Twisted Sister – Stay Hungry (Um Metal por Dia)
O Twisted Sister, que já havia causado um certo estardalhaço em 1983 com o álbum “You Can’t Stop Rock’n’Roll”, se tornou um dos grandes expoentes do hardrock no ano seguinte, quando “Stay Hungry” chegou às lojas
Liderado pelo icônico Dee Snider, o grupo alcançou a 15ª posição dos charts da Billboard e foi impulsionado pelos singles “We’re Not Gonna Take It” e “I Wanna Rock”, que ajudaram o disco a vender mais de três milhões de cópias somente no Estados Unidos.
Produzido por Tom Werman (Motley Crue e Stryper), “Stay Hungry” conta com um repertório bastante enérgico e direto. Incorporando os riffs pesados do heavy tradicional e toda aquela vibe divertida do glam metal, o álbum é animado e tem uma pegada radiofônica evidente.
O registro, que faz parte da lista dos melhores discos de heavy metal de todos os tempos elaborada pela revista Rolling Stone, se tornou uma referência para várias outras bandas que vieram depois, ao ponto de ganhar homenagens e releituras do Dimmu Borgir ao Morgana Lefay.
Adotando um visual transgressor e aproveitando o talento de Eddie Ojeda e Jay Jay French (guitarras), Mark Mendoza (baixo) e Aj Pero (bateria), Snider compôs sozinho as nove faixas do material, que tem uma sonoridade bem orgânica. Além dos dois hits mencionados, também se destacam as canções “Stay Hungry”, “Burn in Hell”, “Horror-Teria”, “The Price” e “Don’t Let Me Down”.
O Twisted Sister, famoso também pelas polêmicas e pelo confronto com o conservadorismo norte-americano, atingiu o seu ápice criativo aqui. A banda, que não repetiu o sucesso da sua obra-prima, interrompeu as suas atividades em 1988. Se a carreira solo de Dee Snider vai hoje de vento em popa, a sua relevância muito se deve ao que “Stay Hungry” representa para os headbangers até hoje.
