Este é um projeto de quarentena, que acontece todas as segundas feiras, às 20 horas, no formato de live musical e bate papo, onde a cantora e compositora gaúcha, que está completando 3 décadas de carreira e muitas histórias para contar, poderá rever amigos, colegas e público, além de poder amenizar um pouco a saudade dos palcos e a falta de trabalho
Ao longo destes 30 anos de estrada, Ilse Lampert dividiu o palco com muitos artistas, fez grandes parcerias e amizades. Nesta 11 ª edição, serão 2 convidados: o músico Jorginho Dominguez um ícone da música de bar da capital gaúcha, além de compositor, arranjador, multi instrumentista e criador de jingles, Giovanni Berti é nosso percussionista referência, seu registro na percussão está em mais de 700 cds, com destaques em participações internacionais. Esta live será memorável, um legitimo encontro entre artistas, que fazem parte da historia da música e boemia porto alegrense.
O músico Anderson Ventura, violonista, compositor, arranjador com mais de 15 anos de experiência ao lado de sua mãe Ilse Lampert, irá acompanha-la em todas as edições, no seu home studio.
As transmissões serão via facebook, pela página da Obatalá Produções e o acesso é gratuito, com cachê solidário, com objetivo de ajudar a cantora na sua fonte de renda emergencial, que é a de quituteira. Durante a live, o chat estará aberto para publico fazer pedidos de música e doces ou salgados e se quiser entrar na sala ao vivo.
Todas as edições terão sorteios para os espectadores.
Sobre a cantora
Neste ano pandêmico, a cantora chega a marca de 30 anos de carreira! Ilse Lampert é uma cantora e compositora gaúcha, dona de uma voz forte e vibrante que Iniciou sua carreira em 1991, interpretando clássicos da MPB, Jazz, Bossa Nova, Pop, Rock e Samba. Alguns anos depois fez sucesso em Montevidéu no Uruguai, que exibiu durante seis meses três clássicos da MPB regravados em versão acústica: Madalena de Ivan Lins, Minha história de Chico Buarque, e Pode Vir Quente de Erasmo Carlos, alcançando assim reconhecimento naquele País. Participou do III Festival Canta Rio Grande em 1996, realizado no auditório da Assembleia Legislativa, produzido pelo SESI, Ilse Lampert defendeu a música “Raça húmus”, do compositor Josué Krug, levando o prêmio de música mais popular. Foi integrante da Comissão Julgadora do Festival Nacional de Música dos Correios.
Participou de vários projetos sociais, fez diversas apresentações em centros comunitários de Porto Alegre, organizados pela FESC. Fez show no Fórum Social Mundial, realizado no Anfiteatro Pôr do Sol, criou e produziu o projeto “Reforma da Casa”, realizado no Teatro do SESC em Porto Alegre, onde toda a renda foi revertida para reestruturar a instituição Retiro dos Artistas, o espetáculo contou com a participação de vários artistas renomados como: Serginho Moah (Papas da Língua), Gelson Oliveira, Paulo Dionísio (Produto Nacional), Jean Melgar, Patricia Mello, Rosa Franco e Nanci Araújo. No ano 2009 participa do XVII Festival de Música de Porto Alegre, organizado e produzido pela Prefeitura Municipal, no Teatro de Câmara Túlio Piva, defendeu a música “Eu”, de autoria de Jean Melgar. Fez show na Parada do Orgulho Gay , participou do show VaLente, de Valéria Barcellos no Teatro Renascença, em Porto Alegre no ano de 2020. Paralelamente, sempre cantou em bares, pubs e cafés, além de formaturas, eventos particulares e ou abertos, em parques, praças e prefeituras.
SOBRE Jorginho
Jorginho Dominguez é cantor, compositor, arranjador, professor de canto, violão e cavaco, criador e produtor de jingles. Nascido no Rio de Janeiro, mas vindo na infância para Porto Alegre, se considera gaúcho, com 49 anos de carreira e sendo boa parte dela dos anos 80, 90 e inicio de 2000, tocando em bares e famosas casas noturnas da capital. Já acompanhou Gonzaguinha, Alcione, Pery Ribeiro entre tantos. Também já acompanhou a colega e amiga Ilse Lampert. Inspirou muitos músicos de gerações posteriores e para quem frequentou a casa noturna Chips, quando tinha música ao vivo, certamente lembra da voz e carisma do Jorginho. Suas canções também não podem faltar no set list, como por exemplo a do apaixonado “Seu Mané” entre o seu repertório infindável de barzinho.Atualmente ele está morando em Tramandaí, compondo, produzindo jingles e dando aula, mas volta para os bares assim que a pandemia passar.
SOBRE Giovanni
Músico percussionista há 42 anos, começou sua carreira com o compositor Túlio Piva. Participou dos regionais de chorinho Vibrações e Theatro São Pedro, acompanhando nomes do Choro ao Samba como Moreira da Silva, Jards Macalé, Déo Rian, Altamiro Carrilho, Ademilde Fonseca e Jamelão.
Integrante do Geraldo Flach Quarteto pianista gaúcho, acompanhou nomes de expressão nacional como Ivan Lins, Leila Pinheiro, Roberto Menescal, participou também no quarteto do acordeonista Luís Carlos Borges tendo oportunidade de tocar ao lado de Dominguinhos, Sivuca, Tarrago Ros Raulito Barbosa entre outros. Sua atividade o tem levado a participar de várias formações musicais, inclusive com Orquestras Sinfônica (OSPA) e de Câmara Teatro São Pedro(OCTHSP), ULBRA, UNISINOS e gravações de cd´s bem como trilhas para teatro e audiovisuais incluindo curtas gaúchos apresentados na RBS TV.
Recebeu indicação para o Prêmio Açorianos de Música como melhor instrumentista MPB 1994, 1996 , 1997 e 2016. Prêmio de melhor instrumentista em vários festivais entre eles Moenda da Canção de Santo Antônio da Patrulha, Festival Canto da Lagoa 2006 na cidade de Encantado e festival de chorinho de Porto Alegre. Participou de importantes festivais internacionais como o o Free Jazz Festival edição Porto Alegre, Festival Latino Americano de Cosquín-Códoba/Argentina, do Brahma Beer Festival em Sanary Sur Mer – França, Festival de La Tonada em Tunuyan Mendoza Argentina, XVII Festival de jazz em Lima- Peru, Fórum Social mundial em Porto Alegre acompanhado vários artistas entre eles a cantora equatoriana Carmem Gonzales, participou do festival Beatles Weekend 2018 em Liverpool UK.
Participou como professor de percussão do projeto “Ouviravida” criado pela Ospa para crianças carentes da cidade de Gravataí. Atualmente trabalha com Nei Lisboa , Nelson Coelho de Castro , EL TRIO com Leonardo e Claudio Sander , Shana Muller “cantos de America” , Marcelo Delacroix , Gelson Oliveira entre outros.
O seu registro na percussão esta em mais de 700 cds , com destaque em participações internacionais como em 2018 no cd do saxofonista suíço Wege Wuethrich, um trabalho peculiar pois a formação foi saxes e clarinete, violão de 7 cordas e pandeiro, assim como no cd grupo argentino La Chicana e 4 Vientos , pelo Uruguai com Hugo Fatoruso no cd do baixista Gerardo Alonso.
Informações para a imprensa:
Luciane Leal
Fotos: Gerson Roldo, Rar e Acervo