Seminário vai discutir os caminhos das artes cênicas no pós-pandemia

Amanhã das Artes Cênicas, promovido pela Coordenação das Artes Cênicas de Porto Alegre, acontece de 21 a 23 de dezembro, pelo YouTube e Facebook

Como será a fisionomia do teatro após uma intensa experimentação e performances em formato virtual e híbridos após a pandemia? Este é o tema que dominará o seminário O Amanhã das Artes Cênicas, promovido pela Coordenação das Artes Cênicas, da Secretaria da Cultura de Porto Alegre.

O encontro, que acontece de 21 a 23 de dezembro, reunirá artistas, pensadores e pesquisadores nacionais e locais, como Eduardo Moreira (Grupo Galpão), Eugênio Lima (Núcleo Bartolomeu de Depoimentos/SP), Mariana Muniz (UFMG), Camila Bauer (UFRGS), João de Ricardo (Cia. Espaço em Branco/ RS) e Alexandre Dill (GRUPOJOGO/ RS).   

O seminário, que ocorre sempre às 19h,  é aberto ao público com pelo YouTube (CenicasPoa – YouTube) e Facebook (CenicasPoa | Facebook).

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A mediação será do ator e diretor Clóvis Massa, pesquisador no campo da dramaturgia e da história do teatro, da teatralidade, da poética e da estética teatrais. 

Nesta retomada ao ‘normal’, é importante refletir sobre os aprendizados e as transformações que a pandemia proporcionou aos praticantes das artes cênicas, da dança, do circo, do teatro e da performance (artes do corpo presente). O que se quer a partir da retomada das atividades presenciais? Em que medida a pandemia nos obriga a olhar para outras formas de futuro? Como buscar a audiência, como mobilizar o espectador pós-pandemia?”, diz Jessé Oliveira, Coordenador das Artes Cênicas de Porto Alegre e idealizador do seminário. 

PROGRAMAÇÃO
21 de dezembro | Terça-feira | 19h

Mesa 1
Tema: Propostas tecnoviviais e convivialidade
Convidados: Mariana Muniz (UFMG), Alexandre Dill (GRUPOJOGO/ RS) e Camila Bauer (UFRGS)
Mediador: Clóvis Massa (UFRGS)

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22 de dezembro | Quarta-feira | 19h
Mesa 2
Tema: Espaços de ocupação e práticas digitais
Convidados: Eduardo Moreira (Grupo Galpão/ MG), João de Ricardo (Cia. Espaço em Branco/ RS) e Hayline Vitória (Coletivo Nômade de Teatro e Pesquisa Cênica/ RS)
Mediador: Clóvis Massa (UFRGS)

23 de dezembro | Quinta-feira | 19h
Mesa 3
Tema: Desafios da intermidialidade
Convidados: Eugênio Lima (Núcleo Bartolomeu de Depoimento/ SP), Francisco Gick (Coletivo Errática/ RS) e Mauricio Casiraghi (Ato Cia. Cênica/RS)
Mediador: Clóvis Massa (UFRGS)

SOBRE OS CONVIDADOS

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Alexandre Dill (RS): Ator e diretor do GRUPOJOGO desde 2007, Dill se destacou por suas criações envolvendo arte e tecnologia. Foi reconhecido pelo Ministério das Relações Exteriores da Alemanha para receber o Fundo de Ajuda   Internacional pela criação do projeto Theater in the Digital Era.

Camila Bauer (RS): Diretora teatral e professora de dramaturgia do Departamento de Arte Dramática pela UFRGS, Camila é Doutora em Ciências do Espetáculo pela Universidade de Sevilha e em Informação e Comunicação: menção Artes da Cena pela Universidade Livre de Bruxelas (2010), com estâncias na Espanha, França e Bélgica. É diretora do coletivo Projeto GOMPA, com o qual criou diferentes espetáculos, entre eles: A Mãe da Mãe da Menina (2021), A Vó da Menina (2021, Prêmio Açorianos de Melhor Direção e Espetáculo), A Última Negra (2021), Derrota (2021), Frankenstein (2019), Inimigos na Casa de Bonecas (2018, vencedor do Prêmio Internacional Ibsen Awards), Chapeuzinho Vermelho (2017, Troféu Tibicuera de Melhor Direção e Espetáculo), entre outros.

Clóvis Massa (RS): Diretor, ator e professor do Departamento de Arte Dramática e do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFRGS, onde realizou pesquisas sobre estética do espetáculo, recepção teatral e história do teatro gaúcho. Atualmente, investiga escritas dramatúrgicas de teatro de testemunho. É Doutor em Teoria da Literatura (PUCRS), Mestre em Artes Cênicas (ECA/USP) e Bacharel em Artes Cênicas (DAD/UFRGS).

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Eduardo Moreira (MG): Ator, diretor e dramaturgo e fundador do Grupo Galpão. Trabalhou nas 25 montagens do Galpão e com importantes grupos pelo Brasil, como o Maris Cutia, o Galpão Cine Horto e Grupontapé (MG); o Clowns de Shakespeare (RN); o Boca de Cena (SE) e os grupos Teatro da Cidade e Teatro D’aldeia (SP). Como ator, atuou em vários filmes com destaque para produções premiadas, como O dia em que meus pais saíram de férias, Mutum, Antes que o mundo acabe e O lodo. É autor de vários textos para teatro, com destaque para as duas últimas produções do Galpão: Nós e Outros.

Eugênio Lima (SP): DJ, ator-MC, Eugênio é pesquisador da cultura afro diaspórica, membro-fundador do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e da Frente 3 de Fevereiro e diretor do Coletivo Legítima Defesa.

Francisco Gick (RS): Dramaturgo, diretor, ator e professor de teatro, Gick é mestrando do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFRGS. Desenvolve sua pesquisa em dramaturgia com foco em novas tecnologias e processos colaborativos de criação, atuando no Coletivo Errática, do qual faz parte desde sua criação, em 2012, e em parceria com outros artistas.

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Hayline Vitória (RS): Atriz, professora e produtora cultural, Hayline é licenciada pela UFRGS e pela Universidade de Évora em Portugal. Leciona no Colégio Sinodal Portão e integra os coletivos Nômade de Teatro e Pesquisa Cênica e Projeto Gompa. Recebeu dois prêmios Açorianos: em 2021, de Melhor Artista Performer Feminina, pelo espetáculo A Última Negra, e, em 2016, de Melhor Atriz Revelação. 

João de Ricardo (RS): O encenador, ator e professor João de Ricardo vem, desde 2004, à frente da Cia. Espaço em Branco trabalhando na criação de espetáculos teatrais que se ampliam no contato com as linguagens do vídeo e da performance, produzindo peças que conjugam dramaturgia e tecnologia como amplificadores da arte do ator. É graduado em Direção e Interpretação Teatral pela UFRGS e Mestre em Artes pela UNICAMP. A Espaço em Branco desenvolve a performance artística enquanto método e pensamento de trabalho e a pedagogia como forma de expandir as zonas de contato junto à comunidade. Já produziu 16 espetáculos, que estão documentados em nosso site www.ciaespacoembranco.com.

Mariana Muniz (MG): atriz, diretora e professora do Curso de Graduação em Teatro e da Pós-Graduação da EBA-UFMG, Mariana trabalhou em diversos espetáculos em Belo Horizonte com a Cia. Cínica, sob a direção de Júlio Maciel (Grupo Galpão) e Bete Penido. Em 1999, mudou-se para Espanha para dar continuidade à formação teatral: graduação em Teatro do Gesto (RESAD) e doutorado em Teatro (Universidade de Alcalá). Viveu em Madri até 2005, onde foi jogadora do Match de Improvisação do Impromadrid e realizou como atriz e diretora. De volta ao Brasil em 2006, ministrou oficinas de improvisação em Minas Gerais, Bahia e São Paulo. Neste mesmo ano, foi responsável pelo treinamento em improvisação do Jogando no Quintal (SP) e dirigiu o primeiro Match de Improvisação do Brasil, em Belo Horizonte, com a Uma Companhia. Em 2008, dirigiu os espetáculos de improvisação Sobre Nós e o de palhaços No Início era o Princípio. É criadora e uma das coordenadoras do FIMPRO – Festival Internacional de Improvisação e atriz convidada do Grupo Galpão no espetáculo Tio Vânia, com direção de Yara de Novaes. 

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Mauricio Casiraghi (RS):  Artista multimídia, diretor teatral, pesquisador cênico e mestre em Artes Cênicas pelo PPGAC – UFRGS, com uma pesquisa focada em processo de criação, tecnologia visual e encenação, e diretor do Ato Cia. Cênica. Casiraghi assinou a direção de diversos espetáculos premiados, em parceria com companhias consagradas de Porto Alegre, e recebeu o Prêmio Açorianos de Teatro de Melhor Direção em 2016, com uma montagem da obra O Casal Palavrakis.

Assessoria de Imprensa:
Roberta Amaral

Fotos:
Mateus Lustosa, André Furtado e Divulgação

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