André Barcinski – O Ben Para Todo Mal


Parto Musicado, Nome Dos Filhos Inspirados Em Ídolos E Zé Do Caixão

André Barcinski é um dos papas do jornalismo cultural no Brasil. Seus textos, principalmente ligados à música, são referência até hoje no meio.

Além de ter colaborado para veículos de imprensa como a extinta revista Bizz e o jornal Folha de São Paulo, também escreveu livros. Entre eles, o cultuado “Barulho” – no qual entrevistou grandes nomes do rock estadunidense nos anos 90, como Joey Ramone, Jello Biafra (Dead Kennedys) e integrantes do Nirvana, Red Hot Chili Peppers, The Cramps e Ministry – e as biografia de João Gordo (vocalista do Ratos de Porão) e de Zé do Caixão (que virou documentário). Não bastasse, ainda trabalhou com direção de cinema, fotografia e foi dono de casa de noturna. Neste papo, o pai da Nina e do Noel nos conta sobre a inspiração para o nome dos filhos, a trilha sonora pensada para o nascimento da primogênita, a relação fraternal com José Mojica Marins, como as audições das crianças impactam suas listas nos players digitais e o que pensa para o futuro da música.

Este episódio faz parte da temporada “se criando no isolamento”, em que realizamos bate-papos remotamente com os entrevistados em razão das restrições impostas pela pandemia no novo coronavírus. O nome é assim mesmo, com grafia fora do padrão – como nossa ideia de parentalidade – trocando a ênclise, que seria o correto, pela próclise. A expressão “se criando” é uma gíria comum no Rio Grande do Sul e significa, grosso modo, “se desenvolvendo”, “nascendo”.

Apresentação e roteiro: Homero Pivotto Jr.
Direção e edição: Sérgio Caldas.
Trilha de abertura: Velha Estrada, da banda Super Simples.


Sobre o Ben para todo Mal

Filhos só fazem bem. Até para os maus – ou tidos como tal. Além disso, são um alento para todos os males. Dão trabalho, vá lá, mas são nosso bem mais precioso.

E o Homero, jornalista e pai do Ben, (com)provou isso desde que o guri nasceu. Aí, resolveu conversar com figuras que o cidadão de bem considera malvadas para mostrar a influência que uma criança exerce na vida dessa turma “maligna”.

Então, idealizou “O Ben para todo mal” (assim mesmo, com “n”, para homenagear o filhote), série de entrevistas com criaturas fora dos padrões convencionais da família brasileira. A ideia é conversar com rockeiros – do mainstream ao underground – e gente que não se apega às convenções de pai & mãe tradicionais.

Quem ajuda nessa criação é o produtor e editor de vídeos Sérgio Caldas, da Subverse Filmes, que já tem extenso currículo com produções audiovisuais ligadas à música. É ele o responsável por conceber o projeto na tela.

Além de um canal no YouTube, a iniciativa ganhou espaço no canal Music Box Brazil – que está na grade de programação das maiores operadoras de TV a cabo do país e é o segundo maior canal de música do país (sendo o primeiro de conteúdo nacional). As exibições são semanais e podem sofrer alterações conforme a programação da emissora.

YouTube: https://www.youtube.com/OBenparatodomal
Facebook: https://www.facebook.com/obenparatodomal
Instagram: https://www.instagram.com/obenparatodomal/
Spotify: https://open.spotify.com/show/1dlQqjkFHEBy4u01RgVBbL



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