ZéVitor em mais um lançamento nesta semana “Bagunça e Baderna”

Bagunça e Baderna é a quinta faixa do novo álbum de ZéVitor, Ressignifcar. Mas, exceto pelo título, tudo na canção se encontra na mais perfeita ordem: uma letra coesa devidamente entoada sobre uma estrutura harmônica simples de um piano Rhodes. Mais ainda, a música ajuda a dar sentido ao caos aparente das quatro primeiras, como um quebra-cabeça cuja imagem principal já se pode vislumbrar conforme as peças se encaixam.

E a menos que uma nova peça altere o sentido geral, trata-se aqui do bom e velho amor, tema sobre o qual o cantor se debruça desde sempre. Diferente dos outros trabalhos, porém, que soavam um compilado de momentos e inspirações distintas, cada composição de Ressignificar parece dedicada à mesma musa – não à toa ela aparece representada em muitas das ilustrações de Lucas Paixão.

“Alguns instantes tudo isso termina/Por que você não vem comigo pra Bahia?”

Pois se muito já se falou, cantou, pintou ou esculpiu sobre o amor, no Brasil o tema talvez só perca para o culto à Bahia. Quando o assunto é amor na Bahia então, pouco se tem a acrescentar. Mas a antiga capital federal que paira entre a calma de Dorival Caymmi e a euforia de um trio elétrico comporta tantas possibilidades que cada um de nós tem um estado baiano para chamar de seu.

Então, a qual desses cenários idílicos ZéVitor nos reporta ao convidar sua amada a viajar? Bem, se “recomeçar” é mesmo a confusão a que se referem os primeiros versos da letra, pode-se imaginar a Itapuã dos anos 70, para onde o poeta carioca Vinícius de Moraes se refugiou depois de largar tudo e se casar mais uma vez.

Há também uma Bahia ‘roquenrou’: “Acreditar em nós é ser rebelde, desordeiro”, ao melhor estilo Pitty, e até paisagens desoladoras que fazem lembrar os momentos mais sombrios de Raul Seixas: “Sufocado, o meu amor morto no front/O jeito que eu queria se perdeu no horizonte”.

Mas eis um porto seguro: “Prefiro acreditar em toda poesia/Que ela muda mundos e transforma vidas”. Aqui, avista-se a terra firme da felicidade, descrita por Ary Barroso (Na Baixa do Sapateiro) e a Bahia “onde a gente não tem pra comer/mas de fome não morre”, de João Gilberto (Eu vim da Bahia).

De Caetano e Gil a Chiclete com Banana, todos os caminhos levam à canção de ZéVitor, que será lançada no próximo dia 2 de outubro, sexta, e, tudo indica, agradará a gregos e baianos.

Crédito: Lucas Paixão

Lançamento “Bagunça e Baderna”

https://show.co/mpNGM8c

Quando: sexta, dia 02 de outubro, em todas as plataformas digitais.

Marque na agenda: às 15h15 no YouTube

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Informações para a imprensa:
Ana Paula Silveira

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.