repertório no disco Micro

O trabalho também terá versão em vinil, que chega ainda no segundo semestre

A maneira ‘micro’ de ver o mundo é sem firulas, com poesia e guitarra pura”. Foi com essa convicção que Maurício Pereira, na companhia de Tonho Penhasco e sua guitarra Semi, construída pelo próprio guitarrista, revisitou canções do seu repertório para o oitavo disco-solo da carreira.

A dupla viu a gênese de Micro surgir durante a turnê #OutonoMICRO, na qual viajaram com o álbum Outono no Sudeste (2018) pelo Brasil de forma independente, com shows “ágeis e portáteis”. Apesar do pequeno porte das performances, elas deviam ser “grandiosas como se fossem shows no Carnegie Hall”, segundo Maurício. A filosofia “micro” foi ganhando força na estrada, assim como a parceria entre os músicos, que trabalham juntos desde 2007. “Eu respiro e o Tonho respira comigo; ele olha pro alto e eu sei pra onde ele vai tocar. A gente se conhece bastante e isso gera muita energia”, completa Maurício.

Com um amplificador Fender Twin de Lucinha Turnbull cheio de histórias, e um “microfonaço da antiga, desses que o Elvis usaria”, Maurício e Tonho reconstruíram e reaprenderam 12 composições, escolhidas dentre as mais de 40 músicas que tocaram em turnê. Micro também renova a parceria do cantor e compositor com o produtor Gustavo Ruiz, que assinou seu disco anterior, Outono no Sudeste, de 2018.

Tem música lado A, como ‘Pan y Leche’, ‘Imbarueri’ e ‘Um Dia Útil’, e também umas mais lado B, tipo ‘Um Teco-teco Amarelo em Chamas’ e ‘Não Me Incommodity’. Outras faixas estão no disco porque eu precisava brincar um pouco com as palavras, como ‘Andas Seca’ e ‘Criancice’“, explica MaurícioMicro ainda inclui as soluções musicais de Tonho para “Fugitivos”, “Deixa Eu Te Dizer” e “Não Adianta Tentar Segurar o Choro”; além da necessidade do guitarrista de soltar um blues em “Outono no Sudeste”; e a simplicidade de “Pra Onde Que Eu Tava Indo”.

O que era para ser um show funcional se transformou em energia, poesia e linguagem por meio de um trabalho de artesão. Em Micro, “tudo está muito às claras. Não tem maquiagem. Se a gente errar, errou. Se a gente se emocionar, se emocionou; se a gente gerar luz, a gente gerou luz. É um instrumento puro ali, é a voz pura ali, um som que não tem maquiagem, um diamante bruto”, finaliza Maurício.



Ficha Técnica:
Voz e sax soprano:
Maurício Pereira
Guitarra e vocais: Tonho Penhasco
Produção: Gustavo Ruiz
Gravação: Gustavo Ruiz (estúdio Brocal)
Mix: Renato Coppoli (estúdio Audio Freaks)
Master: Felipe Tichauer (Red Traxx Mastering)
Gravação adicional: Chico Bernardes (Minilab do Chico)
Capa: Fernando Vilela 
Assessoria jurídica: Fernando Yazbek/Spin Music
Distribuição digital: Tratore
Produção e distribuição do vinil: Bilesky Discos
Produção executiva geral: Marcella Datri/Arte Rumo

Tracklist:
1 – Fugitivos (Maurício Pereira) Spin Music
2 – Andas Seca (Maurício Pereira/Luís Felipe Gama) Spin Music/Inspiração Musical
3 – Não Me Incommodity (Maurício Pereira/Edson Natale) Spin Music
4 – Um Dia Útil (Maurício Pereira) Warner Chappell 
5 – Não Adianta Tentar Segurar o Choro (Maurício Pereira/Lincoln Antônio) Spin Music
6 – Um Teco Teco Amarelo em Chamas (Maurício Pereira/Arthur de Faria) Spin Music
7 – Pan y Leche (Maurício Pereira) Warner Chappell
8 – Outono no Sudeste (Maurício Pereira/Daniel Szafran) Spin Music
9 – Deixa Eu Te Dizer (Maurício Pereira/Tonho Penhasco) Spin Music
10 – Imbarueri (Maurício Pereira/André Abujamra) Warner Chappell
11 – Pra Onde Que Eu Tava Indo (Maurício Pereira/Chico Lobo) Spin Music/Humaitá
12 – Criancice (Maurício Pereira) Spin Music

Assessoria de Imprensa:
Trovoa Comunicação

Créditos:
Biel Basile

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.