Serão dez apresentações de abril a dezembro. Primeira ocorre no dia 16/04, com programa especial de Páscoa
A Orquestra de Câmara da Ulbra se prepara para estrear uma série de concertos no Farol Santander (Rua Sete de Setembro, 1028), em Porto Alegre, totalizando dez apresentações ao longo do ano. O primeiro concerto será no dia 16 de abril, às 18h, no Átrio Santander. O programa será especial de Páscoa, com a execução de árias de “O Messias”– o mais conhecido e amado oratório de Georg Friedrich Händel (1685 – 1759). O repertório também contempla Concerto Grosso, Opus 6, nº 4 em Lá menor, do mesmo compositor. A regência é de Tiago Flores; e o espetáculo terá a participação dos solistas Cintia de los Santos (soprano) e Roger Scarton (Tenor), além de Fernando Cordella, ao cravo.
Em maio, o espetáculo será no dia 14, com a Suíte Espanhola (Albeniz), Variações Sobre um Tema Folclórico Russo(diversos autores) e Danças Romenas (Bartok). Participação de Danielle Zill, nas castanholas. No mês de junho, a apresentação será no dia 15, com Obras do Período Romântico do Brasil e Europa, seguidas de músicas de Lupicínio Rodrigues. Em julho, o concerto será dedicado ao período Barroco, no dia 16. Em agosto, dia 16, será a vez de Haydn, com a Sinfonia nº 45 – A Despedida. Já em setembro serão duas noites para celebrar o melhor da Tropicália, nos dias 13 e 14, com participação do professor Flávio Azevedo, fazendo a leitura de textos criados exclusivamente para este concerto. No dia 19 de outubro, a Orquestra apresentará músicas clássicas e músicas de Vinícius de Morais. No dia 2 de novembro, Réquiem de Mozart. E, para encerrar a temporada, Música Natalina, no dia 3 de dezembro.
Os ingressos de acesso ao Farol Santander custam R$ 17 (inteira), R$ 15,30 (clientes Santander) e R$ 8,50 (meia entrada) e podem ser adquiridos antecipadamente pela plataforma Sympla ou na hora, diretamente na bilheteria (sujeitos à disponibilidade).
ORQUESTRA DE CÂMARA DA ULBRA NO FAROL SANTANDER
Data: Domingo (16/4)
Horário: 18h
Local: Átrio – Farol Santander Porto Alegre (Rua Sete de Setembro, 1028)
INGRESSOS: https://bileto.sympla.com.br/event/81985
PROGRAMA:
G. P. Handel – Árias de ” O Messias” Sinfony – Orquestral
Aria – Tenor – Ev’ry Valley shall be exalted
Aria – Soprano – Rejoice greatly, O Daughter of Sion
Ária – Soprano – He shall feed his Flock like a shepherd
Recitative, accompanied – Tenor – Thy Rebuke hath broken his Heart Aria – Tenor – Behold, and see
Recitative, accomp – Soprano – He was cut off out of the Land of the Living Aria – Soprano – But Thou didst not leave his Soul in Hell
Aria – Soprano – How beautiful are the Feet of them that preach the gospel of peace
Recitative – Tenor – He that dwelleth in Heaven shall laugh them to scorn Aria – Tenor – Thou shalt break them with a Rod of Iron
Aria – Soprano – I know that my Redeemer liveth
SOLISTAS:
Cintia de los Santos (soprano)
Roger Scarton (tenor)
G. P. Handel – Concerto Grosso, Opus 6, nº4, em Lá menor
I. Larghetto affettuoso II. Allegro III. Largo, e piano IV. Allegro
Cravo: Fernando Cordella
Regência: Tiago Flores
SOBRE AS OBRAS:
G. P. Handel – ” O Messias”
Handel compôs o Messias, uma obra que dura mais de 2 horas, em apenas 24 dias, no verão de 1741. Sua estréia se deu em Dublin, Irlanda, em 13 de abril de 1742. Embora a obra seja executada com bastante frequência no período do Natal, ela foi composta para a Quaresma e a Páscoa. O Messias se divide em 3 partes: a primeira trata do nascimento de Cristo; a segunda, mais longa, tem como tema a paixão e ressurreição, e se encerra com o famoso Aleluia; a terceira parte é a redenção e glorificação de Cristo.
Concerto Grosso
Gênero barroco, surgido no início do século XVIII, que contrapõe um grupo maior de instrumentos (o tutti) a um conjunto solista (o concertino). Foi popularizado por grandes compositores barrocos, como Händel, Vivaldi, Corelli, entre outros. É considerado um antecessor do moderno concerto para instrumento solista e orquestra. O Concerto Grosso opus 6 n.4 faz parte de uma coleção de 12 concertos grossos publicados por Händel em 1739. Está dividido em 4 movimentos, alternando movimentos lentos e rápidos. O grupo solista , ou concertino, é composto por 2 violinos e violoncelo, que dialogam com o tutti orquestral, formado pelas demais cordas da orquestra e pelo cravo. O contínuo, executado neste concerto pelo cravo, é típico do período barroco. Trata-se de uma linha de baixo instrumental escrita por extenso e com cifras para indicar a progressão harmônica, o que dá ao intérprete do contínuo (geralmente cravo ou alaúde) a possibilidade da improvisação.
Esse projeto é financiado pela Lei Federal de Incentivo à Cultura e conta com o patrocínio do Santander e Farol Santander. Realização do Ministério da Cultura – Governo Federal – Brasil – União e Reconstrução.
Assessoria de Imprensa:
Raphaela Donaduce – Dona Flor Comunicação
Fotos:
Eduardo Seidl
