Francisco, El Hombre + Maglore no Opinião nesta quinta, 29/09

Uma noite de calor e celebração no Opinião: com abertura de Sebastianismos, as bandas Maglore e Francisco, El Hombre comandam o baile

FRANCISCO EL HOMBRE:
Hay que perderse para encontrarse”, passagem de um dos poemas do autor uruguaio Eduardo Galeano, é a síntese dos processos que desencadearam em CASA FRANCISCO, terceiro álbum da Francisco, el Hombre. Ressignificando o tom negativo de perda, os integrantes buscaram se perder em novas sonoridades e projetos-solo para que, assim, pudessem se reencontrar como um organismo-banda.

Entendemos que estávamos a fim de fazer um disco em que não reinventássemos a roda: viemos ser Francisco, el Hombre”, compreende Mateo Piracés-Ugarte, que integra o grupo ao lado de LAZÚLI, Sebastianismos, Andrei Kozyreff e Helena Papini. É dessa forma, livre de ansiedades e frustrações individuais, que a banda compõe o disco CASA FRANCISCO, que chega às plataformas de streaming nesta quinta-feira, 21 de outubro (ouça aqui). Definido pelo quinteto como o álbum “mais Francisco, el Hombre de todos”, o trabalho lista as participações especiais da cantora paraense Dona Onete, o carioca Rubel, os catalães da La Pegatina, a artista baiana Josyara e a paulistana Céu.

Sem o anseio em colocar tudo o que estava entalado na garganta em um mesmo álbum, o grupo ampliou a lupa para o que realmente importa: “Foi crucial que cada um também desenvolvesse sua carreira solo ou paralelas, tendo mais válvulas de escape criativo para focarmos mais no que nos une e menos no que nos diferencia”, explica Mateo. LAZÚLI completa: “termos vivenciado outras paradas musicais, decantou qualquer ansiedade de cada ego querer botar tudo para fora no mesmo disco, abrindo espaço para estarmos a serviço da música e do que este momento, como banda, nos pede”. Assim, os processos foram tomando forma, de modo mais maduro, sendo diluídos em algumas “Casas Francisco”, imersões que acabaram por intitular o disco.

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Ao longo de 10 faixas, o quinteto se reconectou com as suas raízes latinoamericanas. “Elas nunca saíram de nós, é que, agora, com maior consciência, corporalidade e organicidade, estamos honrando-as com mais naturalidade”, conta LAZÚLI. Este pilar de reconexão esbarra em “Loucura”, faixa que abre o trabalho como um “chamado para um salto de coragem”, como interpreta a vocalista. A canção ainda se desdobrou em “Pele Velha”, um interlúdio de “Loucura” que, originalmente, seguiria ao final da tracklist, mas acabou dando lugar a “Nada Conterá a Primavera”, o primeiro single já lançado.

Em “Arbolito”, o reencontro com as raízes se fortalece ao passo que marca a primeira composição de LAZÚLI na língua castelhana. “Ela veio como um chamado de aterramento, para espelhar-se nas árvores e na potência que cada ramificação tem, até porque a força e leveza que vem de se conectar com a terra e com o céu, se tem apenas existindo e confiando na vida”, conclui a artista. Entregues aos sentidos, o grupo canta sobre o coração por meio de “Coração Acorda”, ao lado da baiana Josyara, e da divertida lovesong “Ocê”, uma homenagem à companheira do guitarrista Andrei Kozyreff.

Com produções assinadas a muitas mãos, temáticas intrínsecas, como a vida e a morte, marcaram presença no trabalho em “Se Não Fosse Por Ontem”, uma ode à vida com a participação do cantor Rubel. Já como um contraponto, em “Solo Muere El Que Se Olvida”, o grupo trata a morte sob uma perspectiva influente na cultura mexicana. Inspirada pelo “Dia de Los Muertos”, a faixa mostra a transnacionalidade da Francisco, el Hombre e traz a presença da banda catalã La Pegatina.

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Por fim, a fusão de sensações e referências que o disco propõe, que vão dos chilenos do Chico Trujillo aos pernambucanos da Academia Da Berlinda, também vai desde abstrações, como o desapego cantado em “Arrasta”, faixa que traz a participação da cantora Céu, a momentos concretos que integram a rotina, como correr para recolher a roupa do varal quando a chuva forte chega, inspiração para “Olha a Chuva”, com a voz de Dona Onete.

Em ‘CASA FRANCISCO’, fizemos construções de canções como se estivéssemos no nosso show, cantando em coro e fazendo aquela união de musicalidades latinoamericanas como se elas fossem todas de um gênero musical só”, resume Mateo sobre o projeto realizado com o apoio do 4o° Edital de Apoio à Criação Artística – Linguagem Música – Secretaria Municipal de Cultura.

MAGLORE:
Maglore lança “V”, quinto álbum de estúdio. O novo álbum conta com 13 faixas autorais, sendo 9 inéditas e os singles já lançados: “A Vida É Uma Aventura”, “Amor De Verão”, “Eles” e “Vira-Lata

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Trazendo uma sonoridade mais diversa, o grupo Maglore lança seu quinto álbum de estúdio intitulado “V”. O disco, que foi gravado no estúdio Ilha do Corvo, em Belo Horizonte, traz uma estética mais “clássica” para o trabalho, deixando um pouco de lado os variados efeitos de guitarra do seu antecessor, “Todas As Bandeiras” (2017), e traz arranjos de cordas e metais – amplamente explorados na faixa de abertura, “A Vida É Uma Aventura”. O álbum chega hoje nas plataformas de música.

Este é um disco com muita variação de humor”, diz Teago Oliveira (voz e guitarras). “É também o mais plural da nossa carreira. Abraçamos uma sonoridade um pouco diferente e nos permitimos encontrar um caminho que passeia de forma mais clara entre o rock, a bossa, a motown e o reggae, como na faixa “Revés De Tudo” — uma crônica da sociedade atual tendo que viver com o extremismo”, completou.

Com a produção musical assinada por Leonardo Marques e Maglore, “V” traz à tona canções com forte discurso social, como também contempla uma das principais características do grupo que é falar sobre o amor e suas mais variadas formas. As composições são de Teago Oliveira e Lucas Gonçalves.

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O disco passeia do “Amor De Verão”, que não fala de romance passageiro, mas do desejo por algo duradouro, ao “Amor Antigo”, que aborda um inevitável término de forma amistosa e nostálgica. Há também as canções que tratam de amor próprio, transformação, amor materno, da auto sabotagem e da alegria de se apaixonar de novo. Por fim, o álbum termina com a existencial “Para Gil e Donato”, homenagem a Gilberto Gil e João Donato que fala sobre a passagem do tempo e as sensações vividas a partir disso“, concluiu.

SERVIÇO:
O que: Francisco, El Hombre + Maglore
Onde: Opinião (Rua José do Patrocínio, 834)
Quando: 29 de setembro, quinta-feira, às 20h30
Abertura da casa: 20h
Classificação: 18 anos

CRONOGRAMA:
20h: Abertura das portas
20h30: Sebastianismos
21h15: Maglore
23h: Francisco, el Hombre

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Lote 1:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 50
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 40
Inteira: R$ 80

Lote 2:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 60
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 50
Inteira: R$ 100

Lote 3:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 65
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 60
Inteira: R$ 120

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Lote 4:
Inteira solidária (todas as pessoas podem comprar mediante a doação de 1kg de alimento não perecível): R$ 75
Meia entrada (desconto de 50%): R$ 70
Inteira: R$ 140

** Os alimentos deverão ser entregues no Opinião, no momento da entrada ao evento.
*** Para o benefício da meia-entrada (50% de desconto), é necessária a apresentação da Carteira de Identificação Estudantil (CIE) na entrada do espetáculo. Os documentos aceitos como válidos estão determinados na Lei Federal 12.933/13.

DEMAIS DESCONTOS:
* 50% para idosos: Lei Federal 10.741/03 – obrigatória apresentação de identidade ou documento oficial com foto.
* 50% para jovens pertencentes a famílias de baixa renda: Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação da Carteira de Identidade Jovem e de documento oficial com foto.
* 50% para pessoas com deficiência (e acompanhante quando necessário): Lei Federal 12.933/13 – obrigatória apresentação do Cartão de Benefício de Prestação Continuada da Assistência Social da Pessoa com Deficiência ou de documento emitido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
* 50% para doadores regulares de sangue: Lei Estadual n° 13.891/12 – obrigatória apresentação de documento oficial válido e expedido pelos hemocentros/bancos de sangue.
* 50% para sócios do Clube do Assinante ZH.

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Produção: Opinião Produtora

INGRESSOS:
Bilheteria oficial (sem taxa de conveniência – somente em dinheiro):
Loja Planeta Surf Bourbon Wallig (Av. Assis Brasil, 2611 – Loja 249 – Jardim Lindóia – Porto Alegre)
Horário funcionamento: das 10h às 22h.

Online: https://www.sympla.com.br/opiniao

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Assessoria de Imprensa:
Daniela Sangalli – Opinião Produtora

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