Drika Carvalho, de Gravataí, é a próxima compositora de samba identificada pelo Projeto Sambaobá

A cantora e compositora Drika Carvalho, de Gravataí, é a nova artista identificada pela pesquisa que a atriz e cantora Glau Barros vem empreendendo por meio do projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba

O projeto tem como propósito mapear e publicizar a presença de mulheres compositoras; artistas mulheres que têm no gênero samba seu fazer artístico, contribuindo de forma efetiva com o legado cultural das diferentes regiões do Rio Grande do Sul a que pertencem. A live ocorre nesta próxima quarta-feira, dia 11 de agosto, às 20h. A transmissão é pelo canal Glau Barros, no YouTube (confira no “Serviço”).

O projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” focaliza sua investigação em cinco cidades gaúchas: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. A iniciativa é viabilizada por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Glau Barros observa que o Rio Grande do Sul é um celeiro de grandes sambistas, sendo alguns nacionalmente conhecidos. Ela cita Lupicínio Rodrigues, Zilah Machado, Túlio Piva, Bedeu, entre outros. “A exemplo desta pequena lista de expoentes gaúchos do samba, as mulheres são pouco conhecidas do grande público”, analisa a artista. “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” objetiva identificar e localizar a presença da mulher compositora de samba no Estado.

Sobre a artista retratada:

Drika Carvalho, gaúcha, musicista, cantora, bacharel em Música pela UFRGS e técnica vocal. Possui uma trajetória musical significativa, especialmente na área publicitária, em que há 28 anos se faz presente com sua requisitada voz, seja na produção de jingles, propagandas ou backing vocal em gravações de CDs. Como técnica vocal tem um trabalho notório no cenário artístico como preparadora vocal, professora de canto para vários cantores e atores. Em 2019 foi a única intérprete mulher junto aos demais cantores da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina. Há 12 anos, criou o projeto MPB Samba com o nome Drika Carvalho e Banda, sendo a front vocal do projeto e trazendo uma releitura, como intérprete, do melhor da MPB e do samba de raiz.

Sobre o projeto:

Ao longo de cinco lives, Glau Barros irá apresentar em “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” as cantoras, intérpretes e instrumentistas que identificou em seu estudo, oriundas das cinco cidades pesquisadas, a saber: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. Completa a iniciativa, a produção de podcasts contendo as entrevistas realizadas por Glau Barros, tendo como entrevistadas as compositoras pesquisadas, privilegiando o seu processo criativo e encerrando com a execução de um samba autoral.

O projeto teve sua estreia no dia 21 de julho, com live de lançamento que contou com a participação das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares. No dia 28 do mesmo mês, foi a vez da dupla Dani & Dena, de Pelotas, e no último dia 04 de agosto foi retratada Patrícia Di Guyan, de Uruguaiana. Os próximos encontros se realizam nos dias 18 e 25 de agosto, sempre às quartas-feiras, às 20h. Este material ficará disponível no canal Glau Barros do YouTube. É importante ressaltar que o projeto prevê acessibilidade.

Segundo Glau Barros, o objetivo é “descobrir a raiz feminina do samba no Sul”. Sua investigação tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do nosso Estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas. “De um modo geral, as mulheres, ao longo da história, sofrem de silenciamento e carecem de que sua obra seja documentada para conhecimento na atualidade e nas gerações futuras”, avalia.

SERVIÇO:

O Quê: Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba, live com a participação da cantora e compositora Drika Carvalho, de Gravataí-RS. Apresentação de Glau Barros.  
Quando: Dia 11 de agosto de 2021, quarta-feira às 20h.
Ondehttps://www.youtube.com/GlauBarros
Quanto: Acesso gratuito

Projeto viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Fotos:
Luis Ferreirah e acervo

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.