Slayer – Reign In Blood (Um Metal por Dia)

Apesar de importantes para a música pesada, “Show No Mercy” e “Hell Awaits” são discos que podem causar um certo desconforto aos ouvidos, por causa de uma crueza sonora que beira a tosquice.
No entanto, é inegável a guinada que o Slayer deu na sua carreira quando saiu o trabalho seguinte, “Reign In Blood“, em 1986.
O terceiro álbum do grupo norte-americano – e o primeiro a contar com a assinatura do renomado produtor Rick Rubin – não foi só um divisor de águas na trajetória do quarteto californiano, mas até hoje tem o status de obra imprescindível para todo o cenário Thrash Metal.
Pesado, raivoso e executado com maestria por Tom Arayaa, Kerry King, Jeff Hanneman e Dave Lombardo, “Reign In Blood” conquistou um modesto lugar no top 100 da Billboard, mas ajudou a dar visibilidade ao gênero no mainstream, algum tempo depois, e influenciou uma porção de bandas que vieram na sequência.
Com apenas 28 minutos de duração, muito fôlego e um conjunto invejável de riffs da dupla Hanneman e King, o álbum é um tiro curto e certeiro, recheado com músicas diretas, técnicas e que têm os seus lugares garantidos na história do som pesado, como “Angel Of Death“, “Altar Of Sacrifice“, “Postmortem“, “Jesus Saves” e “Raining Blood“, talvez essa última a faixa mais bem elaborada e impressionante de todo o material.
No Spotify, você o disco em uma versão expandida, com duas faixas bônus: “Aggressive Perfector” e “Criminally Insane“.