Aurora Gordon utiliza do conceito de ondas de transmissão em registro ao vivo que resgata canções de Os Mamíferos

Pelo selo capixaba Casulo, o grupo Aurora Gordon resgata canções de Os Mamíferos no novo álbum Via Aérea

Foi por meio do conceito das ondas de transmissão de sinal aberto que o Aurora Gordon – projeto que visa dar visibilidade ao legado d’Os Mamíferos e a contracultura do Espírito Santo nas décadas de 60 e 70 – idealizou seu novo trabalho: um disco gravado ao vivo e transmitido por canais de TVs públicos de diversos estados do país.

O trabalho intitulado Via Aérea chegou na última sexta-feira, 25 de março, às plataformas de streaming, pelo selo Casulo; e, ao longo de 12 faixas, dá uma nova roupagem às músicas do grupo homenageado. Além disso, “Espelunca”, primeira faixa da tracklist, recebe um registro audiovisual, disponível no canal de YouTube do Aurora Gordon.

Não se trata de mais um resgate e, sim, de uma renovação de uma música que carrega em si uma identidade que beira o desconhecido desde sua criação. Não há o incômodo do mofo de eras outroras e, sim, o frescor do tempo presente, o novo, a surpresa. O Aurora Gordon prossegue com seu trabalho de preservar e divulgar ricos e preciosos momentos de uma geração que se pode orgulhar de jamais ter sido uma geração perdida”, afirma o idealizador do projeto, Murilo Abreu.

Mesmo as canções d’Os Mamíferos sendo de outras décadas, as mesmas ainda dialogam com a atualidade e a situação sociocultural brasileira. “Principalmente por conta dos momentos políticos e sociais que vivemos atualmente, o radicalismo político, guerras, desigualdade social, entre outros tantos problemas, as letras e músicas d´Os Mamíferos continuam atuais e contrastantes em relação a vários pensamentos dominantes em nossa sociedade, como o consumo sem controle e o excesso de exposição pessoal nas redes sociais”, comenta.

Composto pelos músicos André Prando (voz), Edu Szajnbrum (percussão), Gabriela Brown (voz), Gabriel Ruy (bateria), Heviny Moura (voz), Juliano Gauche (voz), Juliano Rabujah (voz e violão), Marcel Vaccari (baixo), Pedro de Alcântara (rhodes), Rodolfo Simor (guitarra) e  Roger Rocha (flauta), o Aurora Gordon não tem uma formação fixa e procura trazer diversos artistas capixabas que estão ativos e dispostos a somar para  dar a sua própria roupagem às faixas.

Buscamos trazer novos arranjos e sonoridades no repertório d’Os Mamíferos com as características de cada artista que faz parte do projeto”, finaliza Murilo. Dessa forma, o Aurora Gordon segue acessibilizando materiais sobre a história da contracultura do Espírito Santo e do Brasil, das décadas de 60 e 70, focando em manter vivo o legado d’Os Mamíferos.



SOBRE AURORA GORDON
O organismo vivo Aurora Gordon surgiu em 2005 com a intenção de registrar acontecimentos sociais, políticos e culturais, em ascensão nos anos 60 e 70, no Espírito Santo, por meio da música. Com uma formação mutável, o projeto acontece de forma sazonal e busca trazer a participação de novos nomes da cena musical capixaba em cada um de seus trabalhos. A discografia que já soma dois álbuns, tem como foco releituras da banda Os Mamíferos, expoente no movimento contracultural do estado. Intitulado Via Aérea, o novo disco assinado pelo projeto coloca o repertório musical do grupo setentista em diálogo com a contemporaneidade.

Assessoria de Imprensa: 
Trovoa Comunicação

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.