A Última Sessão de Freud volta ao Theatro São Pedro

Crédito da Foto: João Caldas - A Imagem é uma montagem de Gana&Voga
Crédito da Foto: João Caldas – A Imagem é uma montagem de Gana&Voga

Dirigido por Elias Andreato e estrelado por Odilon Wagner (indicado como melhor ator ao Prêmio Shell, Prêmio APCA e Prêmio Bibi Ferreira por este trabalho) e Marcello Airoldi, o espetáculo narra um encontro entre o pai da Psicanálise e o escritor C.S. Lewis.

A Última Sessão de Freud, espetáculo dirigido por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain, volta ao Theatro São Pedro, em Porto Alegre, nos dias19, 20 e 21 de abril. Os ingressos estão à venda no site e na bilheteria do teatro.

A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner) o pai da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Marcello Airoldi), dois intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do século XX. O espetáculo já realizou 5 temporadas em São Paulo, e foi apresentado em cidades como Curitiba, Florianópolis, Belo Horizonte, Recife, João Pessoa, Maceió e, no ano passado, em Porto Alegre.

Sinopse
No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas. O resultado é em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador por meio de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

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FICHA TÉCNICA
Texto: Mark St. Germain
Tradução: Clarisse Abujamra
Direção: Elias Andreato
Assistente de Direção: Raphael Gama
Idealização: Ronaldo Diaféria
Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi
Cenário e figurino: Fábio Namatame
Assistente de cenografia: Fernando Passetti
Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado
Iluminação: Nádia Hinz
Trilha Sonora: Raphael Gama
Arte Gráfica: Rodolfo Juliani
Fotografia: João Caldas
Designer de som: André Omote
Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria
Produtora Executiva: Katia Brito
Direção de palco / Contra-regra: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento
Produtores Associados:  Diaféria Produções e Itaporã Comunicação
Produção Local: Gana & Voga

SERVIÇO
A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain
Temporada: de 19 a 21 de abril de 2024
Horários: sexta-feira às 20 horas; sábado às 17h e às 20h; domingo às 18h e às 20h30. 
Local: Theatro São Pedro – Praça Mal. Deodoro, S/N – Centro Histórico, Porto Alegre – RS, 90010-300
Vendas online (e informações obre descontos): https://theatrosaopedro.rs.gov.br
Ponto de Venda: Bilheteria do Theatro São Pedro
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos

Parcerias
Durante sua estadia, em Porto Alegre, a equipe da Última sessão de Freud será recebida e apoiada pelos seguintes espaços gastronômicos: Mamma Mia, Grupo Press, Liliputh Bar, Empório Public Market, La’antica Pietra Pizzaria.

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Mais informações sobre o espetáculo
O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. – professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical School.

Na peça é encenado um diálogo entre Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da fé baseada na razão, que debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença em Deus. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma mentira insidiosa” – tornando-se um cristão convicto.

No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana, sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador por meio de ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário) reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria, em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer minuto”.

O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de qualquer linguagem “O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época, jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St. Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise, talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos os perigos”, comenta o diretor.

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade, para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande gênio do século 20”, revela.

Assessoria de Imprensa:
Grazieli Binkowski

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