

Já com status de ícone do som pesado, o Iron Maiden lançou, em abril de 1988, aquele que pode ser considerado o seu álbum mais transgressor, pelo menos até aquele momento da sua carreira.
Buscando novos caminhos dentro do Heavy Metal, algo que vinha sendo feito desde os sintetizadores do anterior “Somewhere In Time“, o grupo britânico tinha a ambição de ousar ainda mais no seu sétimo trabalho de estúdio.
O conceitual “Seventh Son Of A Seventh Son” é complexo, bem construído e incorporou, pele primeira vez, alguns elementos do Rock Progressivo.
Gravado em apenas dois meses no Musicland Studios, na Alemanha, o registro teve um ótimo desempenho comercial quando chegou às lojas, alcançando o primeiro lugar nos charts do Reino Unido e boas posições em vários outros países, inclusive no concorrido mercado norte-americano.
Impulsionado pelos singles “Can I Play With Madness?” e “The Evil That Men Do“, “Seventh Son Of A Seventh Son” é uma obra madura, consistente e, não por acaso, o disco predileto de diversos fãs da donzela.
Além das faixas óbvias já citadas, que costumam ser executadas ao vivo até hoje, “Seventh Son Of A Seventh Son” tem algumas outras canções de muita representatividade e impacto, como “Infinite Dreams” (as suas melodias são maravilhosas, assim como a performance de Bruce Dickinson nela), a faixa-título (épica e dona de um instrumental soberbo) e “Moonchild“.
Último registro com a formação clássica da banda, a extensa turnê do disco encerrou mais ou menos ao mesmo tempo que Adrian Smith decidiu deixar o grupo, não satisfeito com o direcionamento mais cru e direto que estava sendo proposto para o trabalho seguinte, “No Prayer For The Dying“.
Item obrigatório na playlist de qualquer um!