Edição de lançamento MIAC (Mostra Internacional de Arte Contemporânea) – 13 a 16 de outubro

A arte é uma das manifestações que mais alianças e relações consegue estabelecer. Seu caráter sensível e imersivo propõe uma série de discussões com outros segmentos

E é exatamente com o intuito de olhar e valorizar artistas e suas criações que a MIAC – Mostra Internacional de Arte Contemporânea pretende romper barreiras entre as linguagens, mesclando artes visuais com dramaturgia, dança, performance, música e audiovisual. A Mostra é um evento inédito, que terá edição de lançamento, de 13 a 16 de outubro, em Porto Alegre (RS).

A MIAC parte da premissa que a estética também é política. Nesse sentido, promove obras com importante impacto visual e sonoro para discutir o movimento das artes no Brasil por meio da inovação, sustentabilidade e consumo consciente. A partir desse diálogo entre a programação internacional e brasileira, das diversas regiões do país, emerge com o intuito de estabelecer paralelos e atravessamentos entre os diferentes pensamentos sobre identidadefuturo e arte.

Como diretor, curador e programador sempre tive muitos desejos, então a MIAC foi concebida para ir mais a fundo em determinadas pesquisas que tenho feito, as questões de futuro, que são fundamentais e precisam ser abordadas. Venho fazendo isso com a Revista Corpo Futuro que traz dramaturgia, exposições, questões documentais, poesia, jornalismo, filosofia. Pensar o futuro é um pouco de tudo isso: ver quem são os artistas, filósofos, jornalistas, quem estão pesquisando como será o mundo dentro de algumas décadas, como estão as abordagens sobre a diminuição de poluentes, questões ambientais, povos indígenas, entre muitos outros assuntos urgentes que temos como sociedade, como seres humanos”, reflete Fernando Zugno, idealizador e diretor da MIAC.

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Permeando as temáticas propostas, fazem parte da discussão ainda a função da tecnologia em toda sua amplitude, desde a tecnologia usada pelos povos da floresta na sua relação com a natureza, como as novas tecnologias eletrônicas, a internet e a virtualidade. Na programação alguns destaques são: Tom Zé com o show Língua Brasileira (ingressos à venda); Eduardo Bueno Peninha; Viridiana; os argentinos Lucio Bazzalo e Mariana Cinat; Julha Franz e Pedro Karg; Zé Miguel Wisnik, Sandra Benites, Silvia Duarte e Xadalu Tupã Jekupé.

O lançamento da edição contará com uma programação unificada com dramaturgia coesa do início ao fim. Questões como as relações entre humanos e não humanos e seus futuros serão discutidas nesta edição. Além da exposição de trabalhos artísticos, serão promovidos encontros em forma de conversas e aulas com pesquisadores de diversas áreas – como sustentabilidade, economia circular, alimentação, lixo, colonialismo, ideologia, descarte consciente e minimalismo. Farão parte das mesas de discussão: jornalistas, filósofos, artistas, economistas, lideranças indígenas e historiadores brasileiros.

A programação ainda terá shows performáticos, exposições, projeções, debates, encontros e instalações, ocupando espaços como praças públicas, galerias de arte, museus, teatros, casas de show, centros culturais, cooperativas de reciclagem e escolas de reuso de resíduos.

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DESCENTRALIZAÇÃO
O lançamento da MIAC pretende ocupar boa parte da cidade de Porto Alegre. Áreas como o 4º Distrito, Centro Histórico e Zona Norte serão palco das manifestações artísticas da Mostra. Boa parte de exposições, discussões e exibições serão gratuitas, fato que assegura a democratização da arte e da cultura pela cidade.

A arte só tem sentido e o discurso só surte efeito mediante trocas. Como estamos propondo diálogo, um vislumbre de um futuro melhor para todos e conscientização, nada mais natural ter uma programação diversa e também grande parte dela gratuita”, explica Zugno.

ACESSIBILIDADE
Durante as conversas com convidados haverá tradução simultânea para libras. Em outras atividades ainda terá audiodescrição. As iniciativas visam a inclusão de pessoas com deficiência ao longo da programação de lançamento da MIAC.

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CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

*Seminários, palestras e exposições terão acesso gratuito

Dia 13/10, quinta-feira
– CCMQ: Céu (Ernesto Neto);
– Às 21h: Tom Zé (Língua Brasileira), no Teatro do Bourbon Country – ingressos à venda pela Uhuu

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Dia 14/10, sexta-feira

– Às 14h30, no Foyer Nobre do Theatro São Pedro: As produções artísticas e seus momentos na história (Zé Miguel Wisnik);
– CCMQ: Céu (Ernesto Neto);
– Às 16h, Vila Flores: Arte: estética e ética, gentrificação e meio ambiente / Ksa Rosa – centro cultural catadores (Izis Abreu, Cristiano Sant’Anna, Antonio Carboneiro – Cata pela Vida e Maristoni Lima de Moura – Ksa Rosa);
– Das 16h às 22h, La Photo: Iconoclasta (Julha Franz e Pedro Karg + Performance – 20h30);
– Das 17h às 19h, Andradas / Esquina Democrática: Cortejo Cultural (Silvia Duarte, Túlio Quevedo, DJ Kafu, Gueto Trio, Andréia Cavalheiro, Rosa Franco, Grupo Garganimações, Brasil Estrangeiro);
– Às 20h, Agulha: Viridiana (Bê Smidt) – vendas em breve

Dia 15/10, sábado
– Às 14h30, no Foyer Nobre do Theatro São Pedro: Descolonizando o Brasil (Eduardo Bueno Peninha);
– Às 16h, Fábrica do Futuro: Seminário O Futuro é feito à Mão: Moda com Marcella Lorenzon, Luciano Potter e convidados especiais;
– Às 16h, Vila Flores: Cosmologia indígena na arte contemporânea (Sandra Benites, Xadalu Tupã Jekupé e Andrea Duarte);
– Das 16h às 22h, La Photo: Iconoclasta (Julha Franz e Pedro Karg);
– Às 17h30, Fábrica do Futuro: Seminário O Futuro é feito à Mão: Gastronomia com Marcelo Schambeck e convidados especiais;
– CCMQ: Céu (Ernesto Neto);
– Às 21h, Amplo (Rua Moura Azevedo, 46, São Geraldo): FESTA PERFORMANCE (Line up: Ananda, Bassani, Noizzed, Cccccassius, Nuno Deconto; Visual: House Granada, Reply Eventos, 1quarto.cc) – vendas pelo link

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Dia 16/10, domingo
– CCMQ: Céu (Ernesto Neto);
– Às 16h, Vila Flores: Economia criativa: geração de renda na produção local criativa, inovadora e sustentável (Tarson Núñez, Aline Bueno, Roberta Dias e Leonardo Bertacco);
– Das 16h às 22h, La Photo: Iconoclasta (Julha Franz e Pedro Karg);
– Às 20h, Agulha: Acceso a lo tangible (Lucio Bazzalo e Mariana Cinat) – vendas em breve.

DESCOLONIZANDO O BRASIL – EDUARDO BUENO PENINHA
Jornalista, escritor, tradutor e youtuber brasileiro. Bueno iniciou a vida profissional aos dezessete anos, como repórter do jornal gaúcho Zero Hora. Atuou como editor, roteirista, tradutor, e trabalhou em diversos veículos de comunicação. Formou-se em jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ficou conhecido do público jovem gaúcho pela sua participação no programa “Pra Começo de Conversa”, da TV Educativa de Porto Alegre. Em 1988, teve também um quadro em outro programa daquela emissora educativa gaúcha, no horário do almoço, ao lado de Maria do Carmo Bueno, Zé Pedro Goulart, Cândido Norberto e outros. Também integrou a equipe do jornalista paulista Augusto Nunes no jornal Zero Hora. Atualmente comanda o canal “Buenas Ideias” no YouTube, que narra a história do Brasil a sua forma.

AS PRODUÇÕES ARTÍSTICAS E SEUS MOMENTOS NA HISTÓRIA – ZÉ MIGUEL WISNIK
Ensaísta, pianista, compositor e professor universitário, Wisnik tem 5 discos autorais lançados: JOSÉ MIGUEL WISNIK (1993); SÃO PAULO RIO (2000), PÉROLA AOS POUCOS (2003), INDIVISÍVEL (duplo, 2011) e VÃO (2022). Entre seus parceiros estão Luiz Tatit, Guinga, Caetano Veloso, Chico Buarque, Arnaldo Antunes, Tom Zé, Dominguinhos, Paulo Leminski, Jorge Mautner, Marcelo Jeneci e Alice Ruiz. Suas canções e poemas musicados foram gravados por Elza Soares, Ná Ozzetti, Caetano Veloso, Maria Bethania, Gal Costa, entre outros. Sua obra inclui ainda premiadas trilhas para dança (em colaboração com o Grupo Corpo), teatro e cinema.

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COSMOLOGIA INDÍGENA NA ARTE CONTEMPORÂNEA – SANDRA BENITES, XADALU TUPÃ JEKUPÉ E ANDREA DUARTE

Sandra Benites (Mato Grosso do Sul, 1975). Professora, pesquisadora e curadora. É descendente do povo Guarani Nhandeva. Em sua atuação nas áreas de educação e de pesquisa foca as problemáticas do ensino bilíngue indígena e a dificuldade dessa metodologia em abarcar as particularidades e identidade das comunidades guarani. Na curadoria artística, seu foco está em projetos comissionados e instituições museais, promovendo uma mediação entre o universo indígena e não indígena. Gradua-se em 2017 pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) no curso de licenciatura intercultural indígena do sul da Mata Atlântica, com enfoque monográfico sobre as discrepâncias entre os processos de formação escolar e os valores comunitários guarani. Obtém título de mestre em antropologia social pelo programa de pós-graduação do Museu Nacional e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pesquisa sobre a educação indígena. Em sua trajetória como educadora e curadora, Sandra Benites busca possibilitar o protagonismo indígena em espaços reticentes à sua atuação, tendo como ponto central a perspectiva de mundo das mulheres indígenas em diversos cenários, atuando como mediadora de culturas e propositora de atividades político-educativas.

Xadalu Tupã Jekupé é um instrumento de Nhanderu Tupã que leva a informação em forma de arte a serviço da comunidade Mbya, seus trabalhos são frutos de conversas em rodas em volta da fogueira com Karai (sábios) de diversas comunidades, levando as visões e inquietações das aldeias para a cidade em forma de arte urbana, mostrando os contrastes sociais entre entre a cultura indígena e a cultura ocidental. Tupã Jekupé também tem o trabalho que transita entre museus e galerias, buscando o máximo da valorização da cultura Guarani Mbya, onde o valor dos trabalhos e dividido com a aldeia. Suas imersões dentros das aldeias buscam a produção das artes visuais dentro da comunidade entre jovens e velhos. Suas oficinas de serigrafia são agraciadas pela comunidade Mbya se tornando umas de sustento com a venda de camisas e postais.

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Andreia Duarte é atriz, curadora e diretora artística. Morou cinco anos no Parque Indígena do Xingu com o povo Kamayura e, desde então, trabalha como aliada dos povos indígenas, completando 20 anos de realizações. É doutoranda na Universidade de São Paulo (USP/ECA), estudando o cruzamento entre o teatro e os povos indígenas como espaços de reinvenção da vida. Durante 5 anos foi Coordenadora dos Eixos Reflexivo e Pedagógico da MITsp – Mostra Internacional de Teatro de São Paulo. Fez a co-curadora do Seminário Perspectivas Anticoloniais na sétima edição da MITsp ao lado dos professores Christine Greiner (PUC) e José Fernando Azevedo (EAD/USP). Curadora do FIT – BH 2022. Diretora artística da Outra Margem, onde realiza diferentes produções: a mostra artística TePI – Teatro e os povos indígenas no formato presencial e plataforma digital; os  espetáculos: “Gavião de duas cabeças” direção de Juliana Pautilla, “O silêncio do mundo” com Ailton Krenak (no POA Em Cena); e  “Antes do Tempo Existir” com Denilson Baniwa, Rosa Tukano e Lilly Baniwa, Ricardo Alves Jr e Kenia Dias. ; o livro “Teatro e os povos indígenas”, em co-curadoria com Naine Terena e a editora N.1. E também realiza com Ailton Krenak o livro “Longa história de negação” pela Cia das Letras e Itaú Cultural, dentre outras.

ARTE: ESTÉTICA E ÉTICA, GENTRIFICAÇÃO E MEIO AMBIENTE – IZIS ABREU, CRISTIANO SANT’ANNA, ANTÔNIO CARBONEIRO (CATA PELA VIDA) E MARISTONI LIMA DE MOURA (GESTORA KSA ROSA)

Izis Abreu integra o Núcleo de Acervo do Museu de Arte contemporânea do Rio Grande do Sul- MAC-RS; Pesquisadora Mestra em História, Teoria e Crítica de arte pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da UFRGS; Bacharela em História da Arte pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); Investiga a representação visual de sujeitos racializados como negros em acervos artísticos públicos de Porto Alegre, problematizando a interseção raça, arte e poder. Sua prática é informada, principalmente pela Teoria Critica da Raça, pensamentos do feminismo negro, afrodiaspórico e decolonial. Foi curadora na exposição Otacílio Camilo – Estética da Rebeldia (2019), no Museu de Arte do Rio Grande do Sul, na exposição Insurgentes (2020), pelo IV Prêmio Aliança Francesa de Arte Contemporânea. Também foi curadora da exposição Donas da História, que foi apresentada no Palácio Piratini, na Casa de Cultura Mario Quintana (CCMQ), no Memorial do Judiciário e no Memorial do Legislativo (2021-2022) e curadora, junto com Igor Simões e Caroline Ferreira, do Programa Público e da exposição Presença Negra no MARGS (2022).

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Cristiano Sant’Anna é fotógrafo e doutorando em Poéticas Visuais pela UFRGS. Integra o grupo de pesquisa Cnpq Arte pública participativa: articulação entre poética e cidadania. Tem trabalhos expostos no Brasil, Argentina, Uruguai e Rússia. Sua pesquisa encontra-se dentro do campo da fotografia, arte contemporânea, arte colaborativa e ação social.

Antônio Carboneiro é catador, reciclador e líder comunitário do Loteamento Santa Terezinha, em Porto Alegre. Atualmente é presidente da Arevipa (Associação de Recicladores da Vila dos Papeleiros) e atua na luta coletiva pelos direitos de catadoras e catadores na cidade.

ECONOMIA CRIATIVA: GERAÇÃO DE RENDA NA PRODUÇÃO LOCAL CRIATIVA, INOVADORA E SUSTENTÁVEL – TARSON NÚÑEZ, ALINE BUENO, ROBERTA DIAS E LEONARDO BERTACCO

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Aline Bueno é formada pela PUCRS em Comunicação Social – Publicidade e Propaganda. Possui mestrado em Design Estratégico pela Unisinos, Especialização em Economia da Cultura pela UFRGS e MBA em Gestão Empresarial pela FGV-RS. Tem experiência profissional no desenvolvimento de projetos artísticos, culturais, socioambientais e de pesquisa para organizações como a Casa da Cultura Digital POA, Box 1824, vendoARTE Galeria Virtual, Fundação Iberê Camargo, Raiz Urbana, entre outras. É uma das fundadoras da Associação Cultural Vila Flores, organização em Porto Alegre focada em ações de arte, cultura, empreendedorismo, educação e patrimônio histórico e arquitetônico. Como gestora cultural do Vila Flores desenvolveu inúmeros projetos de artes visuais, artes cênicas, audiovisual, música e dança. Também é uma das articuladoras do Projeto Vizinhança, ação de arte relacional e participativa, que tem como objetivo ativar espaços abandonados ou ociosos com atividades artísticas.

Roberta Dias é pós-graduada em Desenvolvimento Regional e Sustentabilidade pela Universidade de Lisboa e estudante de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalha com produção cultural e comunicação desde 2015. É gestora de projetos na Associação Cultural Vila Flores, organização da sociedade civil que desde 2014 propõe atividades de cunho artístico, educativo, cultural e arquitetônico no território do 4º Distrito de Porto Alegre, em parceria com diversos agentes nacionais e internacionais.

Tarson Núñez é formado em História pela UFRGS e doutor em Ciência Política pela mesma Universidade. Pesquisador do Departamento de Economia e Estatística da Secretaria do Planejamento do estado do Rio Grande do Sul, onde coordena um programa de pesquisas sobre a economia criativa. Suas pesquisas têm por objetivo subsidiar as decisões e ações do governo do estado no programa RS Criativo por meio da realização de estudos sobre as cadeias produtivas relacionadas com a economia da cultura.

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Leonardo Bertacco é aluno do MBA em economia circular e desenvolvimento sustentável na PUCRS e sócio fundador da Likso, uma empresa do universo Precious Plastic, que se dedica à reciclagem de resíduos plásticos e educação ambiental desde 2018. Formado em Medicina Veterinária, atuou no Museu Oceanográfico de Rio Grande FURG integrando a equipe do CRAM, participando da coordenação de várias respostas à derramamentos de óleo, no Brasil e na América Latina. Trabalhou como agente autônomo de investimentos no mercado de capitais e foi superintendente de vendas no mercado imobiliário em Porto Alegre. Foi diretor comercial da startup Globosense Brasil.

ICONOCLASTA – JULHA FRANZ E PEDRO KARG
Uma imagem icônica alimenta outras imagens. Reforça padrões, cria memórias. Na dança da subversão, qual a melhor estratégia? Desconstruir ou destruir? A exposição ICONOCLASTA, dos artistas Pedro Karg e Julha Franz, reflete sobre essas questões e propõe novas possibilidades de beleza a partir da releitura da imagem icônica de “Ofélia”. Fotografias, instalações e performances compõe a mostra e retratam uma Ofélia que habita entre o universo surreal e o queer. Não sabemos se mata. Se desconstrói ou destrói. Mas com certeza movimenta.

CÉU – ERNESTO NETO
Céu foi uma obra criada por uma das maiores referências nacionais nas artes visuais contemporâneas, o artista Ernesto Neto para o projeto O Silêncio do Mundo, que contou com dramaturgia de Ailton Krenak e Andreia Duarte em colaboração com Davi Kopenawa Yanomami.

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ACCESO A LO TANGIBLE – LUCIO BAZZALO E MARIANA CINAT
Uma experiência performática que propõe uma tecnopoética para investigar as fronteiras entre a virtualidade e a materialidade intrasubjetiva. Um corpo cauterizado, isolado, coberto e supravirtualizado fantasia sobre sua desvirtualização. Será que a carne viva pode habitar livremente este universo feito de por redes invisíveis de big data, fronteiras virtuais e autodesign?

LÍNGUA BRASILEIRA – TOM ZÉ
Disco e show comemoram episódios históricos, acompanhados de suas lendas, que deram forma e caráter à língua que falamos no Brasil. O diretor Felipe Hirsch planejou com o Sesc São Paulo e com a ajuda dos pesquisadores Caetano Galindo, Yeda Pessoa de Castro, Eduardo Navarro e Viveiros de Castro, montou o roteiro e pediu a Tom Zé o que se apresenta na obra. As 11 canções, 10 delas inéditas, compõem poeticamente influências que vieram de várias línguas africanas do grupo bantu. Falam da criação do mundo na visão do candomblé, como A LÍNGUA PROVA QUE. Em GÊNESIS GUARANI apresentam-se tradições originarias do índio brasileiro.

VIRIDIANA – BÊ SMIDT
Viridiana é o projeto artístico de Bê Smidt, produtora musical, compositora e performer de Porto Alegre. Por meio de suas canções eletrônicas dançantes, ela reflete sobre seu lugar de mulher trans no Brasil, encontrando a poesia nesse território tão íntimo e complexo. Foi uma das selecionadas do Edital Natura Musical 2020, pelo qual lançou seu primeiro disco “Transfusão”, que foi inteiramente produzido e composto pela artista. No disco, dialoga com referências da canção brasileira e gaúcha contemporânea com as sonoridades do pop retrô dos anos 80. O projeto possui um viés de inclusão e ações afirmativas, possuindo uma equipe protagonizada por outros profisionais trans da cultura, afim de divulgar essa parcela da sociedade que se vê excluída de certos espaços de trabalho. Em show pensado especialmente para a MIAC, Viridiana e sua banda apresentam o seu repertório autoral, com canções de seu primeiro disco, como a sensual “3×4” e a catártica “tua, toda.”, além de canções inéditas que serão lançadas no ano que vem. A artista mais uma vez une sua linguagem multimeios em uma performance emocionante, imersiva e que canta toda sua potência trans.

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CORTEJO CULTURAL – SILVIA D’ARTE PRODUÇÕES / TIMBRE PRODUTORA CULTURA
O Cortejo será equipado com sonorização, iluminação, grupo musical e DJ. No solo, acompanhando o trajeto do caminhão palco, dançarinas/dançarinos performáticos caracterizados e malabaristas caracterizados utilizando-se de linguagem corporal, pernas de pau e malabares com bandeiras, bambolês luminosos e swing poi, vão interagir com o público.

MIAC é apresentada pela Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul. Tem patrocínio do Grupo ZaffariPMI Foods e Angus Las PiedrasCanard Produções é a agente Cultural. Financiamento do Pró-cultura RS, Governo do Rio Grande do Sul.

SOBRE FERNANDO ZUGNO, IDEALIZADOR E DIRETOR DA MIAC
Fernando Zugno teve formação em teatro pelo TEPA, Teatro Escola de Porto Alegre com os professores Luiz Paulo Vasconcellos, Zé Adão Barbosa e Daniela Carmona. Se formou em jornalismo na PUCRS, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

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Em 2006 começou a trabalhar com o diretor de teatro Luciano Alabarse no Porto Alegre em Cena quando assessorou a companhia Tanztheater Wuppertal – Pina Bausch. Fernando fez parte da equipe do Porto Alegre em Cena até 2021, estando a frente do festival como diretor geral nos últimos 6 anos. Em fevereiro de 2008 esteve pela primeira vez na cidade de Wuppertal, na Alemanha, acompanhando a companhia de Pina Bausch na criação do espetáculo “Sweet Mambo” criado pela emblemática coreógrafa.

Há mais de 10 anos participa de feiras, mercados e festivais como programador para conhecer a produção artística contemporânea dos principais festivais do setor.  Em 2010 começou a colaborar com a programação do Porto Alegre em Cena e a participar dos principais festivais de performances no Brasil e exterior como Festival d’Avignon, Festival Internacional de Edimburgo, Santiago a mil, Festival de Outono de Paris, Theater Treffen em Berlim, Alkantara Festival, Grec em Barcelona, Festiva Internacional de Buenos Aires na Argentina, Push Festival em Vancouver, MITsp, Cena Contemporânea em Brasília.

Zugno vem sendo convidado para falar sobre curadoria, programação e cultura em seminários e convenções de arte em alguns desses festivais e instituições como a última edição do PuSh Festival, o simpósio Synergize! organizado pelo departamento internacional de cultura de NRW, na Alemanha, seminário de internacionalização de artes cênicas da MITsp, do programa Focus organizado pelo Instituto Francês em Paris.

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Em 2020 foi agraciado com o prêmio Eva Sopher pela sua contribuição com a cultura da cidade de Porto Alegre.

CANAIS OFICIAIS:
Instagram: @miacbrasil
Facebook: Miac Brasil
Twitter: @miacbrasil
TikTok: miacbrasil
Site: https://www.miacbrasil.com

FICHA TÉCNICA:
Secretaria de Cultura do Estado do Rio Grande do Sul apresenta
Fernando Zugno – Idealizador, Diretor e Curador da MIAC
Patrocínio: Grupo Zaffari, PMI Foods e Angus Las Piedras
Agente Cultural: Canard Produções
Financiamento do Pró-cultura RS, Governo do Rio Grande do Sul
Idealização, direção e curadoria: Fernando Zugno
Colaboração curatorial: Duda Cardoso, Adriana Boff, Luciano Alabarse
Produção artística: Letícia Vieira
Produção operacional: Laura Leão
Logística e bilheteria: Thaís Gombieski
Assistente de produção: Clara Santos
Coordenação técnica: Maurício Moura e João Fraga
Assessoria de imprensa: Agência Cigana – Cátia Tedesco e Mauren Favero
Gerenciamento de redes sociais: Mauren Favero e Stephanie Evaldt
Projeto gráfico e site: Dídi Jucá
Gestão de Ads: Studio Visto – Tielle Bossoni e Patricia Abreu
Fotos: Juliana Alabarse
Vídeos: Érido Filmes – Theo Tajes
Relações institucionais e artísticas: Bruna Paulin
Gerenciamento de projeto: Daniela Ramirez
Tradução e interpretação para LIBRAS
GETTLibras –  Angelo Collioni / Sandro Fonseca / Vanize Flores / Vinicius Martins

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Apoio: Dado Bier, La Photo, H Mídia

SERVIÇO:
Lançamento da MIAC – Mostra Internacional de Arte Contemporânea
De 13 a 16 de outubro

Quinta a domingo
Porto Alegre (RS)

Assessoria de Imprensa:
Cátia Tedesco – Agência Cigana

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Fotos:
Fernando Laszlo, Pedro Karg, Daphani Model, João Roberto da Silva Souza e Luan Machado

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