Queensryche – Operation: Mindcrime (Um Metal por Dia)
O Queensryche, em atividade desde 1982, é considerado um dos três principais nomes do metal progressivo, ao lado do Dream Theater e do Fates Warning.
O grupo norte-americano, que conseguiu um contrato com a gravadora emi antes mesmo do debut “The Warning” chegar às lojas, soltou aquele que é apontado, por diversas publicações de prestígio, como a Kerrang! Magazine e a Loudwire, um dos melhores discos conceituais de todos os tempos.
Concebido por um time excelente de músicos, que tinha no vocalista Geoff Tate e nos guitarristas Michael Wilton e Chris Degarmo os seus principais compositores, “Operation: Mindcrime“, de 1988, é um álbum que tem a sua própria história dentro do heavy metal, com mais de três milhões de cópias vendidas somente nos Estados Unidos, até 1994.
Com uma sonoridade complexa e refinada, o terceiro registro do Queensryche conta a história de um jovem viciado que, desiludido com o mundo, acaba ingressando em um movimento revolucionário que mata políticos corruptos.
A história, muito bem amarrada ao longo das suas 15 faixas, conta com um instrumental que não se prende apenas aos elementos mais pesados, mas que consegue absorver uma série de momentos introspectivos e cadenciados, que criam um clima bastante especial.
Depois de um início épico com a instrumental “Anarchy-X“, “Operation: Mindcrime” segue com as ótimas “Revolution Calling“, “Operation: Mindcrime“, “The Mission” e “Breaking The Silence“, todas com ótimos solos, boas melodias, refrãos fortes e uma pegada que, às vezes, beira o hard rock.
Com Geoff Tate cantando de maneira absurda, o Queensryche deixou para a parte final do disco os maiores destaques, justamente as faixas que impulsionaram o álbum ao estrelato: “I Dont’t Believe In Love” e “Eyes Of A Stranger“, essa última com um videoclipe que rodou bastante na MTV.
Rico em detalhes, texturas e músicas carregadas de emoção, “Operation: Mindcrime” é um disco definitivo da década de 80, que todo headbanger tem que conhecer.
