Última live do Projeto Sambaobá destaca, no dia 25/08, a cantora e compositora Luciara Batista, de Canoas

Glau Barros apresenta o encontro que busca traçar o perfil de mulheres residentes no Interior do RS e que tem no samba o seu fazer artístico

Em quatro lives do projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba“, a cantora e atriz Glau Barros compartilhou com o público histórias, experiências e processos artísticos de suas convidadas, oriundas de cidades do Interior do RS. A investigação da artista, ainda em curso, tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do nosso Estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas. Na próxima quarta-feira, 25 de agosto, às 20h, Glau focaliza a vida e a carreira da cantora, compositora e intérprete de samba enredo, Luciara Batista, da cidade de Canoas, a última convidada do projeto. A live será transmitida pelo canal Glau Barros, no YouTube.

Ao longo da pesquisa, pude perceber o quanto nós, mulheres, e neste recorte, mulheres negras do samba, necessitamos de espaço para expor nossas trajetórias, nossos anseios e nosso fazer artístico. Somos, a todo momento, invisibilizadas, muito em razão desta estrutura excludente que nos é imposta como também por transitarmos em um espaço majoritariamente masculino” observa Glau Barros. Esta invisibilização, segunda a artista, também contribui para a pouca procura desses trabalhos, dificultando desta forma, que estas artistas tenham acesso a espaços e oportunidade, ressalta.

Em razão disso, nosso fazer artístico fica carente de investimento, resultando, muitas vezes, numa abreviação de uma promissora carreira” conclui.

O projeto tem como propósito mapear e publicizar a presença de mulheres compositoras; artistas mulheres que têm no gênero samba seu fazer artístico, contribuindo de forma efetiva com o legado cultural das diferentes regiões do Rio Grande do Sul a que pertencem.

A pesquisa focaliza cinco cidades gaúchas: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, Rio Grande e Canoas. A iniciativa é viabilizada por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Sobre a artista retratada:

Luciara Batista nasceu em 14 de janeiro de 1972, em Canoas, no Bairro Niterói. Cresceu no meio do samba, juntamente com os familiares maternos, a Família Teixeira. Traz na lembrança, as rodas de samba da família coordenadas pelas tias, que são suas referências pela sua personalidade e por toda sua bagagem na cultura afro, em especial, no samba. Essa é a marca registrada da sua infância. Luciara participa do Criativo PRAQPRODUÇÕES e é descrita como: “O talento que o samba iluminou e a música se apaixonou.”

Mulher preta, mãe, artista, compositora, produtora cultural, afro influencer. Única intérprete mulher do Carnaval canoense e de Porto Alegre, nos últimos anos. Idealizadora do Projeto Samba da Roda de Saia, com o objetivo de reunir amigos e familiares através do samba. O projeto agrega feira cultural afro, além de espaço kids e diversas atrações para o público que visita o evento. Luciara vem trabalhando, cada vez mais, em músicas autorais. Ativa em projetos culturais em prol do samba, ela participa de diversos grupos, como o Projeto Liames, um coletivo de mulheres que cantam suas próprias composições, e o Projeto Samba da Gente, no qual canta suas autorais e de outros compositores exclusivamente gaúchos. Neste ano de 2021, Luciara Batista recebeu o prêmio Prêmio Trajetórias Culturais – Mestra Griô Sirley Amaro.

Sobre o projeto:

Ao longo de cinco lives, Glau Barros irá apresentar em “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” as cantoras, intérpretes e instrumentistas que identificou em seu estudo, oriundas das cinco cidades pesquisadas, a saber: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, Rio Grande e Canoas. Completa a iniciativa, a produção de podcasts com entrevistas conduzidas por Glau Barros com as artistas pesquisadas, privilegiando o seu processo criativo e encerrando com a execução de um samba autoral.

No dia 21 de julho, ocorreu a live de lançamento do projeto, com a participação das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares. No dia 28 do mesmo mês, foi a vez da dupla Dani & Dena, de Pelotas; no dia 04 de agosto foi retratada Patrícia Di Guyan, de Uruguaiana; no dia 11 foi a vez de Drika Carvalho, de Gravataí, e no último dia 18 foi a vez de Gil Colares, de Rio Grande. Com este encontro com Luciara Batista, de Canoas, encerra-se esta fase do projeto. Este material ficará disponível no canal Glau Barros do YouTube. É importante ressaltar que o projeto prevê acessibilidade.

Outro dado importante observado por Gau Barros em sua pesquisa é a falta de material de vídeo das artistas desta vertente. – Por ser um investimento relativamente alto, a realização de clipes, a captação profissional de seus shows, a produção de um vídeo-release, entre outros materiais desta natureza, são de escassos a nulos, avalia. Conforme a cantora, o alto custo impede a produção destas peças, gerando uma dificuldade para se divulgar e acessar a obra da artista. O material gerado pelas lives – e futuramente os podcasts das conversas – com as artistas pesquisadas e entrevistadas, poderá servir às mesmas como um material para a atualidade e as gerações futuras conhecerem suas trajetórias e seu trabalho.

SERVIÇO:

O Que: Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba, live com a participação da cantora, compositora e intérprete de samba enredo, Luciara Batista, de Canoas. Apresentação de Glau Barros.
Quando: Dia 25 de agosto de 2021, quarta-feira às 20h.
Onde: https://www.youtube.com/c/GlauBarros/featured
Quanto: Acesso gratuito

Projeto viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Fotos:
Edésio Ferreira Paz

De Rio Grande vem Gil Colares para reforçar, no dia 18/08, o time de mulheres focalizadas pelo Projeto Sambaobá

Glau Barros comanda mais uma live que vem conquistando o público ao traçar o perfil de mulheres residentes no RS que tem no samba seu fazer artístico

Ela se criou em um ambiente musical e a escolha pela música, como profissão, foi um caminho natural. Na próxima quarta-feira, dia 18 de agosto, às 20h, a cantora e compositora Gil Colares, de Rio Grande, terá sua vida e carreira focalizadas em mais uma livre comandada por Glau Barros, como fruto da pesquisa que a cantora e atriz vem empreendendo por meio do projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba”.

O projeto tem como propósito mapear e publicizar a presença de mulheres compositoras; artistas mulheres que têm no gênero samba seu fazer artístico, contribuindo de forma efetiva com o legado cultural das diferentes regiões do Rio Grande do Sul a que pertencem. A live será transmitida pelo canal Glau Barros, no YouTube.

O projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” objetiva identificar e localizar a presença da mulher compositora de samba no Estado. A pesquisa focaliza cinco cidades gaúchas: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. A iniciativa é viabilizada por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Segundo Glau Barros, o objetivo é “descobrir a raiz feminina do samba no Sul”. Sua investigação tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do nosso Estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas. “De um modo geral, as mulheres, ao longo da história, sofrem de silenciamento e carecem de que sua obra seja documentada para conhecimento na atualidade e nas gerações futuras”, avalia.

Sobre a artista retratada:

Nascida no dia 28 de maio de 1986, na cidade de Rio Grande, Gilmara Colares Silveira, mais conhecida como Gil ou Gil Colares, teve início na música quando ganhou seu primeiro violão aos 12 anos de idade, mas desde sua infância recebeu e teve influência musical oriunda de seus pais e familiares, que também têm trajetória na área musical, sendo assim, criada dentro do contexto e do mundo musical. Gil inicia profissionalmente como cantora aos 18 anos, atendendo a convites para apresentações em eventos escolares e feiras da sua cidade natal; gradativamente foi ganhando espaço nos bares e pub’s da cidade, abrindo shows nacionais, como Fundo de Quintal (2009) e Jorge Aragão (2012). Em 2016, lançou seu primeiro trabalho autoral, o DVD “Mágico e Forte”, solidificando seu trabalho como cantora e compositora. Atualmente, além de cumprir os shows na sua cidade, é professora e educadora musical. No ano de 2020 lançou a música Mistura Perfeita em parceria com DJ Ernani.

Sobre o projeto:

Ao longo de cinco lives, Glau Barros irá apresentar em “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” as cantoras, intérpretes e instrumentistas que identificou em seu estudo, oriundas das cinco cidades pesquisadas, a saber: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. Completa a iniciativa, a produção de podcasts contendo as entrevistas realizadas por Glau Barros, tendo como entrevistadas as compositoras pesquisadas, privilegiando o seu processo criativo e encerrando com a execução de um samba autoral.

No dia 21 de julho, ocorreu a live de lançamento do projeto, com a participação das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares. No dia 28 do mesmo mês, foi a vez da dupla Dani & Dena, de Pelotas; no dia 04 de agosto foi retratada Patrícia Di Guyan, de Uruguaiana e no último dia 11 foi a vez de Drika Carvalho, de Gravataí. O próximo e último encontro se realiza no dia 25 de agosto, quarta-feira, às 20h. Este material ficará disponível no canal Glau Barros do YouTube. É importante ressaltar que o projeto prevê acessibilidade.

A preocupação em buscar compositores inéditos tem sua origem no CD Brasil Quilombo, primeiro registro da cantora Glau Barros, onde, das doze músicas que compõem o álbum, quatro sambas são composições de mulheres. São eles: “Vem devagar” de Zilah Machado, “A caixa e o tamborim” de Pâmela Amaro, “Desamor” de Delma Gonçalves (em parceria om Bedeu) e “Escolha” poema de Elisa Lucinda musicado por Gelson Oliveira.

Glau Barros ressalta que o samba como sendo ritmo hegemônico na cultura brasileira apresenta ainda uma narrativa predominantemente masculina e, dessa forma, nos oferece uma visão parcial da realidade. A busca ativa das compositoras mulheres objetiva acrescentar esta visão de mundo feminina que, muitas vezes, está ausente no samba. Intérpretes como Glau Barros e outras cantoras sentem a falta da voz e da fala de compositoras para abastecerem suas narrativas.

SERVIÇO:

O Quê: Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba, live com a participação da cantora e compositora Gil Colares, de Rio Grande-RS. Apresentação de Glau Barros.
Quando: Dia 18 de agosto de 2021, quarta-feira às 20h.
Onde: https://www.youtube.com/GlauBarros
Quanto: Acesso gratuito

Projeto viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Drika Carvalho, de Gravataí, é a próxima compositora de samba identificada pelo Projeto Sambaobá

A cantora e compositora Drika Carvalho, de Gravataí, é a nova artista identificada pela pesquisa que a atriz e cantora Glau Barros vem empreendendo por meio do projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba

O projeto tem como propósito mapear e publicizar a presença de mulheres compositoras; artistas mulheres que têm no gênero samba seu fazer artístico, contribuindo de forma efetiva com o legado cultural das diferentes regiões do Rio Grande do Sul a que pertencem. A live ocorre nesta próxima quarta-feira, dia 11 de agosto, às 20h. A transmissão é pelo canal Glau Barros, no YouTube (confira no “Serviço”).

O projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” focaliza sua investigação em cinco cidades gaúchas: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. A iniciativa é viabilizada por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Glau Barros observa que o Rio Grande do Sul é um celeiro de grandes sambistas, sendo alguns nacionalmente conhecidos. Ela cita Lupicínio Rodrigues, Zilah Machado, Túlio Piva, Bedeu, entre outros. “A exemplo desta pequena lista de expoentes gaúchos do samba, as mulheres são pouco conhecidas do grande público”, analisa a artista. “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” objetiva identificar e localizar a presença da mulher compositora de samba no Estado.

Sobre a artista retratada:

Drika Carvalho, gaúcha, musicista, cantora, bacharel em Música pela UFRGS e técnica vocal. Possui uma trajetória musical significativa, especialmente na área publicitária, em que há 28 anos se faz presente com sua requisitada voz, seja na produção de jingles, propagandas ou backing vocal em gravações de CDs. Como técnica vocal tem um trabalho notório no cenário artístico como preparadora vocal, professora de canto para vários cantores e atores. Em 2019 foi a única intérprete mulher junto aos demais cantores da escola de samba Imperatriz Dona Leopoldina. Há 12 anos, criou o projeto MPB Samba com o nome Drika Carvalho e Banda, sendo a front vocal do projeto e trazendo uma releitura, como intérprete, do melhor da MPB e do samba de raiz.

Sobre o projeto:

Ao longo de cinco lives, Glau Barros irá apresentar em “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” as cantoras, intérpretes e instrumentistas que identificou em seu estudo, oriundas das cinco cidades pesquisadas, a saber: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. Completa a iniciativa, a produção de podcasts contendo as entrevistas realizadas por Glau Barros, tendo como entrevistadas as compositoras pesquisadas, privilegiando o seu processo criativo e encerrando com a execução de um samba autoral.

O projeto teve sua estreia no dia 21 de julho, com live de lançamento que contou com a participação das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares. No dia 28 do mesmo mês, foi a vez da dupla Dani & Dena, de Pelotas, e no último dia 04 de agosto foi retratada Patrícia Di Guyan, de Uruguaiana. Os próximos encontros se realizam nos dias 18 e 25 de agosto, sempre às quartas-feiras, às 20h. Este material ficará disponível no canal Glau Barros do YouTube. É importante ressaltar que o projeto prevê acessibilidade.

Segundo Glau Barros, o objetivo é “descobrir a raiz feminina do samba no Sul”. Sua investigação tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do nosso Estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas. “De um modo geral, as mulheres, ao longo da história, sofrem de silenciamento e carecem de que sua obra seja documentada para conhecimento na atualidade e nas gerações futuras”, avalia.

SERVIÇO:

O Quê: Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba, live com a participação da cantora e compositora Drika Carvalho, de Gravataí-RS. Apresentação de Glau Barros.  
Quando: Dia 11 de agosto de 2021, quarta-feira às 20h.
Ondehttps://www.youtube.com/GlauBarros
Quanto: Acesso gratuito

Projeto viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Fotos:
Luis Ferreirah e acervo

Projeto Sambaobá apresenta, nesta quarta (04), mais uma compositora de samba, agora vinda de Uruguaiana

Em cinco lives, Glau Barros apresenta cantoras, intérpretes e instrumentistas identificadas em estudo feito em cinco cidades gaúchas

A cantora e compositora Patrícia Di Guyan, residente em Uruguaiana, é a próxima artista identificada pela pesquisa que a atriz e cantora Glau Barros vem empreendendo por meio do projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba”. O projeto tem como propósito mapear e publicizar a presença de mulheres compositoras; artistas mulheres que têm no gênero samba seu fazer artístico, contribuindo de forma efetiva com o legado cultural das diferentes regiões do Rio Grande do Sul a que pertencem. A live ocorre nesta quarta-feira, dia 04 de agosto, às 20h. A transmissão é pelo canal Glau Barros, no YouTube (confira no “Serviço”).

O projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” focaliza sua investigação em cinco cidades gaúchas: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. O projeto é viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Glau Barros afirma que o samba, gênero genuinamente brasileiro, é símbolo de luta e resistência da cultura diaspórica negra, mas admite que, “infelizmente, sua voz, através da História, é quase que predominantemente masculina”. Com esse projeto, a artista pretende direcionar o foco para estas sambistas, encontrando e revelando autoras, cantoras e instrumentistas.

Sobre Patrícia Di Guyan

Nascida no Rio de Janeiro e radicada há 15 anos em Uruguaiana, Patrícia de Brito Francisco, de nome artístico Patrícia Di Guyan, 50 anos, começou sua carreira profissional como cantora há 22 anos no Rio de Janeiro, em pequenos eventos e bares, acompanhando seu marido, o cantor e compositor Cizinha do Cavaco, em apresentações de teclado e voz. Nas décadas de 80 e 90, participou ativamente do circuito de rodas de samba, cantando com bambas como Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho, Luiz Carlos da Vila, Ivone Lara, Beth Carvalho e Reinaldo. Entre 2000 a 2002 foi coreógrafa da comissão de frente da escola de samba Boêmios de Inhaúma, do grupo de acesso do Rio de Janeiro, e em 2004 assumiu a coreografia da comissão de frente da escola de samba Sossego de Niterói/RJ.

Em 2006 participa, pela primeira vez, do Carnaval de Uruguaiana, quando e compõe o samba-enredo da Unidos da Ilha do Marduque, desfilando também como passista. Em 2007, desfila pela escola Deu Chucha na Zebra e decide se fixar na cidade gaúcha. Em 2008, desfila na harmonia da escola Deu Chucha na Zebra e na harmonia da escola de samba Imperatriz Itaquiense, em Itaqui, onde deu aula de samba para mais de 40 alunas nos meses que antecederam o carnaval de Itaqui. A partir de 2009, torna-se vocalista do grupo Conexão Rio-Uruguaiana, apresentando-se em Itaqui, Bagé e Uruguaiana. Abriu shows como do saudoso Delegado da Mangueira e Jorginho do Império, entre outros. Em 2013 lançou o CD e gravou o primeiro DVD do Grupo Conexão Rio Uruguaiana no Teatro Municipal de Uruguaiana. Desenvolve intensa participação na vida cultural de Uruguaiana, promovendo e realizando shows que buscam divulgar o samba.

Sobre o Projeto

Ao longo de cinco lives, Glau Barros irá apresentar em “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba” as cantoras, intérpretes e instrumentistas que identificou em seu estudo, oriundas das cinco cidades pesquisadas. Completa a iniciativa, a produção de podcasts contendo as entrevistas realizadas por Glau Barros, tendo como entrevistadas as compositoras pesquisadas, privilegiando o seu processo criativo e encerrando com a execução de um samba autoral. No dia de julho, ocorreu a live de lançamento do projeto, com a participação das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares. No dia 28 de julho, foi a vez da dupla Dani & Dena, de Pelotas. Os próximos encontros se realizam nos dias 11, 18 e 25 de agosto, sempre às quartas-feiras, às 20h. Este material ficará disponível no canal Glau Barros do YouTube. É importante ressaltar que o projeto prevê acessibilidade.

SERVIÇO:

O Quê: Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba, live com participação da cantora e compositora Patrícia Di Guyan, de Uruguaiana.

Quando: Dia 04 de agosto de 2021, quarta-feira às 20h. 

Ondehttps://www.youtube.com/c/GlauBarros/

Quanto: Acesso gratuito

Projeto viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Glau Barros divulga pesquisa na qual investiga a presença de mulheres no samba no dia 21 de julho

Em ‘Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba’ a atriz e cantora gaúcha busca identificar e localizar a presença da mulher compositora de samba no RS

Glau Barros é uma artista de muitas facetas. Além de atriz e cantora versátil, ela exibe, agora, seu lado pesquisadora com o projeto “Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba”, no qual realiza uma pesquisa que tem como propósito mapear e publicizar a presença de mulheres compositoras; artistas mulheres que têm no gênero samba seu fazer artístico, contribuindo de forma efetiva com o legado cultural das diferentes regiões do Rio Grande do Sul a que pertencem. Sua investigação está centrada em cinco cidades gaúchas: Gravataí, Pelotas, Uruguaiana, São Borja e Rio Grande. O projeto é viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

“O samba, gênero genuinamente brasileiro, é símbolo de luta e resistência da cultura diaspórica negra. Mas infelizmente sua voz, através da História, é quase que predominantemente masculina”, explica Glau Barros. “Com esse projeto procuro dar voz a estas sambistas, encontrando autoras, cantoras e instrumentistas”, detalha.

Ao longo de cinco lives, Glau Barros irá apresentar as cantoras, intépretes e instrumentistas que identificou em seu estudo, oriundas das cinco cidades pesquisadas. A live de lançamento ocorre no próximo dia 21 de julho, quarta-feira, às 20h, com a participação das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares, como convidadas especiais. A transmissão é pelo canal Glau Barros, no YouTube (confira no “Serviço”). As demais lives se realizam nos dias 28/07, 04/08, 11/08, 18/08 e 25/08, sempre às quartas-feiras no horário das 20h.

Completa a iniciativa, a produção de podcasts contendo as entrevistas realizadas por Glau Barros, tendo como entrevistadas as compositoras pesquisadas, privilegiando o seu processo criativo e encerrando com a execução de um samba autoral. Este material ficará disponível no canal Glau Barros do YouTube. É importante ressaltar que o projeto prevê acessibilidade.

Celeiro

Glau Barros observa que o Rio Grande do Sul é um celeiro de grandes sambistas, sendo alguns nacionalmente conhecidos. Ela cita Lupicínio Rodrigues, Zilah Machado, Túlio Piva, Bedeu, entre outros. “A exemplo desta pequena lista de expoentes gaúchos do samba, as mulheres são pouco conhecidas do grande público”, analisa a artista. Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba objetiva identificar e localizar a presença da mulher compositora de samba no Estado.

Segundo Glau Barros, o objetivo é “descobrir a raiz feminina do samba no Sul”. Sua investigação tem por finalidade visibilizar e reconhecer as mulheres sambistas de diferentes regiões do nosso Estado, como forma de fortalecer a narrativa feminina e o protagonismo dessas artistas. “De um modo geral, as mulheres, ao longo da história, sofrem de silenciamento e carecem de que sua obra seja documentada para conhecimento na atualidade e nas gerações futuras”, avalia.

A preocupação em buscar compositores inéditos tem sua origem no CD Brasil Quilombo, primeiro registro da cantora Glau Barros, onde, das doze músicas que compõem o álbum, quatro sambas são composições de mulheres. São eles: “Vem devagar” de Zilah Machado, “A caixa e o tamborim” de Pâmela Amaro, “Desamor” de Delma Gonçalves (em parceria om Bedeu) e “Escolha” poema de Elisa Lucinda musicado por Gelson Oliveira. Glau Barros ressalta que o samba como sendo ritmo hegemônico na cultura brasileira apresenta ainda uma narrativa predominantemente masculina e, dessa forma, nos oferece uma visão parcial da realidade. A busca ativa das compositoras mulheres objetiva acrescentar esta visão de mundo feminina que, muitas vezes, está ausente no samba. Intérpretes como Glau Barros e outras cantoras sentem a falta da voz e da fala de compositoras para abastecerem suas narrativas.

Conceito

Sambaobá – A Raiz Feminina do Samba Sul se organiza a partir de três palavras que o originam e propõem uma direção – Samba, Baobá e Obá – e a articulação desses três conceitos dão a dimensão da complexidade que ele apesenta. Samba, designa o principal gênero musical brasileiro e tem sua origem nas comunidades afro-brasileiras urbanas. O baobá é uma espécie de árvore africana da família das Malvaceaea, que foi trazida para o Brasil por africanos e geralmente plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas. Por fim, Obá é uma orixá africana do Rio Oba ou rio Níger, primeira esposa de Xangô. É também a dona da roda. Orixá, feminina, energética, temida, e forte, considerada mais forte que muitos Orixás masculinos. É cultuada como a grande Deusa protetora do poder feminino, representante suprema da ancestralidade feminina.

Redes Sociais:
Facebok: https://www.facebook.com/glaubarrosoficial
Instagran: https://www.instagram.com/glau.barros
YouTube: https://www.youtube.com/c/GlauBarros

SERVIÇO:

O Quê: Live de lançamento do projeto de pesquisa, SAMBAOBÁ, de Glau Barros, com participações especiais das compositoras Pâmela Amaro e Guaíra Soares.

Quando: Dia 21 de julho de 2021, quarta-feira às 20h. 

Ondehttps://www.youtube.com/c/GlauBarros/featured

Quanto: Acesso gratuito

Projeto viabilizado por meio do Edital Criação e Formação – Diversidade das Culturas, realizado pela Secretaria de Estado da Cultura em Parceria com a Fundação Marcopolo, com recursos oriundos da Lei nº 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc.

Informações para a imprensa:
Silvia Abreu

Foto:
Luis Ferreirah