LAZÚLI esmiúça suas diferentes fases para apresentar De Lua, seu primeiro disco-solo

Nova alcunha musical de Ju Strassacapa, vocalista da Francisco, el Hombre, LAZÚLI acaba de lançar o primeiro disco de sua carreira-solo. Intitulado De Lua, o trabalho é resultado de vários estudos que realizou no campo da espiritualidade e do autoconhecimento

Ao longo de um mês, a lua passa por mudanças e transita pelas fases Nova, Crescente, Cheia e Minguante e, tal como esse astro, LAZÚLI encarou e reconheceu diversas de suas facetas para culminar em seu primeiro disco-solo, intitulado De Lua.

O trabalho é fruto de diferentes processos em que a artista pôde resgatar vivências e estudos realizados no campo da espiritualidade, externalizando um conjunto de canções que reúnem momentos de auto-investigação ao mesmo tempo em que projetam a realidade que a cantora busca manifestar.

Com 14 faixas, o debute da também vocalista da banda Francisco, el Hombre chegou nas plataformas digitais e conta com visualizers em seu canal de YouTube.  

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Senti um chamado de que minha arte e a minha voz são minha medicina, meu serviço ao mundo”, afirma LAZÚLI. Entender a música como ferramenta de cura foi algo que a guiou na criação deste álbum, num desejo de ajudar a si mesma e outras pessoas. O pontapé inicial para alcançar este propósito se deu ao lado da instrumentista ÀIYÉ, no single “Pomba Gira”, que dita a sonoridade da obra, contando também com o baixo de Helena Papini, sua companheira de banda na Francisco, el Hombre, e a guitarra de Cris Botarelli, integrante do grupo Far From Alaska

Embora “Pomba Gira” tenha sido a primeira composição produzida por LAZÚLI nesta leva de músicas do projeto, ela ocupa a segunda posição na tracklist, dando lugar para “Exú” abrir o disco. A música homenageia uma das entidades mais conhecidas e cultuadas das religiões de matriz africana.

Quis fazer uma saudação a esse grande Orixá. Na música, humildemente, falo um pouco sobre o que sinto que entendo de seus mistérios e domínios, como uma oferenda, para a chegada de De Lua”, revela. Dando continuidade a referências espiritualistas, em “Sopro do Espírito” e “Chamo Minhas Ancestrais”, quarta e quinta faixas, a cantora caminha em direção ao xamanismo e suas cosmo percepções sobre conexões ancestrais. 

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Este movimento de resgate se estende quando LAZÚLI passa a vasculhar composições antigas, encontrando a letra de “Arbolito”. A obra, já familiar ao público por meio do disco CASA FRANCISCO – o mais recente da Francisco, el Hombre – foi a primeira escrita em castelhano da multi-instrumentista e que, agora, ganha novos arranjos e sintetizadores comandados pela musicista norte-americana Amy Reid. Experimentações com o idioma espanhol marcam o disco também em “Mama Baktun”, uma poesia feita pela mexicana Marité Urrutia HunKan Káan que tomou forma de interlúdio, e “Condor”, inspirada na ave que vive na Cordilheira dos Andes e é considerada sagrada pelo povos locais.

Canções como “Sonho Ritual”; “Duas Águas”; “Me Aconteci“; “Outono”, que traz a voz de Luê; e, mais recentemente, “O Que É”, com a participação de MC Tha, marcaram o movimento que antecedeu a chegada do disco. “Esses singles foram casas por onde passei para entender essa nova persona e sonoridade de LAZÚLI. Foram experimentações muito necessárias para preparar o terreno do que veio em seguida”, explica ela. 

Já “Intuição”, como o nome sugere, teve início com LAZÚLI se aventurando em produzir sozinha, somando parceiros ao longo do caminho. Por fim, com “Vela Acesa”, última da obra, a artista celebra todos os aprendizados extraídos de cada processo. “Essa música é um chamado para o reencontro comigo mesma e sinto que achei esse lugar. Estou infinitamente grata e realizada pelos ensinamentos que De Lua me trouxe. Eu me reconectei com a minha autonomia”, finaliza.

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Assessoria de Imprensa:
Trovoa Comunicação

Foto:
Laís Aranha

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