Novo trabalho de Zé Caradípia será lançado nas Plataformas digitais no próximo dia 05 de maio

Compositor e intérprete de música popular com os olhos e ouvidos abertos para a realidade do mundo, Zé Caradípia, lança seu novo álbum “Os Versos Por Dentro”

Em “Os Versos Por Dentro“, Zé Caradípia canta “Quem faz a letra cantar e olha os versos por dentro/Ouve seu jeito de andar e recolhe feito um búzio/ Suas pausas, seu murmúrio/É a mão do compositor/Que forja com seu labor/A pérola da poesia / Obreiro, o compositor faz morada no poema/ E lhe dá alvenaria!

O álbum “Os Versos Por Dentro” iniciou quando foi proposto à Zé Caradípia compor músicas em parceria com os letristas Raul Boeira e Márcia Barbosa e uma vez proposta sendo aceita e as canções sendo criadas, surgiu a conversa para seguir em frente e arranjar estúdio, produção musical e músicos afins de levar a ideia da gravação de um álbum adiante.

Tendo em mente a ideia de colocar violão e voz em primeiro plano como nas antigas gravações das bossas e sambas da melhor qualidade, foram gravadas 14 músicas onde pontuam instrumentos variados como: voz, violão, trombone, flauta e clarinete, acordeom, baixo acústico e elétrico, guitarra com efeitos variados, característica marcante do guitarrista Marcelo Corsetti que pode ser ouvida em algumas faixas; bateria completa, percussões como tambores, bombo leguero, pandeiro e outros instrumentos de efeito. Para vocalizações na música “Como Era de Costume” foi convidado Rodrigo Rheinheimer. Na balada Porto Triste, brilha o arranjo de cordas dos teclados de Cristian Sperandir.

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FICHA TÉCNICA: Os Versos Por Dentro

Com 14 músicas, este é o novo trabalho do cantor e compositor Zé Caradípia, gravado em parceria com os letristas Raul Boeira e Márcia Barbosa. Gravado no estúdio TEC Áudio entre os meses de fevereiro e março de 2023. Arranjos e produção musical Marcelo Corsetti.

Participaram das gravações em estúdio os músicos:
Zé Caradípia: voz e violão;
Diego Ferreira: clarinete e flautas
Nana Sakamoto: trombone
Matheus Kleber: acordeom
Miguel Tejera: baixo acústico
Henrique Mello: baixo elétrico
Dani Vargas: bateria
Bruno Coelho: percussão
Rodrigo Rheinheimer: coro
Arranjos: Marcelo Corsetti, exceto nas faixas 04: O Rio Que Viaja Em Nós (Diego Ferreira); e 12- Porto Triste (Cristian Sperandir).
Mesa de áudio: Artur Weissmann
Mixagens: Marcelo Corsetti, Artur Weis e Zé Caradípia
Masterização: Marcos Abreu
Produção Executiva: Raul Boeira
Criação gráfica, capa e encarte do CD: Rafael Cony
Produção executiva: Raul Boeira
Apoio Redes Sociais: Márcio Celli

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Além da mídia física a ser disponibilizada em CD, OS VERSOS POR DENTRO estará nas plataformas digitais Spotify, DEEZER, iTunes, TIDAL, Amazon e outras, a partir do dia 05 de maio de 2023.

Link para o Pré-save: https://tratore.ffm.to/versospordentro

Breve comentário sobre as faixas do Álbum:Os Versos Por Dentro
01 Cardiobeat – Abre o disco um samba-jazz. É o compositor dizendo que a batida do coração de sua amada vai ditar o compasso de suas canções. (Letra: Raul Boeira)
02 Pequena prece a Violeta – Uma cantiga em homenagem a Violeta Parra, cantautora chilena considerada a mãe da canção comprometida com a luta dos oprimidos e explorados. (Letra: Raul Boeira)
03 Redenção – Elogio ao Parque da Redenção por nos ofertar um espaço aberto, amplo, democrático e o contato com o verde “sem preço nem aramado”. É também um não ao cercamento do parque e/ou à sua “privatização”. (Letra: Márcia Barbosa)
04 O rio que viaja em nós – Uma evocação da memória afetiva e dos vínculos que unem as gerações que se sucedem como se fossem afluentes de “um mesmo rio sempre a correr”. (Letra: Márcia Barbosa)
05 Flor canção – Os versos comparam o ofício do compositor ao do jardineiro e definem a canção como uma flor que perfuma os corações. (Letra: Raul Boeira)
06 Ferrovíamos – Um trem imaginário, cheio de passageiros que, de algum modo, estão ligados aos trens e às ferrovias (Adoniran, Agatha Christie, Tolstoi, Gil…). O humor e o tom irônico do samba não escondem a crítica ao sucateamento das ferrovias no Brasil. (Letra: Raul Boeira)
07 Os versos por dentro – Uma exaltação à arte do compositor e do cantador que conseguem captar as nuances e a força das palavras, traduzindo-as em melodias. (Letra: Márcia Barbosa)
08 Como era de costume – Um afro-lamento que descreve algumas das atrocidades cometidas contra os povos escravizados “no tempo da barbaridade”. (Letra: Raul Boeira)
09 A ultima rosa – Uma bossa lenta expressando o percurso melancólico da menina que, para ganhar o seu sustento, vende flores pelos bares nas madrugadas. (Letra: Márcia Barbosa)
10 Depois que passar o agosto – Um misto de baião agauchado com repente, que saúda a esperança do brasileiro como elemento que conduz à superação das adversidades. (Letra: Raul Boeira)
11 No país de Villa – Canção lúdica que brinca com a magia contida em “O Trenzinho do Caipira” (Villa-Lobos) e que transporta o ouvinte para paisagens imaginárias, retirando-o da “cega rotina” do dia-a-dia. (Letra: Márcia Barbosa)
12 Porto triste – Balada que fala da saudade e da espera. A voz, o violão e as cordas da orquestra traduzem o clima sentimental que os versos propõem. (Letra: Raul Boeira e Márcia Barbosa)
13 O trabalho do tempo – É a única faixa no formato voz e violão. A percepção da passagem do tempo pelo artista, que se vê ora “sereno e sem vaidade”, ora “surpreso e meio cismado”, diante das constantes mudanças provocadas por esse infindável fluir. (Letra: Márcia Barbosa)
14 Tantos seres – No samba que encerra o álbum, o artista recolhe as experiências de todos os seres que ele já foi, assim como das pessoas que encontrou pelo caminho, e que confluem para essa síntese que o define no presente. Agradecido, ele conclui: “felizmente, não vou só na caminhada”. (Letra: Raul Boeira)

Um pouco sobre de Zé Caradípia
Compositor e intérprete de música popular com os olhos e ouvidos abertos para a realidade do mundo, buscando a atenção das pessoas para um pensamento realmente amoroso entre os seres humanos e a natureza dentro e fora de nós. Ao longo dos seus mais de 40 anos de carreira, têm feito parcerias com outros compositores, poetas e letristas das mais diversas vertentes, utilizando-se desse caminhar artístico com desenvoltura. Sua música mais famosa, Asa Morena, ficou conhecida por meio da interpretação de Zizi Possi em disco homônimo de 1982, figurando entre as 100 músicas mais tocadas no século XX no Brasil. Em novembro de 2015, o Padre Fábio de Melo registrou no CD/DVD Deus no Esconderijo do Verso, em gravação realizada ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a música Ser Menino e Ser Amado, composta por Zé Caradípia.

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Zé Caradípia gravou até o presente momento seis Cds: Onda Forte, Pintando Falas, Retina da Alma (ao vivo), Mariana Em Canto (infantil), e o DVD/CD Armadilha Zen, Acústico. Nas plataformas digitais lançou o álbum: Galileu arruda & Zé Caradípia; os singles: Algodão Doce; Nossa Canção de Acordar; Gavetas da Vida; Serpente dos Sete Ares e Casa de Madeira Morena.

Composições de sua autoria foram gravadas e/ou são interpretadas por vários artistas da cena local e nacional: Lucinha Lins, Loma, Márcio Celli, Lui Coimbra, Nilson Chaves, Alícia Bianchini, Flora Almeida, Adriana Sperandir, Nanci Araújo, Maria Lúcia, Marina Falcão, Paula Souto, Dani Rauen e o Grupo Canto Livre.

Entre os seus parceiros musicais destacam-se os nomes de Márcio Celli, Reginaldo Mil, Rogério Nascente, Paulo Ricardo Vargas Pinto, Luiz Mauro Vianna, Zé Aughusto Marques, Paulo de Campos, Jerônimo Jardim, Yuri Victorino, Richard Serraria, Paulo Antônio Berquó, Beto Bollo, Marcelo Lehmann, Sérgio D’Almeida, Chicão Dornelles, Negendre e Dimitri Arbo (Duo Quintal de Clorofila), Robson Barenho, Talo Pereyra, Silvio Genro, Dinho Oliveira, João Palmeiro, Greice Morelli; Luiz Coronel, Jairo Luiz de Souza; Elmo Lage, Hique Barboza; Vitor Hutor Santos (Turuga), Marcos Barreto, Sérgio Napp, Galileu Arruda, Nando d’Ávila e Paulo Sitó.

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Sua obra é referência da cultura popular do Rio Grande do Sul e faz parte de livros que tratam da história da música brasileira, como “Então Foi Assim” Vol. 2, de Ruy Godinho; “A Canção No Tempo”, de Jairo Severiano e Zuza Homem de Melo; de publicações regionais, como a “História da Música do RGS”, de Henrique Mann, e “Um Século de Música no RS”, de Arthur de Faria.

Para o Cinema fez a música tema do filme, A Palestina Brasileira, apresentado no Canal Curta e em diversas salas do Rio Grande do Sul e de outros estados do Brasil, e em festivais pelo mundo afora em países como Argentina, EUA, Polônia, Espanha, Alemanha, Hungria, Itália, Síria tendo recebido premiações e elogios. Na televisão além de sua música “Asa Morena” ter sido apresentada em quase todos os programas das emissoras brasileiras pela cantora Zizi Possi, em programas dos apresentadores Sílvio Santos, Faustão, Globo de Ouro, Qual é a Música, fez parte da minissérie, filme e CD: ANIMAL – exibida na Rede Globo; Produção Accorde Filmes; Minissérie e filme: A FÓRMULA – Exibida na Rede Globo. Asa Morena, composta em 1980, figura entre as 100 músicas mais populares do século XX no Brasil, e faz parte de diversas coletâneas lançadas em CD.

Raul Boeira (Porto Alegre, 1956) – Compõe ao violão e, embora nunca tenha atuado profissionalmente como músico, lançou dois CDs com composições próprias: Volume Um (2008) e Cada Qual com seu espanto (2016), ambos produzidos por Dudu Trentin, no Rio de Janeiro. No ano de 2022, o guitarrista porto-alegrense James Liberato lançou o CD Aos que chegam, com versões instrumentais de canções de Boeira, e a cantora paulista Izabel Padovani lançou o CD Povaréu, interpretando 10 canções do compositor. Em 2023, Orestes Dornelles lançou Desnorteio, disco com 13 músicas compostas para letras de Boeira. Os cinco trabalhos podem ser ouvidos, na íntegra, no YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCqnhlnQO-mMp6Wa5IovOgDw/playlists)
Márcia Barbosa (Quaraí, 1963) – É doutora em Teoria da Literatura pela PUCRS e professora aposentada da Universidade de Passo Fundo. Em 2016, estreou como letrista no CD Cada qual com seu espanto, de Raul Boeira. Tem dois livros de poesia publicados: Duas fomes (2017), pela Gradiva Editorial, RJ, e No faro das migalhas (2021), pela Bestiário, RS.

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Informações para Imprensa:
Rosane Furtado

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