Ark – Burn The Sun (Um Metal por Dia)

Ark – Burn The Sun

Com influências do metal progressivo e do hardrock, o Ark teve uma carreira muito curta, que durou apenas uma década e rendeu somente dois trabalhos de estúdio

O grupo norueguês, formado por alguns ex-integrantes da banda de Yngwie Malmsteen, como o tecladista Mats Olausson e o baterista John Macaluso, acabou se tornando célebre por ter revelado o vocalista Jorn Lande.

Após uma boa estreia com a sua obra autointitulada, o quinteto soltou em 2001 o seu segundo registro, intitulado “Burn the Sun”. Com reviews extremamente positivos, o álbum chegou a ser considerado um dos melhores lançamentos daquela temporada e foi distribuído até mesmo no Brasil, pela Hellion Records.

A experiência e a criatividade de todos os instrumentistas envolvidos é o ponto de partida para compreender tudo aquilo que o Ark conquistou até Lande deixar o grupo, para integrar o Masterplan e dar os primeiros passos da sua carreira solo.

Com uma sonoridade que transita entre a complexidade do Symphony X e o apelo radiofônico do Whitesnake, “Burn the Sun” ainda transgride os habituais clichês ao incorporar alguns elementos do pop e da música latina na surpreendente “Just a Little”. As linhas de guitarra sofisticadas de Tore Ostby, o baixo preciso de Randy Coven e a performance espetacular de Lande ao microfone são os elementos mais recorrentes do material, que é dinâmico e faz uma alternância bastante agradável entre faixas pesadas e outras mais lentas e trabalhadas.

Tendo “Heal the Waters” como o seu destaque absoluto, o disco ainda tem diversas outras canções que chamam a atenção, como “Burn the Sun”, “Absolute Zero”, “Noose” e “Missing You”.

Mesmo que todos os elogios de “Burn the Sun” não tenham causado uma grande comoção em torno da banda, o Ark segue sendo lembrado pelos headbangers nas plataformas de streaming – os cinco mil ouvintes mensais do seu único álbum disponível nos serviços digitais comprovam isso.




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