Iron Maiden – Seventh Son Of A Seventh Son (Um Metal por Dia)

Iron Maiden – Seventh Son Of A Seventh Son

Já com status de ícone do som pesado, o Iron Maiden lançou, em abril de 1988, aquele que pode ser considerado o seu álbum mais transgressor, pelo menos até aquele momento da sua carreira.

Buscando novos caminhos dentro do Heavy Metal, algo que vinha sendo feito desde os sintetizadores do anterior “Somewhere In Time“, o grupo britânico tinha a ambição de ousar ainda mais no seu sétimo trabalho de estúdio.

O conceitual “Seventh Son Of A Seventh Son” é complexo, bem construído e incorporou, pele primeira vez, alguns elementos do Rock Progressivo.

Gravado em apenas dois meses no Musicland Studios, na Alemanha, o registro teve um ótimo desempenho comercial quando chegou às lojas, alcançando o primeiro lugar nos charts do Reino Unido e boas posições em vários outros países, inclusive no concorrido mercado norte-americano.

Impulsionado pelos singles “Can I Play With Madness?” e “The Evil That Men Do“, “Seventh Son Of A Seventh Son” é uma obra madura, consistente e, não por acaso, o disco predileto de diversos fãs da donzela.

Além das faixas óbvias já citadas, que costumam ser executadas ao vivo até hoje, “Seventh Son Of A Seventh Son” tem algumas outras canções de muita representatividade e impacto, como “Infinite Dreams” (as suas melodias são maravilhosas, assim como a performance de Bruce Dickinson nela), a faixa-título (épica e dona de um instrumental soberbo) e “Moonchild“.

Último registro com a formação clássica da banda, a extensa turnê do disco encerrou mais ou menos ao mesmo tempo que Adrian Smith decidiu deixar o grupo, não satisfeito com o direcionamento mais cru e direto que estava sendo proposto para o trabalho seguinte, “No Prayer For The Dying“.

Item obrigatório na playlist de qualquer um!




Sobre Paulo Finatto Jr. 518 Artigos
Olá, pessoal! me chamo Paulo Finatto Jr. e estou no mundo pesado há tempo. com 15 anos, criei o primeiro site dedicado ao metal nacional da internet, chamado Brazil Metal Law. Eu, que já consumia cd’s e revistas aos montes, embarcava na minha própria viagem dentro da música, fazendo reviews, cobertura de shows, notícias e entrevistas. A página, que se tornou uma referência no início dos anos 2000, chegou a ter mais de mil artigos publicados, me colocando em contato com bandas de todo o brasil. Também fui colaborador do Whiplash e escrevi algumas vezes para a Rock Brigade Magazine, a maior daquela época, fazendo matérias de página dupla antes de completar 17 anos. O caminho que segui depois foi inevitável. Fiz faculdade de jornalismo, continuei escrevendo para outros sites, fui editor da Revista Noize e Assessor de Imprensa da Opinião Produtora, por quase uma década. Sigo abrindo as plataformas de streaming diariamente, em busca de novidades e de velharias do universo Heavy Metal. Diante de uma oferta praticamente ilimitada, vou compartilhar aqui vários discos legais para você ouvir no streaming. A ideia é ter um álbum por dia, todos os dias, abrindo espaço para clássicos, bandas nacionais e lançamentos. Espero que curtam!