Terça Lírica do Memorial do Judiciário RS retorna após a tragédia climática no RS com La Serva Padrona

Pics Arte e Entretenimento | Terça Lírica do Memorial do Judiciário RS retorna após a tragédia climática no RS com La Serva Padrona
Crédito: Vitoria Proença

Com curadoria de Flávio Leite, a apresentação ocorre no dia 16 de julho, às 19h, no Palácio da Justiça. Entrada gratuita

No dia 16 de julhoMemorial do Judiciário do RS retoma o projeto Terça Lírica com La Serva Padrona, a primeira ópera buffa da história que estreou como um intermezzo de outra ópera no ano de 1733, em Nápoles.

Com curadoria de Flávio Leite e direção cênica de Rosimari Oliveira, a apresentação tem no elenco a soprano Deizi Nascimento no papel de Serpina, o barítono Alex Barbosa no papel de Uberto, o ator Augusto Barreto interpretando Vespone e, ao piano, Mariana Brito.

Sobre La Serva Padrona
A ópera em ato único do compositor italiano Giovanni Battista Pergolesi (1710 – 1736) é uma das comédias românticas mais antigas representadas até hoje em todo o mundo. La Serva Padrona tem início com a ária de Uberto, um rico solteirão que reclama da constante demora de sua serva, Serpina, em atendê-lo, bem como de sua postura de patroa. Após discutirem, Uberto incumbe o empregado, Vespone, de lhe arrumar uma esposa obediente, pois somente assim poderá ter uma casa organizada, sem ficar à mercê dos caprichos de sua serva. Após rebater as críticas do patrão, Serpina revela um pouco de sua personalidade e se oferece como a melhor opção de esposa para o patrão que a desdenha. Um dueto põe fim ao primeiro intermezzo.

Valendo-se da ideia do próprio Uberto, e adaptando-a à sua conveniência, Serpina coloca Vespone a seu serviço, convencendo Uberto de que se casará com um homem muito temido, conhecido como Capitão Tempesta, que é o ingênuo Vespone disfarçado.

O mudo capitão se comunica através de Serpina e exige de Uberto um dote para se casar com ela, afirmando que, caso não receba seu dinheiro, obrigará o próprio Uberto a contrair matrimônio com a jovem. A astuta serva fez uma aposta correta na avareza do patrão, tendo sucesso em seu plano.

Após descobrir que o temido capitão não passa do inofensivo Vespone, Uberto compreende que sempre amou Serpina e que todo o imbróglio foi apenas um pretexto para uni-los.

O segundo intermezzo é encerrado com um dueto no qual cada um dos dois, à sua maneira e com suas metáforas, declara seus melhores sentimentos em um alegre final feliz.

Sobre o curador
Pós-graduado pelo Conservatório Superior del Liceu, em Barcelona, e Mestre em Música pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Flávio Leite é co-fundador e presidente da Companhia de Ópera do Rio Grande do Sul, diretor pedagógico do Ópera Estúdio OSPA+CORS+TSP.

Com 20 anos de carreira como solista, acumula um repertório, que vai desde Il Combattimento di Tancredi e Clorinda à Lulu, realizados nos principais palcos brasileiros e latino-americanos. Já foi Tamino em A Flauta Mágica; Ferrando em Cosi Fan Tutte; Don Ottavio em Don Giovann;, Conde Almaviva em O Barbeiro de Sevilha; Don Ramiro em Cenerentola; Tonio em La Fille du Regiment; Beppe em Rita; Camille em A Viúva Alegre; Soldado em A Menina das Nuvens; Pong em Turandot; Mozart em Mozart e Salieri; Chevalier de la Force em Diálogo das Carmelitas; Professor em A Raposinha Astuta; Anatol em Vanessa, e Der Flieger em Der Ozeanflug, entre outros, acumulando 60 personagens em 8 idiomas diferentes em repertório.

Com especial atenção às óperas brasileiras contemporâneas, fez as estreias mundiais de Dulcinéia e Trancoso, Ópera do Mambembe Encantado, O Menino e a LiberdadeO DiletanteO Perigo da ArteO EngenheiroA EstranhaO Quatrilho e A Paixão de Dante, e Viramundo – Uma Ópera Contemporânea e Matraga. Como diretor cênico, atuou em O Acordo PerfeitoO MorcegoO Maestro de Música e Cavalleria Rusticana.

Leite desenvolve, ainda, trabalho como camerista e solista em oratórios e obras sinfônicas com os principais regentes e orquestras brasileiras, além de ampla atividade pedagógica no Festival Internacional SESC de Música, em Pelotas, e no Femusik, em Novo Hamburgo.

SERVIÇO
Terça Lírica apresenta La Serva Padrona

16 de julho | Terça-feira | 19h
Onde:
Auditório Osvaldo StefanellodoMemorial do Judiciário RS – 6º andar (Praça Marechal Deodoro, 55 – Centro Histórico)
ENTRADA GRATUITA

Assessoria de Imprensa:
Roberta Amaral

CONTEÚDO PATROCINADO