Xadalu fala sobre o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul em bate-papo gratuito sediado pelo Instituto Ling

A conversa, que antecipa a abertura da exposição do artista na Fundação Iberê, poderá ser acompanhada presencialmente ou em transmissão ao vivo no dia 12 de maio, às 19h. O encontro também contará com a participação do curador de arte Cauê Alves

O artista visual Xadalu Tupã Jekupé e o curador de arte Cauê Alves se reúnem no dia 12 de maioquinta-feira, às 19h, para antecipar ao público os detalhes da exposição Antes que se apague: territórios flutuantes, que estará em cartaz na Fundação Iberê a partir do dia 14 de maio.

Durante a conversa, os profissionais discutirão o tema da mostra, que aborda o apagamento da cultura indígena na região oeste do Rio Grande do Sul, onde diversas etnias foram dizimadas. O bate-papo poderá ser acompanhado presencialmente no Instituto Ling ou em transmissão ao vivo pelo canal do YouTube de ambos os centros culturais. Para participar, basta fazer a inscrição prévia e sem custo no site www.institutoling.org.br.

A exposição reúne 19 obras, sendo que 14 delas foram produzidas especialmente para a exibição. Os trabalhos, que vêm justamente para impactar, são memórias da infância de Xadalu, de sua mãe, de sua avó e de sua bisavó, na antiga Terra Indígena Ararenguá, na beira do Rio Ibirapuitã, em Alegrete. Resgatam lembranças da casa de barro, sem luz elétrica, do fogo de chão e da pesca, assim como das águas geladas atravessadas todos os dias em busca de alimento e das infinitas noites escuras, apenas iluminadas pelas estrelas.

A conversa faz parte de uma parceria inédita entre a Fundação Iberê com o Instituto Ling, que, durante este ano, tem recebido uma série de encontros com artistas e curadores que passam pela programação de exposições do museu. O projeto já contou com Santídio Pereira, que participou da primeira atividade; com os historiadores da arte Charles MonteiroMaria Lúcia Bastos Kern e Paulo Gomes, que debateram a obra de Iberê Camargo; e com diversos outros profissionais que analisaram a trajetória e o trabalho de Maria Lídia Magliani. Os registros dos bate-papos podem ser conferidos gratuitamente no canal do YouTube do Instituto Ling.

SOBRE OS PARTICIPANTES DA CONVERSA
Xadalu Tupã Jekupé é um artista mestiço que usa elementos da serigrafia, pintura, fotografia e objetos para abordar em forma de arte urbana o tensionamento entre a cultura indígena e ocidental nas cidades. Seu trabalho, resultado das vivências nas aldeias e das conversas com sábios em volta da fogueira, tornou-se um dos recursos mais potentes das artes visuais contra o apagamento da cultura indígena no Rio Grande do Sul. Em 2020, sua obra Atenção Área Indígena foi transformada em bandeira e hasteada na cúpula do Museu de Arte do Rio. Meses depois, o artista venceu o Prêmio Aliança Francesa com a obra Invasão Colonial: Meu Corpo Nosso Território, que o levou a uma residência artística na França, em 2021.

Cauê Alves é mestre e doutor em Filosofia pela FFLCH-USP, professor da PUC-SP e, desde 2020, curador-chefe do MAM São Paulo. Atuou como curador adjunto da 8ª Bienal do Mercosul (2011) e como curador assistente do Pavilhão Brasileiro na 56ª Bienal de Veneza (2015). Entre 2016 e 2020, foi curador-chefe do MuBE.

Esta programação é uma realização da Fundação Iberê Camargo, do Instituto Ling e do Ministério do Turismo / Governo Federal.

SERVIÇO – PROGRAMAÇÃO PRESENCIAL E ONLINE – ARTE
Conversa sobre a exposição Antes que se apague: territórios flutuantes, de Xadalu Tupã Jekupé
Com o artista visual Xadalu Tupã Jekupé e o curador de arte Cauê Alves
Dia 12 de maio, quinta-feira, às 19h
Gratuito, mediante inscrição prévia no site www.institutoling.org.br 

Presencialmente, no Instituto Ling (Rua João Caetano, 440 – Três Figueiras – Porto Alegre/RS) e em transmissão ao vivo pelos canais do YouTube do Instituto Ling e da Fundação Iberê

Ações de prevenção e combate ao coronavírus
O Instituto Ling segue recomendando o uso correto de máscara (e fornecendo o item se os clientes precisarem), disponibilizando álcool gel e estabelecendo distanciamento, com limite no número de participantes nas atividades. O guia completo do centro cultural, que detalha os cuidados de prevenção e combate ao coronavírus, pode ser conferido em https://institutoling.org.br.

INFORMAÇÕES ÚTEIS
Site Oficial: institutoling.org.br
Facebook: www.facebook.com/InstitutoLing
Instagram: www.instagram.com/Instituto.Ling
Twitter: twitter.com/@InstitutoLing
YouTube: www.youtube.com/InstitutoLingCultural
Fone: 51 3533-5700
Email: instituto.ling@institutoling.org.br

Estacionamento: o Instituto Ling possui estacionamento pago com 40 vagas. 
Bicicletários: há bicicletários gratuitos em dois pontos: um localizado dentro do estacionamento e outro na parte externa do prédio, com 32 vagas.
Acessibilidade: o prédio do Instituto Ling foi projetado para propiciar comodidade e autonomia aos portadores de deficiência, além de oferecer excelente conforto térmico e acústico. O Instituto Ling possui o Selo de Acessibilidade da Prefeitura de Porto Alegre, conforme o Decreto nº 15.752 de 5 de dezembro de 2007, que atesta o atendimento da instituição às pessoas com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável. O centro cultural oferece também a possibilidade de contratação de um intérprete de Libras, além do acesso à audiodescrição do acervo de artes visuais, dos espaços do prédio e paisagismo. Todo material de audiodescrição se encontra disponível em tablets fornecidos pelo Instituto Ling.

Assessoria de Imprensa:
Jéssica Barcellos Comunicação

Foto:
Fabio Alt

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Sobre Alex Vitola

Há alguns anos atrás jamais imaginei trabalhar com fotografia ou jornalismo. São mais de 20 anos na área de TI, em diversos provedores de Hospedagens como Administrador de Sistemas, Analista de Suporte e Consultor Técnico. Por questões particulares resolvi "dar um tempo", tirar umas férias de tudo. Neste meio tempo, comecei a fotografar e fazer a cobertura de shows e eventos culturais, apenas como um Hobby, não queria viver disso, não queria uma nova profissão. Com o passar do tempo a coisa foi ficando séria até que e em novembro de 2020 com apoio da Secretaria da Cultura do RS e da Feevale, lancei o projeto “PALCO-RS, uma Exposição Virtual dos principais shows nos palcos de Porto Alegre”. Veio a pandemia, e sem eventos presenciais entrei pra Faculdade de Jornalismo e paralelo a isso continuei estudando edição de imagens, produção cultural, marketing digital, gestão de tráfego e obviamente nunca deixando os estudos da área de TI de lado. Em 2023 fui finalista do Prêmio Profissionais da Música 7ª Edição na categoria "Convergência" "Canais Digitais de Divulgação da Música". Atualmente trabalho com Gestão de Tráfego Pago além de fazer a co-produção do Podcast Entrevista de Atitude.