O clipe Terremoto Clandestino, que terá lançamento dia 21 de junho nas redes do Bloco da Laje, tem como principal desafio trazer para as telas a potência que o coletivo transmite nas ruas e palcos
A música tema, de autoria de Thiago Lazeri, é uma das mais celebradas do grupo e põe o povo pra dançar nos cortejos do bloco, com seu maracatu pulsante. Desenvolvido de forma remota, o clipe conta com a direção Diego Machado e Martino Piccinini que já trabalharam juntos em diversos projetos, destacando-se a direção de “Deixa Brincar”, outro clipe do próprio Bloco da Laje. A direção de arte e a animação são de Amanda Malheiros Trindade (Treze) e o roteiro original é assinado por Diego Machado, Julia Rodrigues e Ju Barros. Impedida de se encontrar presencialmente, a equipe optou por desenvolver a obra na linguagem da animação, que além de lúdica e de ir ao encontro da força e criatividade do grupo, resolve a questão do distanciamento social que a pandemia da COVID trouxe. Além da animação, os diretores também fazem um trabalho de resgate das memórias digitais do Bloco, trazendo imagens de arquivos, de ensaios, shows e saídas do Bloco mais querido de Porto Alegre. O clipe ainda conta com a participação de Robson Lima Duarte, que criou e dançou uma coreografia a ser animada no clipe.
Diego Machado é intérprete, brincante e co-diretor do Bloco da Laje, coletivo que já é um patrimônio imaterial do estado e que contribui para o desenvolvimento artístico da cidade de Porto Alegre. Artista multifacetado, Diego transita entre teatro, música, poesia e cinema. Na quarentena criou o experimento visual “O Urso que não Era Urso” inspirado no livro “O Urso que não era” de Frank Tashlin. Como ator trabalhou com diversos diretores e companhias teatrais de Porto Alegre, destacando-se alguns anos vividos na estrada com o Grupo Oigalê. Fez parte do elenco de “Yvonne, Princesa da Borgonha”, peça em comemoração aos 50 anos do Departamento de Arte Dramática da UFRGS com direção de Irion Nolasco. Foi ator e um dos diretores do Teatro Porcos com Asas, coletivo teatral que marcou sua história apresentando espetáculos em Galerias de Arte e no Palco OX do Bar Ocidente. Bacharel em Teatro com ênfase em interpretação formado pela UFRGS, é também professor de teatro, ministrando Oficinas no Col. João XXIII e na Escola Sta. Teresa de Jesus.
A paulistana Amanda Malheiros Trindade (Treze) sempre foi viciada em televisão, de onde pegou gosto por contar histórias. Em 2018 se graduou em cinema de animação pela Universidade Federal de Pelotas, e, de lá, saiu seu trabalho de conclusão de curso, “Céu da Boca” que agora concorre ao Grande Prêmio Brasileiro de Cinema. Em 2019 trabalhou como animadora motion e storyboarder na Fluído Filmes, estúdio de animação em São Paulo. No mesmo ano começou a expor quadrinhos em feiras gráficas como Ilustre Feira na Biblioteca Mário de Andrade e Crie como Uma Garota no MIS. Em novembro publicou de forma independente sua primeira HQ “Brisa Errada” que compôs a curadoria de eventos, dentre eles a CCXP19. No ano de 2020 animou um curta em 10 dias para o Festival do Minuto. “Ressaca”, que é uma adaptação da obra de Machado de Assis, ganhou melhor minuto animado no Festival Permanente do Minuto. Após o prêmio, o festival criou uma categoria exclusiva para a adaptação de obras literárias.
Martino Piccinini é graduado no curso de Design de Produto pela UFRGS e desenvolve projetos em cenografia, direção de arte, fotografia, vídeo e design. Realizou exposições individuais e coletivas em espaços culturais de Porto Alegre, com destaque para o projeto ‘Independente dos teus Olhos’, intervenção urbana em Porto Alegre. Trabalhou em dois curtas-metragens, ‘O Teto sobre Nós’, dirigido por Bruno Carboni, e ‘O Corpo’, de Lucas Cassales, além de ser cenógrafo das peças teatrais ‘A Coisa no Mar’, dirigida por Jessica Lusia e ‘Santo Qorpo ou o Louco da Província’, dirigida por Inês Marocco. Mais recentemente assinou a direção de arte da série Necrópolis, disponível na Netflix, produziu algumas peças publicitárias como diretor de arte, dirigiu um curta-metragem, assinou como diretor de arte o longa-metragem ‘Os bravos nunca se calam’, além de produzir projeções e cenografia para lançamento do disco ‘Tudo vai mudar’ da banda Dingo Bells. Em 2019, foi diretor de arte a série ‘O Complexo’, dirigiu o clipe ‘Deixa brincar’ do Bloco da Laje, o clipe ‘Tango Tempestade’ do músico Pedro Cassel, além de assinar como fotógrafo o fashion film do artista Pedro Ratsuo. No final de 2019, começou a trabalhar como assistente de direção de arte e diretor de arte em São Paulo, participando de comerciais de circulação nacional e internacional. Trabalhou com produtoras como Saigon, Corazon filmes, Alice, Iconoclast e Mymamma.
Este novo projeto, financiado pelo FAC RS, une várias frentes que marcam a atuação do Bloco da Laje ao longo da última década. Aqui está presente o projeto pedagógico, por meio de oficinas de fantasia, maquiagem e corpo brincante e o perfil performático, marca registrada da Laje, na festa virtual de Carninverno, que vai rolar dia 26, com performances e experimentações cênicas dos artistas, fruto dos mergulhos do grupo em sua própria trajetória.
Projeto Circulação Bloco da Laje Quatro Estações – Terremoto Clandestino
Lançamento de single e vídeo clipe de Terremoto Clandestino – 21 de junho, às 10h
No YouTube do Bloco Laje
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Festa Carninverno – 26 de junho às 21h / na plataforma Zoom / Inscrições pelo sympla.com.br/blocodalaje
* O projeto Circulação Bloco da Laje 4 Estações está sendo realizado com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio do Pró-Cultura RS FAC – Fundo de Apoio à Cultura
Realização: Bloco da Laje e Marquise 51
Informações para a imprensa:
Bebê Baumgarten Comunicação
Fotos:
Guiherme Santos
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