O evento que estreou no último fim de semana com shows de atrações do Brasil, Argentina e Uruguai já tem segunda edição confirmada para 2025 pela produtora Gana&Voga
Quem passou pelo Jockey Club do Rio Grande do Sul na tarde e na noite do último sábado (30) vivenciou uma experiência muito diferente das que o espaço costuma receber. Com um palco montado em frente à pista de cavalos e um espaço de dança criado nas costas do edifício tombado como patrimônio histórico do Estado, o festival Chisme reuniu públicos de todas as idades – de bebês de colo a idosos – para aproveitar uma maratona de shows às margens do Guaíba.
Com o sucesso da estreia, o festival realizado pelo estúdio de design experiencial e escritório de produção Gana&Voga já está com a sua segunda edição confirmada para 2025. “Ainda estamos em êxtase com a entrega dessa primeira edição e animados, já planejando a próxima” comemoram João Castiel e Giovani Bonin-Barbieri, coidealizadores do festival e sócios da Gana&Voga.
Em sua primeira edição, o evento que surgiu com o propósito de celebrar a cultura do Sul da América e a identidade do nosso Estado, reuniu atrações do Brasil, do Uruguai e da Argentina, mostrando a abrangência da cultura produzida no Cone Sul. Teve MPB, candombe, chula, cumbia, Reggaeton e música eletrônica juntos e misturados, em 12 horas de experiências ao vivo.
Foi um dia de verdadeiro intercâmbio cultural, promovido por apresentações de atrações locais, como o músico e escritor Vitor Ramil, o cantor e multi-instrumentista Esteban Tavares, e as cantoras e compositoras Shana Müller, Clarissa Ferreira, Nina Fola e Thays Prado, além de artistas do exterior, como o grupo uruguaio F5. Já na pista de dança, foi possível aproveitar desde a tarde quente até a chegada mais amena de domingo, com sets dos DJs Gigio, ELLE P, GB e Daniel Villaverde, além da DJ argentina radicada no México Tayhana, que foi responsável por fechar o evento após um encontro potente entre os tambores e batuques dos grupos porto-alegrenses Maracatu Truvão e La Brasa Lunera.
O público que circulou pelo espaço aprovou a novidade, que permitiu assistir aos shows com conforto e em diferentes formatos – cantando e contemplando atrações como Vitor Ramil, Clarissa Ferreira e Shana Muller sentado no conforto das tribunas ou dançando em pé, como no show frenético do grupo F5. A proximidade do público com os artistas também foi um dos pontos destacados pela plateia, que cantar pertinho dos seus ídolos, além de pedir autógrafos.
Durante os shows e nos intervalos, o público ainda aproveitou comidas típicas dos países sul-americanos, como milanesas, hamburguesas, empanadas, panchos e churros com doce de leite, além de ativações de marcas, cercadas por uma série de blocos de feno – um dos elementos cenográficos do festival para resgatar a proximidade do público com o pampa. No auge do calor, por exemplo, dava para dançar na pista e se refrescar com a névoa de água que a estação da Doctor Clin borrifava no ar.
Entre as apresentações, também deu para apreciar a instalação artístico sonora assinada pela artista e pesquisadora Camila Proto a convite da patrocinadora Heineken. Com oito caixas de som dispostas em sequência no ar, formando “corredores espectrais” nas zonas de lazer do festival, a obra contava com a transmissão de uma programação ficcional de rádio, criando um imaginário fragmentado de “notícias” e “comentários” sobre a cultura nativista.
Também participaram do evento o Banrisul, como patrocinador, além de Bistek, Elev Energy Drink e Fruki Bebidas como apoiadores. Também estavam por lá a Suspeito Vinho, com espumante e vinhos gelados e o drink Matito, que surpreendeu a galera com uma mistura refrescante de mate, rum, guaraná e limão.
As novidades podem ser acompanhadas no site www.chismefestival.com.br e, nas redes sociais, pelo @chismefestival.
O evento foi realizado pelo Ministério da Cultura/Governo Federal e pela Gana&Voga, com patrocínio de Doctor Clin, Heineken e Banrisul, além do apoio do Bistek e da Elev Energy Drink.
Fonte: Redação
