Black Alien traz rimas acima da média para Novo Hamburgo em 3 de novembro

Black Alien é um dos grandes MCs brasileiros em atividade

Trechos como “presidentes são temporários, meu despertar temporão, música boa é pra sempre, esses otários jamais serão“, da faixa ‘Jamais Serão’, do mais novo álbum até o momento — “Abaixo de Zero: Hello Hell” (2019) —, reforçam tal constatação. E mais: deixam claro a sagacidade com as letras do rapper conhecido como lírica bereta. Somado a isso, uma sonoridade diversificada, de quem tem gosto eclético (aprecia do rap ao jazz), garantem composições instigantes para se apreciar ao vivo.

O público gaúcho poderá conferir as rimas acima da média e as batidas certeiras de Black Alien dia 3 de novembro (sexta-feira) em Novo Hamburgo. O show ocorre no NH Hall (Ver. Adão Rodrigues de Oliveira, 2484, bairro Ideal), às 23h.

Além de temas do até então último disco, o músico também inclui no repertório singles recentes e composições de outras fases da carreira, como músicas do aclamado trabalho solo de estreia “Babylon By Gus – Vol. I: O Ano Do Macaco” (2004). 

BLACK ALIEN

Fã de rap, rock e jazz, entre outros estilos, Black Alien tem como característica um flow veloz e um vocabulário fluente. Na primeira metade dos anos 1990, integrou o Speedfreaks ao lado do seminal rapper Speed, com quem ainda faria parceria novamente. Também na última década do século passado, Gustavo — nome de registro — passou pelo Planet Hemp, tocando ao vivo e gravando entre 1997 e 2001.

Já em 2004, saiu sua estreia solo, “Babylon By Gus – Vol. I: O Ano Do Macaco”, apontado como um dos grandes álbuns do rap nacional de todos os tempos. O segundo álbum, “Babylon By Gus – Vol. II: No Príncipio Era O Verbo”, foi lançado em 2015.

Em 2018, numa manhã, durante uma de suas internações, Black Alien mirou o horizonte e finalmente caiu a ficha do tamanho da caminhada e da luta que continuaria tendo pela frente. Após duas décadas de uso contínuo e desenfreado de drogas e álcool — tempo em que transitou por dois mundos paralelos: o de artista e o das drogas, ao lado de pessoas tóxicas — um dos maiores representantes do rap nacional sentia-se abaixo de zero.

Black Alien transformou as dores e a persistência em rimas, se uniu ao produtor Papatinho e criou o álbum “Abaixo de Zero: Hello Hell” (Extrapunk/Altafonte, 2019) trazendo uma certeza: o campeão voltou. A tour do disco rodou o mundo e Black Alien emocionou plateias de grandes festivais pelo Brasil, lotou casas na Europa e Oceania, ganhou o prêmio Multishow de melhor disco do ano pelo júri e o principal: fez sua mensagem chegar a muita gente. 

Black Alien não pensava em ser artista. Queria ser skatista e estudar Cinema na Universidade Federal Fluminense para ser aluno de Nelson Pereira dos Santos. As poucas vagas, pouco estudo e muita droga atrapalharam que ele passasse na segunda fase. Por ser muito tímido, além de ir por anos e anos ao cinema duas vezes na semana, consumia em quantidade surpreendente literatura, quadrinhos e música. Conheceu o rap aos 12 anos e, com seu flow autêntico, rimas certeiras e papo reto, se tornou uma espécie de instituição do gênero.

SERVIÇO:
O que: Black Alien
Quando: sexta-feira, 3 de novembro,– 23h
Onde: NH Hall ( Ver. Adão Rodrigues de Oliveira, 2484 – Ideal)
Quanto: de R$ 90 a R$ 240
Mais informações e ingressos: https://www.bilheto.com.br/comprar/1121/black-alien

Realização:
Ablaze Productions e Abstratti Produtora

Assessoria de Imprensa:
Homero Pivotto Jr.

Créditos da Foto:
Ohshiotbecca

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.