Masterplan – Masterplan (Um Metal por Dia)

Quando o Helloween anunciou que Roland Grapow e Uli Kusch estavam fora banda, muitos fãs se surpreenderam.
Os dois músicos, muito responsáveis pelo ótimo (e controverso) “The Dark Ride“, rapidamente superaram as mágoas da demissão e formaram uma nova banda.
A dupla, que iniciou a trajetória do Masterplan em 2001, recrutou apenas o conceituado vocalista Jorn Lande para a gravação do seu primeiro disco, que saiu dois anos depois, pela AFM Records.
Com uma sonoridade alinhada com o power metal, o grupo buscou algumas referências do metal progressivo para criar o homônimo “Masterplan“.
Produzido por Andy Sneap, o trabalho de estreia dos alemães – e do cantor norueguês – teve um ótimo desempenho comercial, críticas extremamente positivas e é considerado pela Rock Hard Magazin um dos 500 melhores discos de heavy metal de todos os tempos.
A banda, que não teve a intenção de reproduzir a fórmula do Helloween, conseguiu trilhar o seu próprio caminho, com bastante personalidade.
A estreia fonográfica do Masterplan, além de mostrar um time de músicos experientes e capaz de trabalhar com bastante criatividade, proporcionou ao público um álbum coeso e cheio de boas composições, em pouco mais de cinquenta minutos de duração.
Com Grapow sendo responsável por todas as guitarras e também pelo baixo, o Masterplan debutou já entre os grandes por causa da performance irrepreensível de lande ao microfone.
o vocalista, talvez o maior destaque individual da obra, é quem dá um bom patamar às canções do álbum, colocando todas elas em um nível bem acima da média.
Os melhores momentos de “Masterplan” ficam por conta da potente “Spirit Never Die“, da intensa “Enlighteen Me“, da agressiva “Kind Hearted Light” e da melódica “Heroes“, essa última com a participação especial de Michael Kiske.
com refrão fortes, mais um instrumental direto e eficiente, “Masterplan” é um registro de muitas potencialidades e que conquistou o seu espaço.
O início da carreira dos caras não poderia ter sido melhor.