Festipoa Literária teve público expressivo em seu primeiro ano totalmente online: 8.381 pessoas assistiram a programação

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Carolinas

A décima terceira edição da FestiPoa Literária prossegue ainda até o dia 01 de junho, com uma programação que contempla atividades com escritores em escolas públicas municipais da cidade, encerramento do “Ciclo Percursos do romance de autoria negra feminina” e sarau com participação de 81 escritoras que publicaram no livro “Carolinas“, recém-lançada edição especial da Flup e da editora Bazar do Tempo

Sarau Carolinas é uma parceria da FestiPoa com a Flup, Festa Literária das Periferias e terá três edições sempre às 19h, nos dias 25 e 27 de maio e 01 de junho, com transmissões nos canais de YouTube da FestiPoa e da Flup e no Facebook do Sintrajufe-RS. O livro “Carolinas” reúne contos, crônicas, diários e relatos autobiográficos de 180 mulheres de todo o país, inspiradas em Carolina Maria de Jesus, resultado de oficinas de escrita realizadas ao longo de 2020 pela Flup. A cada encontro, autoras que participam do livro se reúnem para ler seus textos e trocar experiências, histórias e conhecimentos vivenciados ao longo do processo de escrita do livro.

A obra e a vida de Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foram o ponto de partida do processo de formação pela Flup – Festa Literária das Periferias – das 180 mulheres que escrevem neste livro. Inspiradas na autora de Quarto de despejo, a primeira mulher negra brasileira a fazer sucesso internacional no meio literário, trilharam os caminhos do conto, da crônica, do diário e do relato autobiográfico em busca de suas próprias vozes como escritoras. O resultado é um conjunto de textos que surpreende pela diversidade e riqueza de temas, vocabulários, estilos e, sobretudo, pela força da escrita dessas mulheres – catadoras, professoras, estudantes, advogadas, produtoras, mães e, agora também, escritoras negras de uma nova geração que deixará a sua marca na literatura brasileira.

Carolina Maria de Jesus inaugura uma linha matricial, de mulheres negras, de mulheres pobres, na literatura brasileira. Determinadas épocas e alguns autores criam uma tradicão literária; um processo de criação que influencia e que guia outra geração. Vi pouquíssimas vezes estudos literários que colocam Carolina como criadora de uma tradição literária, mas ela criou. Quando a gente diz isso é porque outras mulheres, inclusive de outros países na América Latina, escreveram influenciadas pelo texto de Carolina” afirma a escritora Conceição Evaristo, presente na 13ª edição da Festipoa, em 2021.

A FestiPoa 2021 só tem motivos para celebrar: segundo os organizadores, o público total que assistiu a programação nos cinco dias de atividades no YouTube no período de 13 a 17 de maio foi de 8.381 pessoas. As mesas contaram com as participações de escritores e artistas muito potentes e a festa literária teve como homenageados Ana Maria Gonçalves e Sérgio Vaz. O evento contou com a Lei de incentivo à Cultura, Patrocínio do Itaú e Grupo Zaffari. Realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.

FESTIPOA LITERÁRIA
Programação paralela

SARAU CAROLINAS
Dias 25 e 27 de maio e 01 de junho, às 19h

Transmissão nos canais de Youtube da FestiPoa e da Flup e no Facebook do Sintrajufe-R

A 13ª edição da Festa Literária de Porto Alegre conta com a Lei de incentivo à Cultura, Patrocínio do Itaú e Grupo Zaffari. Realização da Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal, Pátria Amada Brasil.

Apoio Cultural – PUCRS

Apoios e parcerias: SINTRAJUFE –RS, Beabah Bibliotecas Comunitárias do RS, TAG- Experiências Literárias, Atinukés e DEDS UFRGS

Informações para a imprensa:
Bebê Baumgarten Comunicação

A experiência de um show de rock ao vivo em novo livro de escritor gaúcho

Quando o Som Bate no Peito” compila 34 resenhas escritas pelo jornalista e produtor cultural Márcio Grings sobre apresentações de nomes como Bob Dylan, Paul McCartney, The Who e Rolling Stones. Obra tem libreto colorido com 130 imagens de 18 diferentes fotógrafos

As restrições necessárias para conter as infecções do novo coronavírus incluem — pelo menos ainda no Brasil — a não realização de shows musicais. Uma situação que, além de prejudicar financeiramente inúmeros artistas e profissionais do setor de entretenimento, deixa uma legião de fãs órfãos do consumo de música ao vivo. Como alternativa para amenizar a ausência de espetáculos desse tipo, o escritor Márcio Grings lança uma coletânea de resenhas sobre apresentações que presenciou nos últimos 23 anos.

Quando o Som Bate no Peito — expressão usada para descrever a experiência sinestésica de assistir a uma banda ou músico in loco — traz 34 relatos cobrindo performances internacionais de nomes como Bob Dylan, Paul McCartney, Rolling Stones, The Who, Roger Waters, Eric Clapton, Buddy Guy, Deep Purple, Black Sabbath, entre tantos outros.

As 130 imagens que ilustram o trabalho, parte delas destacadas em um álbum colorido, foram feitas por 18 fotógrafos profissionais, alguns com passagens por veículos como GZH e Rádio Itapema. A pré-venda da publicação já está no ar pelo hotsite interativo, e o lançamento oficial ocorre em 8 de junho. 

Quando o Som Bate do Peito resgata diversas sensações de como presenciar um espetáculo musical ao vivo é uma experiência transformadora. Não há DVD, Blu-ray ou smartphone que consiga parear a sensação de estarmos no olho do furacão, entre o público, no centro dos acontecimentos, na ‘primeira fileira’ de um show. Se você está num pub, num teatro, casa de espetáculos, estádio, ao ar livre ou nos bastidores — quando o som bate no peito do espectador, do repórter, do fotógrafo —, essa fonte da juventude nos conecta à energia do êxtase, o merecido prêmio por escolhermos a música como um elemento significante de nossas vidas”, explica Grings.  

O nono livro na carreira do músico, escritor e produtor cultural traz narrativas que não se restringem a listar repertório, colocando impressões pessoais sobre cada imersão sonora em meio ao público. Além disso, a obra traz informações históricas dos artistas resenhados. Representante e defensor do jornalismo musical, Grings volta os holofotes para a atividade da cobertura de shows e deixa explícito que falar sobre música com propriedade é uma atividade complexa e reveladora. Para tanto, o autor evoca lembranças e as próprias experiências, seja como comunicador de rádio, jornalista cultural ou vendedor de discos.

 “Escrever sobre música é uma experiência transcendental. Invariavelmente, canções refletem nossas alegrias, tristezas, dilemas e aspirações. A música possui o poder de traduzir o intraduzível. Olho para trás e percebo o óbvio: meus dias e noites foram tomados por LPs, CDs, fitas cassete, vídeos, revistas, livros, ensaios, estúdios de rádio, lojas de discos, downloads, gravações e inúmeras viagens que me conduziram até à frente de um palco. A experiência musical ainda é uma das maiores epifanias da minha vida, é definidora de individualidades e do homem que sou”, pontua Grings.

A pré-venda também ocorre pelo site do selo Memorabilia (memorabiliastore.com.br). Quem adquirir o livro nesse período terá frete grátis para todo o Brasil e, ainda, receberá cópias autografadas, palheta de guitarra personalizada e marcador temático. Todos os leitores terão acesso a QR codes que permitem a visualização de imagens que não entraram na edição final, vídeos e playlists exclusivas. Assim como em um show, a ideia é envolver o público com recursos diversos. No caso do livro, para além da leitura, com possibilidades audiovisuais que não apenas complementam a experiência contida nas páginas, mas também resgatam memórias e viabilizam momentos agradáveis.

O lançamento oficial, em 8 de junho, terá uma live streaming pelo Facebook Grings Memorabilia (www.facebook.com/Gringsmemorabilia), com participação do músico Vinicius Brum tocando canções que fazem parte de alguns textos da publicação, além de um bate-papo com o autor e com fotógrafos que colaboram para a obra. Outras ações de divulgação estão programadas, como uma conversa on-line sobre os 80 anos de Bob Dylan com o jornalista Eduardo Bueno, o Peninha, em 24 de maio, dia do aniversário do bardo norte-americano. O papo ocorre via Youtube, pelo perfil Pitadas do Sal.

Quando o Som Bate no Peito é um lançamento da Memorabilia Store, contendo 224 páginas e cerca de 140 fotos no total — sendo 71 coloridas encartadas em um libreto de 40 páginas em papel couchê. As imagens foram clicadas por 18 fotógrafos profissionais e acostumados com a correria para tentar captar bons momentos dos músicos em ação: Adriana Franciosi, Ana Bittencourt, Camila Gonçalves, Carlos Macedo, Cris Santoro, Ericson Friedrich, Fabiano Dallmeyer (in memoriam), Fábio Codevilla, Fábio Mattos, Gika Oliva, Isadora Neumann, Juliana Pozzatii, Lauro Alves, Pablito Diego, Rafael Cony, Ton Müller, Yuri Weber e Zé Carlos de Andrade.

Para mais detalhes sobre o livro, acesse este link e aproveite as possibilidades sensoriais. De preferência, com música.

Informações para a imprensa:
Homero Pivotto Jr.

Fotos: Fábio Codevilla, Fabiano Dallmeyer e Pablito Diego

“Transradioativa” de Valéria Barcellos ganha versão em áudiobook

No dia 15/05 comemora-se o dia do orgulho Travesti/trans. A Toca Livros juntamente com a editora Arolê Cultural e o selo Monocó Literatura Lgbtqia+ lançou nesta data o áudiobook do livro “Transradioativa” da cantora, atriz, DJ, performer, escritora e artista plástica Valéria Barcellos

Foi durante o período de descoberta e tratamento de um câncer que ela decidiu registrar suas vivências e memórias em texto – não apenas das vitórias sobre a doença, mas sobre a luta contra o epistemicídio da população negra e LGBTTQ+.

Nas palavras de Jean Willys sobre seu primeiro encontro com Valéria: “apesar de aplaudida de pé, ela interpelava os olhares como se dissesse ‘as aparências não me enganam não!’“. Valéria sabia o quanto de racismo, homofobia e transfobia havia superado para estar ali, como uma estrela. Sabia o quanto de racismo, homofobia e transfobia ainda perdurava em muitas daquelas pessoas, mesmo que elas não tivessem consciência disso. E sabia que a guerra não estava ganha. Nunca está. Transradioativa é o grito de Valéria contra essa guerra!

SOBRE A AUTORA

Valéria Barcellos despontou no cenário musical como uma das precursoras do movimento MPBTRANS, mas desde os 6 anos de idade tem contato com música e arte. É cantora, atriz e multiartista, viajando o Brasil e o mundo levando seu talento por onde passa. É mulher trans negra, detentora da maior honraria dada a mulheres no estado do Rio Grande do Sul o troféu “Mulher Cidadã”. Valéria é a vontade humana de dar vez e voz às mulheres pretas e trans. Uma mulher que quer tudo ao mesmo tempo; uma mulher que é tudo que quiser. Valéria foi a grande vencedora da categoria Literatura do Prêmio Nosso Orgulho 2021. O livro Transradioativa foi eleito pelo público que votou no site da premiação como o melhor de 2020. Mais de duas mil pessoas escolheram a publicação da escritora gaúcha o melhor do ano passado.

TRANSRADIOATIVA
Autor: Valéria Barcellos
Narração: Valéria Barcellos
Duração: 04h20m44s – Tamanho: 61.03 MB
Selo Editorial: Editora Arole Cultural
Produção: Tocalivros Studios
Editora: Editora Arole Cultural
Idioma: Português Brasil
Formato: Audiolivro
Material de Apoio: Não
Disponível no site: Compra, Clube do Audiolivro e Assinatura Ilimitada