Dança urbana ganha espaço na cena gaúcha e o palco da Sala Álvaro Moreyra para estreia de TRIVIAL – Um espetáculo de B-boys

Dirigido por Driko Oliveira, seis bailarinos da periferia cruzam o trivial cotidiano e as dificuldades comuns na periferia e o preconceito com a expressão artística

No dia 14 de junho (quarta-feira), a Sala Álvaro Moreyra será palco de um novo momento para a dança urbana de Porto Alegre. TRIVIAL – Um espetáculo de Bboys traz à cena um elenco totalmente independente, formado pelos B-Boyz Daniel Cavalheiro, B-boy Salazar, T2, Deaf, B-Boy Julinho RC e B-Boy César RC, com uma proposta construída na base da cultura hip hop, mais conhecida como breaking.

Driko Oliveira, diretor e coreógrafo, é membro da Cia Municipal de Dança de Porto Alegre, da Cia H Dança e da Ânima (companhia de dança de Eva Schul) desde 2014. À frente da Cia Jovem de Dança da capital a partir de 2016, coreografou três trabalhos com jovens de escolas públicas da capital, e, na sua carreira independente, desenvolveu uma proposta que mistura as danças urbana e contemporânea, o que chamou de “contempurbano”.

É tudo muito comum, mas não é bem assim. O espetáculo busca em diferentes cenas criar um paradoxo em trivialidades cotidianas de jovens dançarinos de periferia e a realidade diária de profissionais liberais, pais de família, membros de uma sociedade desigual, onde dançar breaking é a forma de expressão e profissão que sustenta esses artistas emocional e financeiramente. Em TRIVIAL, o cotidiano e o comum tomam outro sentido”, explica Driko.

Criado no Bronx, na cidade de Nova York, durante os anos 1970, o breaking (ou breakdance) é um estilo de dança de rua que faz parte da cultura do hip hop – nascido e vivenciado nas comunidades afro-americanas e latinas. Até hoje, o estilo tem grande relevância social, política e cultural, funcionando como manifestação artística de resistência. Praticado em todo mundo, inclusive como competição, em 2024 o breakdance estreia como modalidade na Olimpíada de Paris.  

FICHA TÉCNICA
Direção e coreografia:
 Driko Oliveira
Bboys: Daniel Cavalheiro, B-boy Salazar, T2, Deaf, B-Boy Julinho RC e B-Boy César RC
Iluminação: Guto Greca
Sonorização: André Vinowsky
Trilha sonora: Sustain Produções
Assessoria de imprensa: Roberta Amaral
Produção: Luka Ibarra/Lucida Desenvolvimento Cultural

Fotografias: Nando Espinosa

Vídeo: Fernando Muniz Moov.Art

SERVIÇO
TRIVIAL – Um espetáculo de Bboys
Quando:
 14 de junho | Quarta-feira | 20h
Onde: Sala Álvaro Moreyra (Avenida Érico Veríssimo, 307 – Bairro Menino Deus)
Ingressos: R$40 Inteira | R$20 Meia-entrada
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br

Assessoria de Imprensa:
Roberta Amaral

Créditos das Fotos:
Nando Espinosa

Sobre Alex Vitola 2913 Artigos
Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia. Foram mais de 15 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas com especialização em servidores Linux. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música".