Turucutá lança dia 18 seu primeiro single, ‘Nosso Ylè’

Gravado durante a pandemia de forma remota, com cada integrante em sua casa, a música traz a alegoria da poética urbana carnavalesca presente no grupo.

Ylè, na língua dos povos Yorùbá, da Costa Ocidental Africana, que contribuíram para a formação da cultura brasileira a partir da diáspora, significa casa, lar.

Nada mais afinado com o amor que os integrantes desse grande coletivo têm por seu fazer artístico e suas casas. As casas que os abrigam ao longo de toda essa trajetória, como a Imperadores do Samba, o Afro-Sul Odomode, a Acadêmicos da Orgia e principalmente a rua, onde a participação popular concretiza o sonho e faz acontecer a celebração.

Nosso Ylè quer mostrar alegoricamente uma poética urbana carnavalesca. Seja pelas cores, por sua performance, ou pela certeza de manter vivo o sentimento do carnaval em cada um de nós”, afirmam os integrantes do grupo.

O single chega dia 18 de novembro nas plataformas digitais e em dezembro será lançado o clipe.

Aqui, o significado de Ylè se amplia e faz alusão à tradição do carnaval presente em todos nós. “É o reconhecimento do lugar da escola de samba como exemplo de quilombo urbano que pulsa tensões e paixões a todo o momento, para, ao fim, desfilar pela avenida a luta, a história e a alegria de uma comunidade”, afirma Vini Silva.

As quadras de ensaio são legítimos lugares de encontro dessa arte. São lar de grandes artistas, poetas, dançarinos, compositores e a Turu, em seu primeiro lançamento fonográfico, avança um passo em direção ao futuro sem esquecer homens e mulheres que vieram antes e fizeram da sua história motivo de celebração, amor e resistência”, complementa.

A letra da canção revela a alma de uma pessoa comum e sua relação com a própria casa. Mas, simbolicamente, remete a um lugar de poder e vida, cultivado por memórias e afetos. Em Nosso Ylè está presente a ideia de que a música brasileira se mantém viva pelo asfalto quente dos grandes conglomerados urbanos, mas sem perder de vista a estética carnavalesca, com o olhar sempre atento e irreverente de eternos foliões.

A Turucutá Batucada Coletiva Independente é um coletivo nascido na rua que tem como fio condutor o amor ao carnaval. O interesse pela pesquisa das possibilidades rítmicas que a percussão brasileira propõe foi o primeiro impulso para a criação musical do grupo.

Surdos, caixas, repiniques, tamborins, chocalhos e agogôs dão o ritmo e formam sua matéria prima musical, mas a paixão pelo carnaval misturou outras referências estéticas e musicais ao longo dos anos, fazendo os sons do Brasil fervilharem nesse caldeirão cheio de tempero e sabor que a banda propõe.

O Centro Cultural Afro-Sul Odomode e as escolas de samba Acadêmicos da Orgia e Imperadores do Samba deram guarida ao nascimento e desenvolvimento do grupo, que foi crescendo pelas ruas e achando uma maneira bem particular e emotiva de se comunicar com o público.

Neste ano de 2020, ano da COVID 19 e do isolamento social que está atingindo toda a população mundial, a Turu completa 12 anos de trajetória e, para celebrar, reuniu – ainda que de forma remota – seus integrantes. O resultado poderá ser conferido em Nosso Ylè, que traz a força da percussão e a delicadeza de linhas de sopro combinadas com vocais melódicos carregados com a herança musical afro-gaúcha.

NOSSO YLÈ – Turucutá Batucada Coletiva Independente

Lançamento do single dia 18 de novembro nas plataformas digitais

Ficha Técnica

Surdos: Ananda Aliardi e Ian Angeli
Caixa: Maurício Dorneles
Repiniques: Amadeu Medina
Agogô: Luciana Bastos
Xequerê/Ganzá: Lívia Haeser
Conga e efeitos: Vini Silva

Cavaco/ Violão: Rodrigo Fontoura
Trombone: Martin Weiler
Sax / Flauta: Tales Melati
Trompete: Sant Anna
Sintetizador e efeitos: João Pedro Cé
Vozes: Camila Falcão e Deco Bayan

Produção Musical: Rodrigo Fontoura e Vini Silva
Mixagem: Rodrigo Fontoura e Vini Silva
Masterização: João Pedro Cé
Arte da capa: Ananda Aliardi
Fotos: Giovanna Jung e Ananda Aliardi

Informações para a imprensa:
Bebê Baumgarten Comunicação

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.