Apocalyptica volta a apresentar seu metal sinfônico em Porto Alegre dia 16 de janeiro de 2024

Aclamada como referência do metal sinfônico mundial, o Apocalyptica retorna a Porto Alegre

O grupo finlandês conhecido pelo uso de violoncelos se apresenta na terça, dia 16 de janeiro, às 21h, no Teatro do Bourbon Country (Shopping Bourbon – Tulio de Rose, 80). O show faz parte da turnê de divulgação do mais recente álbum “Cell-O”, lançado em 2020, e deve contar também com temas de todas as fases da carreira de 30 anos.

Apocalyptica
O Apocalyptica provou que som pesado e música clássica podem se unir de maneira primorosa. A banda finlandesa de metal sinfônico foi formada em Helsinque, em 1993, e tem em sua formação violoncelos e percussão. No início, o projeto era um tributo ao Metallica, mas adotou um estilo de metal neoclássico sem o uso de guitarras e baixos convencionais. Com nove álbuns de estúdio, o conjunto vendeu mais de quatro milhões de álbuns. Atualmente, a formação é Eicca Toppinen, Perttu Kivilaakso e Paavo Lötjönen (todos violoncelos) e Mikko Sirén (bateria)

O trabalho mais recente é “Cell-0” (2020) que, conforme Eicca Toppinen – (violoncelista e membro fundador) “representa o núcleo de tudo”. Como bons exploradores, sempre em busca de novas formas para se expressar, o Apocalyptica viajou fundo no universo da música instrumental para o material de estúdio mais recente. O amor e a paixão que alimentou o conjunto no começo agora carregam camadas mais ricas de conhecimento e experiência, que por sua vez conduzem à realização por meio de um caminho criativo ousado.

Queríamos nos desafiar a encontrar mais sabores no próprio violoncelo”, diz o violoncelista Perttu.

Nós criamos “Cell-0” como uma obra de arte completa e não pensamos em singles ou ‘no momento’ de singles ou algo assim”, complementa Eicca.

A gênese da criação do “Cell-0” surgiu quando o Apocalyptica estava ocupado na turnê de 20º aniversário, em 2018. Quando a banda começou a gravação no Sonic Pump Studios em Helsinque, ficou claro que as descobertas não viriam facilmente. No entanto, os músicos se apoiaram na liberdade de explorar e criar sem restrições de formato ou cronograma, fazendo com que o Apocalyptica fosse revigorado pelo processo.

No “Cell-0” você pode ouvir claramente que não seguimos o caminho mais fácil. Quando poderíamos ter pensado que algo era bom, então diríamos que não era ótimo, e trabalharíamos nisso de novo. E essa tem sido a ferramenta para desenvolvermos a composição, o arranjo, a produção e todos os aspectos da produção deste álbum. É um processo difícil estar no estúdio por meses e seguir nos desafiando todos os dias durante doze horas, mas essa resistência é algo que você aprende”, afirma Eicca.

Ao se esforçar para encontrar novas nuances em sua própria musicalidade, o Apocalyptica se abriu para alguns métodos e emoções aparentemente pouco ortodoxos para viajar pelo processo de criação. O resultado é um álbum que envolve o ouvinte em uma miríade de sentimentos e emoções que vão desde o thrash furioso de “En Route To Mayhem” até a etérea de “Ashes Of The Modern World“, passando pelo escopo cinematográfico de “Call My Name“.

Milhões de notas se combinam para criar música, assim como milhões de células combinam-se para criar vida. Quando você visualiza a coisa toda, padrões semelhantes aparecem. Quando você olha para partituras sinfônicas, parece um céu estrelado, e quando eu olho para o céu e vejo as estrelas, também as vejo como notas potenciais”, compara Perttu, acrescentando sobre inspirações:

Há pessoas sofrendo e pessoas que não tratam nosso planeta adequadamente, por isso há ansiedade relativamente ao estado do mundo. Muitas das músicas referem-se à cegueira e à ganância da humanidade e ao que deveríamos estar fazendo. Discutimos durante a escrita que esta era uma série muito importante de emoções e observações para expressar, especialmente no que diz respeito à ignorância. Comecei a acreditar que a ignorância humana deveria ser tratada como um pecado mortal, pois está por trás de muitas das coisas ruins que nos cercam atualmente”.

Escrever música, pelo menos para mim, é filtrar experiências por meio da sua personalidade”, acrescenta Eicca, que se viu ouvindo velhos favoritos como Shostakovich, Prokofiev e Gojira na época de compor “Cell-0”. 

No registro mais recente, o Apocalyptica trabalhou com o renomado produtor e engenheiro Andrew Scheps, que já atuou com Red Hot Chili Peppers, Lana Del Rey, Metallica e Black Sabbath entre outros. O álbum foi mixado no Monnow Valley Studios em Gales do Sul (Reino Unido), e a banda não poderia estar mais feliz com os resultados.

SERVIÇO:
O que: Apocalyptica em Porto Alegre
Quando: Terça-feira, 16 de janeiro – 21h
Onde: Teatro do Bourbon Country – Shopping Bourbon
Ingressos online: www.uhuu.com.br
Ingressos físicos sem taxa: Bilheteria do Teatro do Bourbon Country
2º andar do Shopping Bourbon Country (Av. Túlio de Rose, nº. 80)
Horário de funcionamento: segunda a sábado das 13h às 21h e, aos domingos e feriados, das 14h às 20h
Duração: 80 minutos.
Classificação: 16 anos. Menores de 14 anos, somente poderão entrar acompanhados dos pais ou responsáveis. Crianças até 24 meses de idade que ficarem no colo dos pais, não pagam.

Realização:
Abstratti Produtora

Assessoria de Imprensa:
Homero Pivotto Jr.

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.