Stratovarius – Infinite (Um Metal por Dia)

Mesmo que não esteja entre os três melhores discos do Stratovarius, “Infinite” é um álbum que carrega uma grande memória afetiva para todos aqueles que acompanharam o boom do metal melódico, cerca de 20 anos atrás.
O oitavo trabalho de estúdio do grupo, que já estava em atividade desde a década de 80, chegou às lojas em 2000, inclusive com a sua própria versão no mercado brasileiro, e rapidamente foi parar no top 30 de diversos países da europa, ficando no primeiro lugar dos charts finlandeses por nove semanas.
Em um dos seus melhores momentos criativos, a banda liderada pelo vocalista Timo Kotipelto e pelo guitarrista Timo Tolkki vinha do megaelogiado “Destiny“, de 1998, e sofria uma certa pressão para se manter na elite do gênero, que não parava de revelar outros representantes.
Com um repertório elaborado com delicadeza instrumental e melodias de bastante impacto, é do “Infinite” que saíram alguns dos principais hits do Stratovarius até hoje, como “Hunting High And Low” e “Phoenix“.
Esbanjando técnica, talentos individuais e boas escolhas dentro de estúdio, o quinteto de Helsinki soube administrar os prazos apertados que foram estipulados pela gravadora Nuclear Blast Records na época, que tinha pressa em ter um material inédito do grupo em mãos.
Além das duas faixas mencionadas, “Infinite” ainda conta com outras composições bem interessantes, como “Millenium“, “Glory Of The World“, “Freedom” e “Infinity“, uma canção épica de quase dez minutos de duração.
O sucesso de “Infinite“, assim como da sua extensa turnê mundial, foi bastante desgastante para a banda.
O Stratovarius, que passaria depois por turbulências internas e algumas mudanças de formação, nunca mais atingiu o mesmo nível de excelência daquela época.