Halford – Resurrection (Um Metal por Dia)

Halford – Resurrection

Depois que saiu do Judas Priest, em 1992, Rob Halford demorou até conseguir engrenar em carreira solo.

Se o Fight teve os seus bons momentos no final daquela década, o projeto eletrônico 2WO foi um enorme desastre, ao ponto do vocalista repensar tudo o que faria dali para frente.

Com uma nova banda, Rob Halford voltou ao estúdio, já em 1998, para gravar “Resurrection“. O álbum, cujo título é totalmente autoexplicativo, marcou o retorno do cantor ao mundo do Heavy Metal, numa linha muito similar àquilo que ele sempre fez.

Ao lado de músicos experientes e extremamente competentes, como o guitarrista Mike Chlasciak e o baterista Bobby Jarzombek, Rob Halford contou com o suporte de todos eles, mais do produtor Roy Z, para construir um repertório coeso, diversificado e cheio de grandes momentos.

Com 16 faixas diretas, que dificilmente ultrapassam a média de quatro minutos de duração, o Metal God deu a volta por cima com aquele que pode ser considerado o melhor registro da sua trajetória fora do Judas Priest.

Muito bem recebido pela crítica especializada, já que foi considerado pela revista alemã Rock Hard Magazin um dos 500 melhores discos de metal de todos tempos, “Resurrection” tem composições pesadas e agressivas, sempre com uma performance irreparável da sua principal estrela, que vai da intensidade enérgica da faixa-título a uma pegada mais clássica e básica, presente em faixas como “Made In Hell“, “Locked And Loaded” e “Fetish“.

Além dessas, outro destaque absoluto da obra é “The One You Love To Hate“, em que Rob Halford divide o micrfone com Bruce Dickinson, do Iron Maiden.

A turnê do álbum, que demorou dois anos para ser finalizado e chegou às lojas somente em 2000, colocou Rob Halford entre os grandes nomes que passaram pelo palco do Rock In Rio 2001, em um show memorável e de muito envolvimento com a plateia, formada por 150 mil headbangers fanáticos.





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