Tum Toin Foin, duo carioca Edgar Duvivier e Dami Andres e Tributo a Wayne Shorter no Espaço 373

Nesta quinta (09), a Tum Toin Foin retorna ao Espaço 373 com uma banda de Câmara bem eclética, formada por artistas oriundos do rock, do samba, do jazz, do regionalismo e do erudito

Liderados pelo compositor, arranjador, instrumentista e pesquisador Arthur de Faria, Adolfo Almeida Jr. (fagote), Ange Bazzani (fagote), Bruno Vargas (baixo), Erick Endres (guitarra), Gabriel Romano (acordeom), Giovanni Berti (percussão), Güenther Andreas (bateria), Miriã Farias (violino) e Sabryna Pinheiro Faria (trombone) extrapolam todos os limites da música instrumental. A novidade é que, neste ano, a Tum Toin Foin se apresenta no 373 nas segundas quintas de cada mês.

Na sexta (10), o duo carioca Edgar Duvivier e Dami Andres desembarca em Porto Alegre para única apresentação no Espaço 373, trazendo no repertório melodias e ritmos de origem argentina, brasileira, caribenha e mexicana. Para esta noite, Duvivier (saxofone/clarinete) e Andres (violão de 8 cordas) contarão com a participação especial de Denise Fontoura (voz) e de Nico Bueno (baixo).

Formado em Direito, Edgar Duvivier desistiu da carreira de advogado aos 23 anos para estudar música em Boston. Formado pelo Berklee College of Music, voltou ao Brasil em 1983 e se dedicou a fazer trilhas para cinema, televisão e teatro, onde se consagrou musicando peças de Mauro Rasi (“Estrela do Lar”) e Naum Alves de Souza (“Cenas de Outono”, que rendeu a Edgar o prêmio Mambembe). No cinema, musicou filmes de Eduardo Coutinho, José Resnik e Miguel Faria Jr. e, também, lançou três discos de música instrumental: “O Som da Terra” (1992), “Sopro do Norte” (1996) e “Sax Brasileiro” (1998), com os quais passeou por diversos ritmos, como o jazz, o choro e o samba, mostrando-se um instrumentista versátil.

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Como escultor, herdou o legado de seu pai, o também escultor e homônimo Edgar Duvivier (1916-2001). Erigiu diversos monumentos, como Princesa Isabel (Copacabana), Oscar Niemeyer e o JK (Niterói), Nilton Santos, Jairzinho, Garrincha e Zagallo (Estádio Engenhão) e Guimarães Rosa (Palácio das Artes, em Belo Horizonte). Entre suas estátuas mais famosas estão a de Clarice Lispector, no Leme, e a de Nelson Rodrigues, em Copacabana.

Dami Andres é violonista, arranjador e compositor, formado pelo “Conservatorio de la Ciudad de Buenos Aires”. Em Cuba, estudou com Eduardo Suarez, Martin Porto, Alan Pachta, German Harlen e Luís D’agostino. No Brasil, teve como professor Nelson Faria e violonista de 8 cordas Matias Arriazu. Transita livremente entre o erudito, o jazz e o popular e vem se apresentando em conjunto com diversos artistas ou como solista em salas de concerto.

E para fechar a semana, no sábado (11), um grupo formado especialmente para ocasião celebra a obra de Wayne Shorter, um dos músicos mais importantes da história do jazz, que morreu no último dia 2 de março, aos 89 anos. No repertório uma mescla de composições e temas que ficaram eternizados no sax tenor do artista.

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Tributo a Wayne Shorter é composto por André Mendonça (contrabaixo), Bruno Silva (trompete), Lucas Fê (bateria), Ras Vicente (piano) e Ronaldo Pereira (saxofone tenor).

SERVIÇO
Tum Toin Foin Banda de Câmara
Quando:
 9 de março | Quinta-feira | 21h
Ingressos: R$50 a R$100
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br

Edgar Duvivier e Dami Andres
Quando:
 10 de março | Sexta-feira | 21h
Ingressos: De R$45 a R$100
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br

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Tributo a Wayne Shorter
Quando:
 11 de março | Sábado | 21h
Ingressos: De R$35 a R$100
Ingressos antecipados: https://www.sympla.com.br

Onde: Espaço 373 (Rua Comendador Coruja, 373 – Bairro Floresta)
Reservas e informações: (51) 98142-3137 ou (51) 99890-2810

Assessoria de Imprensa:
Roberta Amaral

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Fotos:
Elisabeth Thiel, Simone Almeida

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