Ubu Tropical é o novo espetáculo da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e estreia dia 3 de março no Parque da Redenção

Créditos da Foto: Eugênio Barbosa
Créditos da Foto: Eugênio Barbosa

Resultado de ampla pesquisa que envolveu seminário e oficina, o grupo retrata a personagem Pai Ubu, criada pelo francês Alfred Jarry (1873-1907), precursor do teatro contemporâneo

A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz estreia no dia 3 de março sua nova encenação de teatro de rua, Ubu Tropical. O espetáculo será apresentado às 17h no Parque da Redenção, próximo ao Monumento ao Expedicionário. Os bufões do Ói Nóis Aqui Traveiz vão contar a história do “Pai Ubu“, símbolo do cinismo, destruição e estupidez. Em cena, as peripécias de uma personagem grotesca e cruel que, incitado por Mãe Ubu, assassina o Rei da Polônia e coroa a si mesmo, iniciando uma longa série de atrocidades que incluem traições, roubos, corrupção e assassinatos. Personagem ambicioso, covarde e irracional, o legendário Pai Ubu relembra, em chave humorística, o que o Brasil viveu nos últimos anos com um governante autoritário e demente.

A personagem Pai Ubu foi criada pelo francês Alfred Jarry (1873-1907) precursor do teatro contemporâneo e fundador de uma nova concepção estética e ideológica de onde beberam as vanguardas do século XX, como dadaístas, surrealistas, o teatro do absurdo, e grande parte do humor grotesco atual. Jarry desenvolveu uma interessante saga com as peças Ubu Rei, Ubu Cornudo, Ubu Acorrentado e Ubu na Colina, entre outras, de comédia bufa e as vezes, escatológica e absurda. A provocação de Ubu chega, inclusive, ao universo da linguagem, inventando palavras e chamando atenção para um mundo aparentemente ordenado e progressista, mas que a todo momento cria os seus brutais Ubus.

A encenação do Ói Nóis Aqui Traveiz parte da figura do bufão. São os atuadores como bufões que encenam a peça. O bufão é o ser dos paradoxos, das antíteses, o personagem do avesso e do direito, da negação e da afirmação. Sua função é de dizer alto o que se pensa baixo: ele desvela o não-dito, o interdito, o latente ou o recalcado. O bufão está ligado à rua, à praça, sendo o representante de uma reunião de vozes de contestação e de transgressão.

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O grupo iniciou sua pesquisa sobre a personagem Pai Ubu ainda durante a pandemia em 2021. Neste ano desenvolveu um seminário e uma oficina sobre a relação da personagem de Jarry com o Tropicalismo e o conceito modernista de antropofagia criado por Oswald de Andrade. Dando seguimento ao estudo apresentou nas ruas a intervenção cênica Parada Ubuesca e em 2022 criou e produziu o filme curta metragem ‘Ubu Tropical’. Durante 2023 desenvolveu esta nova criação coletiva para o Teatro de Rua.

Na criação coletiva estão em cena os atuadores Rafael Torres (Pai Ubu), Helen Sierra (Mãe Ubu), Marta Haas, Keter Velho, Eugênio Barboza, Roberto Corbo, Lucas Gheller, Márcio Leandro, Alex Pantera, Jules Bemfica, Gengiscan, Ellen Hiromi, Kayzee Fashola, Milena Moreira, Fabrício Miranda e Daniel Steil. Na parte técnica e contrarregragem estão Tânia Farias, Clélio Cardoso e Paulo Flores.

A montagem de Ubu Tropical faz parte do Projeto Arte Pública – Criação e Formação. Uma realização da FUNARTE (Fundação Nacional das Artes) e Ministério da Cultura com recursos da emenda parlamentar da deputada federal Fernanda Melchionna.

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SERVIÇO:
UBU TROPICAL – estreia do novo espetáculo da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz
Dia 3 de março, às 17h
Parque da Redenção – próximo ao Monumento ao Expedicionário

O projeto Arte Pública é uma realização da FUNARTE (Fundação Nacional das Artes) e Ministério da Cultura com recursos da emenda parlamentar da deputada federal Fernanda Melchionna

Redes Sociais da Tribo:
Site Oficial: https://www.oinoisaquitraveiz.com.br
Instagram: https://www.instagram.com/oinoisaquitraveiz
YouTube: https://www.youtube.com/oinoisaquitraveiz
Facebook: https://www.facebook.com/oinoisaquitraveiz2

Informações para a imprensa:
Bebê Baumgarten Comunicação

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