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Jéssica Berdet e a trilogia da revisita

Produzindo em casa durante a pandemia, Jess e amigos revisitam o (in)visível, primeiro trabalho da artista

Foto: Mandy Medeiros

3 singles, de duas faixas cada, produzidos em tempos de pandemia, na sala de casa e com a colaboração de amigos. Assim, Jéssica Berdet recria seu próprio in com versões ora orgânicas, ora influenciadas pelo neosoul de Duda Raupp.

A trilogia contará com a colaboração de Raquel Leão e também de Bernardo Zubaran, que está presente em Singular, primeiro single, cujo lançamento acontece em 4 de dezembro de 2020, em todas as plataformas de streaming.

Ao lançar (in)visível (2018), Jéssica saiu de trás das cortinas para tomar posse do que já era seu, assumindo seu protagonismo não só à frente do palco, mas também na concepção e produção desse trabalho, que rendeu indicação à Artista Revelação no Prêmio Açorianos e a tornou finalista como Autora e Instrumentista no Prêmio Profissionais da Música em 2019.

Nas palavras de Aquiles Reis para o Jornal do Brasil (6/7/2019), “Jéssica impressiona, expondo sua poética e sua musicalidade com um tal discernimento que a despe diante dos que atendem ao chamado de sua arte. Arte que, como um apaixonado e implacável punhal, penetra em nossas almas, agarrando-as pelo gasganete, apresentando-lhes o mar da mais pura (in)tranquilidade.

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O novo trabalho é reflexo de um novo momento. Revisitar é descobrir o inexplorado de cada canção. Em imagem, é não mais ater-se ao ponto preto, mas inundar-se no mar de possibilidades de uma tela em branco.

Singular

Em Singular, primeiro single da trilogia que revisita o (in)visível, Jéssica apresenta duas versões ousadas. Singular I, a versão feita por Duda Raupp, traz uma leitura inesperada para a canção, com uma pegada neosoul que atribui sensualidade à melodia delicada. Com Bernardo Zubaran, Singular II traz um arranjo focado na singeleza da canção, onde a letra é a protagonista, retratando o amor e conduzindo os passos dessa dança entre voz e harmônica.

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