Overkill – The Electric Age (Um Metal por Dia)

Com mais de 40 anos de carreira e uma discografia até que bem extensa, o Overkill conquistou há algum tempo o seu espaço entre os principais nomes do Thrash Metal norte-americano
O grupo, que escreveu boa parte da sua história em meados dos anos 80, parece estar vivendo hoje um dos melhores momentos da sua trajetória.
Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), Dave Links e Derek Tailer (guitarras), Dd Verni (baixo) e Ron Lipnicki (bateria) lançaram, em 2012, um disco bastante intenso e vibrante, chamado “The Electric Age”. O registro, que também trouxe a banda para a sua segunda turnê pelo nosso país, foi muito bem-recebido pelo público e pela crítica especializada, alcançando a 77ª posição das paradas da Billboard.
Gravado em cerca de cinco meses sob os cuidados de Verni e Links, o 16º álbum do grupo chama a atenção por conta da sua sonoridade moderna, da sua pegada old school e dos seus flertes com o Hardcore e até mesmo com o Heavy Metal tradicional. Transitando entre canções mais extensas e composições rápidas, “The Electric Age” é uma obra ampla, diversificada e que consegue evidenciar todos os aspectos técnicos do Overkill.
Dos riffs enérgicos às batidas precisas de Lipnicki, deixando a performance de Ellsworth ao microfone como a cereja do bolo, a banda criou aqui um repertório cativante, com refrões quase sempre grudentos e uma boa dose de agressividade. “Electric Rattlesnake”, “Wish You Were Dead”, “Save Yourself”, “21st Century Man”, “Old Wounds, New Scars” e “Good Night” sãos os grandes destaques do material, que não deixa a peteca cair um minuto sequer e evidencia como o Overkill segue sendo extremamente relevante para a música pesada.
Se “Taking Over” (1987) e “The Years of Decay” (1989) são os clássicos do grupo, os álbuns recentes – especialmente “The Electric Age” – de jeito nenhum podem ser esquecidos.