Bartok e música brasileira com regência de Cláudio Cohen no próximo Domingo Clássico com Orquestra da Ulbra

Marcelo Dischinger

Concerto será no dia 2 de julho, às 19h, na Associação Leopoldina Juvenil, com entrada franca

No Domingo Clássico de julho, a Orquestra de Câmara da Ulbra será regida por Cláudio Cohen, maestro titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, de Brasília (DF). Cidadão Honorário da cidade, Cohen tem participado de forma ativa no cenário musical do país e do exterior como maestro e artista convidado em importantes festivais. Ganhador de diversos prêmios, também é membro da Academia Brasileira de Letras e Música. 

À frente da Orquestra da Ulbra, ele comanda um programa com os compositores brasileiros Cláudio Santoro e Alexandre Guerra, além do húngaro Béla Bartók. O concerto ocorre no domingo (2/7), às 19h, na Associação Leopoldina Juvenil (Marquês do Herval, 280), com entrada franca. Haverá distribuição de senhas uma hora antes do início do espetáculo, por ordem de chegada. 

A primeira obra a ser apresentada é Divertimento, de Bartók – importante pesquisador do folclore musical de seu país. A obra foi escrita em apenas duas semanas, no verão de 1939. Poucas semanas após a conclusão da composição, eclodiu a Segunda Guerra Mundial. Bartók era um ferrenho opositor dos nazistas e, no ano seguinte, com o alinhamento da Hungria ao Eixo, exilou-se nos Estados Unidos, onde acabaria morrendo em 1945, sem poder retornar para sua terra natal.

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Em seguida, a Orquestra executa Ponteio, de Claudio Santoro. A música foi composta em 1953, na fase nacionalista do compositor. A primeira parte, bem ritmada, é contrastada por uma sessão lenta, com uma melodia de grande lirismo executada pelo violino. Após o retorno da parte inicial, a obra termina com uma coda enérgica e brilhante. 

Santoro foi fundador do departamento de música da UNB. Em 1979 fundou a Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, da qual foi regente titular – e que hoje é regida por Cohen.  Faleceu em 1989, regendo a orquestra durante o ensaio geral para a abertura da temporada daquele ano.

A última obra do espetáculo é Três contos para cordas, de Alexandre Guerra – compositor que tem se destacado no cenário musical brasileiro e internacional não só pela sua produção de trilhas para cinema e televisão, mas também como compositor erudito e arranjador. Em sua filmografia como compositor destacam-se os longas “O Tempo e o Vento” e “O Vendedor de Sonhos”. Para televisão, compôs a trilha da série “Maysa” (Globo) e “The American Guest” (HBO). 

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Em Três Contos para Orquestra de Cordas, o compositor propõe-se a representar, em música, obras de três escritores diferentes.  O nº 1, inspirado no conto “A cidade adormecida”, do escritor francês Marcel Schwob.  O conto nº. 2 narra as peripécias de Jacinto, personagem do romance “A cidade e as serras”, de Eça de Queiroz. O Conto nº. 3 baseia-se em uma fábula de Rubem Alves sobre o encanto, que está debaixo dos nossos narizes justamente onde não o procuramos.

SERVIÇO
O que: ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA | DOMINGO CLÁSSICO 
Data: Domingo (02/07) 
Horário: 19h
Local: Associação Leopoldina Juvenil (Marquês do Herval, 280)

Entrada Franca *Em parceria com o Projeto Juvenil Solidário sugere-se a doação de alimentos não-perecíveis ou de roupas em bom estado.

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RETIRADA DE SENHAS 1 HORA ANTES DO ESPETÁCULO, POR ORDEM DE CHEGADA.

PROGRAMA: 
Béla Bartók (1881-1945): Divertimento 
Claudio Santoro (1919-1989): Ponteio
Alexandre Guerra (1971): Três contos para cordas

Regência: Cláudio Cohen (Brasília)

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Esse projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio da Bem Promotora. Realização do Ministério da Cultura – Governo Federal – Brasil – União e Reconstrução.

Assessoria de Imprensa:
Raphaela Donaduce – Dona Flor Comunicação

Crédito da Foto:
Marcelo Dischinger

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