Empreendedor larga os palcos e investe na música independente

Vítor Cunha, CEO e cofundador da Magroove. Foto: Divulgação

Cumprindo a missão de revolucionar o mercado musical no mundo, Victor Cunha fundou a Magroove, que atingiu mais de 1 milhão de artistas e fãs de música

Produtor musical e engenheiro de som, Vitor Cunha, conhecia bem as dores de um artista independente dentro do mercado musical. Em 2016, ele fazia parte de uma banda e atuava como produtor em outras, quando decidiu trocar o palco pelo backstage e atuar no gap entre a cena musical local e o grande público. Assim nasceu a Magroove, empresa que atua na distribuição digital de músicas de artistas independentes para as plataformas de streaming.

Ao lado do sócio e CTO, o engenheiro mecatrônico Fabrício Schiavo, Vitor fundou a empresa que já alcançou 1 milhão de artistas e fãs de música, presentes em mais de 196 países. “No período onde trabalhei com a produção de outras bandas, acabei entrando em contato com outros mercados de música independente pelo mundo e percebi que as dificuldades eram as mesmas que todos os artistas costumavam enfrentar. Momentos depois criamos um MVP para resolver essa dor e já no lançamento, em meados de 2019, a plataforma já tinha mais de 30 mil artistas cadastrados”, conta Vítor Cunha, CEO e cofundador da Magroove.

A empresa, que tem um rigoroso controle de qualidade e não disponibiliza músicas que apresentem algum problema autoral ou plágio, não cobra um percentual do faturamento dos artistas. A Magroove cobra apenas um fee de USD 5,00 proveniente de cada lançamento (álbum, EP, single). E  ainda que o artista não gere receita, a Magroove mantém a música disponível nas plataformas.

Os diferenciais fizeram a startup, criada em São Paulo, alcançar artistas e fãs de música espalhados em 196 países, dentre eles os principais são dos Estados Unidos e de países europeus, mas contam também com artistas de países como o Togo, que chegam a faturar até 21,5 vezes o salário mínimo do país, com os lançamentos nas plataformas.

A decisão de empreender na Magroove veio após quebrar o pé e ficar impossibilitado de se locomover por cinco meses. “Foi um momento em que eu estava impotente. Eu era totalmente dependente dos outros e não queria sentir isso novamente. Isso me motivou a aproveitar o tempo ao máximo, pude priorizar os meus projetos pessoais e profissionais mais ambiciosos”, confessa o empreendedor.

Aplicativo – Magroove. Foto: Divulgação

Além da plataforma de distribuição, em 2020, após receberem a primeira rodada de investimentos, os sócios resgataram a ideia embrionária à Magroove e decidiram investir no aplicativo para fãs de música. Diferente das outras ferramentas de descoberta, que recomendam artistas com base na popularidade deles, o app da Magroove recomenda músicas de acordo com elementos musicais chave. O usuário digita a música que gosta na busca do aplicativo e a plataforma, com base em inteligência artificial proprietária, analisa o perfil sonoro daquela música e recomenda semelhantes a ela. Dessa forma, a empresa coloca artistas independentes lado a lado a de ícones da música e entrega um conteúdo realmente relevante aos fãs de música.

Assessoria de Imprensa:
Victoria Ragazzi – Scale Press

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.