Ativismo, contracultura e música pesada: Conheça o The Black Punks

A banda paulistana The Black Punks lançou rencetemente seu primeiro Web Clip intitulado “Passageiros da Agonia”, o mesmo nome do EP recém-lançado

O videoclipe se encontra disponível na íntegra no canal do YouTube da gravadora Latino-americana Eletric Funeral Records.

A banda paulista que foi formada em 2018, traz uma pegada Punk Rock/Hardcore com bastante referência aos clássicos dos anos 90. O quarteto conta com os membros Paul Dickerson (guitarra/vocal), Gabriel Soares (contra baixo), César Henrique (bateria) e Vagner Gevergi (vocal).

O EP “Passageiros da Agonia” que conta com 6 faixas traz guitarras pesadas, um contrabaixo presente, uma bateria que comanda muito bem um ritmo forte e pulsante, vocais potentes que mesclam punk rock, hardcore, rock and roll com uma pitada de horror punk desfilando com versatilidade e uma bela dose de brutalidade sonora. Esse EP é uma obra bem original que faz jus ao velho, porém não obsoleto punk rock hardcore.


Conversamos com a banda sobre suas influências musicais, planos futuros, trajetória, entre outras curiosidades. Confira!

De onde surgiu o nome “The Black Punks”?

R:Bem a história é simples, no começo da banda eramos 3 caras negros tocando Punk Rock. Pensamos em “Punk Preto” ou outras coisas óbvias mas, “The Black Punk’s eu acredito que foi unanimidade entre nós.

Como e quando a banda surgiu?

R:A banda surgiu em 2018! Eu estava casa com vontade de fazer um som. Então liguei para o meu amigo Paul (guitarra) e fiz uma proposta da gente se juntar e de fazer um som sem compromisso, mais como hobby só pra tocar mesmo e como já tínhamos bandas anteriores e já tocamos junto em uma outra banda, mas na minha cabeça eu já sabia quem seria o baixista e para minha sorte o Gabriel aceitou. O Vagner (vocal) ele chegou uns dois anos. Uma coisa engraçada era que a banda no começo era somente eu e o Paul e era só no papel, mas a gente já tinha nome e o logo da banda o nome que antes era “D&G The Black Punk’s”.

A banda segue promovendo seu último lançamento, o EP “Passageiros da Agonia”. Como foi o processo de composição e gravação?

R:O processo de gravação foi um pouco complicado por causa dos nossos respectivos trabalhos, ir gravar em plena segunda-feira não é nada fácil (pois no Brasil é muito difícil viver somente de música, principalmente banda independente), mas quando a gente entrou no estúdio para gravar, a hora passou que a gente nem viu, foram seis horas de gravação. Já o processo de composição é divido entre nós todos mas a maioria das músicas do EP já era de uma outra banda que eu(Cesar), o Paul e o Vagner tínhamos antes. Repaginados as canções para ter uma cara mais atual e acrescentamos duas canções inéditas “Depende” e “Sem piada”.

O disco foi muito bem recebido nos de sites de música especializada nacionais e internacionais . Como a banda está vendo esse feedback tão positivo do material lançado?

R:Na minha opinião(Cesar), estou bem surpreso pois os feedbacks vêm de muitos lugares e são extremamente positivos. No geral sempre pensamos que podemos fazer melhor, e com certeza vamos fazer isso no nosso próximo álbum, que vai vir completo e receado de inéditas.

Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega por parte da banda. Existe alguma composição que seja mais especial para vocês?

R:Essa pergunta é bem difícil caras, hahahaha. Todas as músicas são especiais para nós, mas individualmente cada um tem a sua predileta. Pra mim são três em especial, é sem piada, depende e todo sofrimento que causei.

Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som da banda?

R:As nossas fontes inspiradoras são, Ratos de Porão, Bad Religion , Matanza, O Rappa, Living Colour, Bezerra da Silva, Sabotage, Red hot Chili Peppers, Zumbi do Espaço, Nação Zumbí, Dead Fish e por aí vai pois a lista é grande e cara membro tem a sua individualidade musical o que faz da gente uma banda bem versátil.

Como foi o processo de criação e gravação do clipe do “Passageiros da Agonia”?

R:Quem produziu o Webclip foi nosso guitarrista Paul junto com a galera da Sophia-Music produções, nos sempre gostamos de clipes gravados em estúdio, com a banda tocando, mais cru e simples e tentando fazer isso. Porém com o decorrer da produção acrescentamos imagens reais das pessoas usando transporte público para trazer essa realidade ao clipe. E uma coisa tenho que dizer, gravar clipe fingindo que está tocando é bem mais cansativo do que tocar de verdade! Hahahaha

Podemos esperar mais conteúdo inédito da banda em breve?

R:Conteúdo inédito? Temos muitos! Algumas músicas inéditas a gente toca nas nossas apresentações e nos nossos ensaios wue transmitimos pelo Instagram. Sempre estamos lapidando para gravamos o álbum cheio, que já está em fase de criação e logo mais vai sair. Por fim gostaríamos de agradecer a oportunidade de conversar com vocês, é quase um sonho realizado. Fiquem sempre ligados nas nossas redes sociais: @the_black_punks no Instagram e Facebook e The_black_punks oficial no YouTube! Nosso Webclip “Passageiros da Agonia” está disponível no YouTube da nossa gravadora Eletric Funeral Records e nossas músicas estão disponíveis em todas as plataformas de streaming de música pelo mundo a fora. Não se esqueçam de apoiar bandas independentes, pois sem ajuda de vocês não somos nada. Forte abraço!!!



Equipe Collapse Agency
Rafael Neutral e Sylvia Sussekind

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.